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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

30
Nov16

Seguindo em frente

Carolina Cruz

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Todas as boas sensações estão presentes na tua vida, basta procurá-las no sítio certo.
Já pensaste que podes preocupar-te demais com o que não tem valor até mesmo com quem não merece?
Experimenta tomar um pouco de felicidade da vida, beber um copo com os amigos, segredar-lhes ao ouvido, rir até não poder mais, marcar momentos para a eternidade, tudo isso são boas causas para seguir em frente.
Seguindo em frente conseguirás encontrar quem te deseja tal e qual quanto tu, que te amará como jamais alguém te amou e então aí, aí perceberás o que te completa e quem realmente és, sentirás a vida na palma das mãos!

 

{Fotografia do filme "Love, Rosie"}

30
Nov16

[Completas-me] Com a Liz

Carolina Cruz

Hoje trago comigo, para uma escrita a duas mãos, a simpática Liz. Se não sabem quem é a Liz, acho que deviam tratar disso, porque é um amorzinho, das pessoas mais simpáticas que eu conheço pela blogosfera. Tratem de espreitar o seu cantinho "find equilibrium".
Quanto à história que nos apresenta é mesmo a sua forma de ser - doce - vamos conhecer? 'Bora lá então!

 

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"Hoje a cidade estava movimentada. Era dia de mercado pelas ruas e avenidas até ao final da noite. A minha rotina não tinha mudado muito, acordo, corro para o banho e tirei do guarda-roupa um vestido branco com florzinhas azuis, tomo o meu belíssimo pequeno-almoço de domingo e coloco Etta James no aparelho.
Não sei porquê, hoje em especial sentia-me bem. A minha alma estava fresca, o cabelo leve e apetecia-me abraçar o mundo. Estava indecisa o que iria fazer hoje. Arrumei a mala, coloquei a máquina fotográfica na mala, iPod e os fones. Telefonei a uma amiga e ainda demorou a atender. Só apenas à terceira tentativa reforcei que estava a precisar de sair de casa e divertir-me com ela.  
Fomos ao jardim secreto perto do rio, apanhamos rãs e vimos as libélulas a pousar nos arbustos. Saquei logo a máquina fotográfica e deixei a imaginação fluir. O sorriso e a boa disposição da minha amiga é contagiante, colocou ideias divertidas, nela, em mim, no espaço onde nos encontramos. A sensação desta companhia é tornar os momentos inesquecíveis, saber que nunca estamos e nem podemos nos sentir sozinhos na vida
O almoço foi delicioso, as fantásticas sanduiches, o sumo natural de manga e maracujá e o cheesecake de framboesa estava genial. Nunca saboreei desta maneira, cada toque amargo, doce, salgado e consistente de uma trinca. Vi o tempo passar fugazmente e a minha amiga teve que me abandonar e com muita pena minha, fui ao mercado sozinha.
Direcionei-me para os CD’s e livros. Estava pouca gente naquela banca, embora achasse estranho, podia estar a descobrir novos e antigos artigos à vontade. Os preços eram convidativos e Beatles estavam a olhar para mim. Num movimento rápido, virei-me para ir pagar e vejo um homem alto, moreno, vestido de branco e ganga e veio contra mim. As clavículas era familiares, a estrutura do rosto e o olhar. Reencontrei um amor perdido.
Cumprimentou-me, e eu envergonhada retribui com um beijo na cara. Foi o beijo mais singular que já lhe dei, as bocas já se encontraram mas não vejo voltar a acontecer. Insistiu em saber como estava, ofereceu-me o CD e um convite para um café. Já desesperava por um café mas com ele, não sabia como me sentir.
As pernas tremiam, estava ansiosa e gaguejava nas palavras. Ele punha-me nervosa, depois de um ano desencontrado. Nunca mais o procurei. Abandonou-me com um bilhete, fiquei magoada e houve alturas que me revoltava com os meus pensamentos. Não sabia o porquê mas também não tencionava tocar no assunto. A conversa estava simpática e não queria estragar tudo. Acabou o mestrado recentemente em Economia e Administração de Empresas, mudou de cidade, tem um novo projeto que ainda não quis contar e encontrava-se numas mini férias.
Já estava a anoitecer e as luzes pequeninas e brancas iluminaram o mercado, pareciam estrelas maiores que se encontravam por cima de nós, como um céu mais próximo. Caminhávamos enquanto conversávamos e eu gostei disso, fez-me recordar os momentos que vivemos juntos. Ele pára, coloca-se à minha frente, e eu bem mais pequena que ele, olhava para os olhos dele..."

 

E não resistimos de novo, um ao outro, como da primeira vez. Os seus ombros largos abraçavam o meu pequeno e esguio tronco. Abraçá-lo foi respirar os velhos tempos e beijá-lo foi acreditar que todos nós podemos perdoar o nosso passado.
- Desculpa. – Disse-lhe.
Ele sorriu.
- Não precisas de te desculpar. Eu também o quis. Posso ter tido muitos problemas naquela altura, posso ter sido uma besta, posso não ter querido ter-te desta forma, esquivei-me aos sentimentos mais sérios e feri os teus. Mas movi mundos e fundos para te reencontrar, aquele encontrão foi uma desculpa para te voltar a ter nos meus braços. Danças?
- Aqui, na rua? 
- Porque não? Esqueceste-te como olhávamos o céu e imaginávamos todas as estrelas como se fossem o brilhar de uma pista?

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- Como memória dos velhos tempos… Aceito. – E sorri. O meu sorriso reviveu tudo de outrora, como se eu tivesse entrado numa máquina do tempo.
Encostei a minha cara ao seu ombro e uma lágrima escorreu-me pelo rosto. Não contive emocionar-me, mesmo sem querer, mesmo sem saber como, aceitei-o de volta, ele colou todos os pedacinhos partidos do meu coração.
Ambos errámos, fomos incorretos um com o outro, mas hoje, hoje se tornou certo e certeza. Não havia tempo, não havia memória, não havia mundo lá fora. Apenas o nosso, apenas nós dois, de novo, um com o outro, um para outro.
Ficámos em silêncio, como se esse silêncio dissesse tudo.
- É acreditável como sempre soube que eras a mulher da minha vida. – Disse ele, por fim, pude olhá-lo nos olhos, nos seus olhos que também choravam, esses olhos que perdoei por amar tanto. – Eu cresci, hoje sei tomar conta das minhas responsabilidades. Saberei tomar conta desse sorriso também.
Olhei para a minha vida de trás para a frente, olhei para aquela manhã de sorriso posto ao acordar, decerto era o meu coração a imaginar este fim de dia, esta história de amor, este começo de uma nova etapa.
E sim, esqueçam essa parte do “viveram felizes para sempre”, porque histórias de amor verdadeiro nunca terminam.

29
Nov16

[O teu olhar] Será que és capaz?

Carolina Cruz

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Pus as tristezas de lado, decidi começar a correr, tornou-se paixão, amor, dependência, energia para sobreviver.
A correr visto a capa e torno-me o herói que sempre sonhei ser em pequeno.
Olho a paisagem. Aprendi a gostar das pequenas coisas da vida, contentando-me com toda a sua beleza. Isso basta-me.
Como a natureza é bonita, sinto-me parte dela, sinto-me de cara lavada, de alma leve. Agradeço a Deus por mais uma vitória, e se não for o caso, agradeço mais uma luta que me levou mais além.
Não quero parar, se parar morro, quero ir até ao fim do meu fim, este ainda não é o meu limite, não é a minha meta, a verdadeira meta não me interessa se for apenas para atravessar, eu quero ver nela um ideal.
Este é o meu sonho e sendo assim ninguém me pode parar, se quiseres fazê-lo só tens de me conseguir apanhar, será que és capaz?

 

 

 

[fotografia da autoria de André Carvalho]

28
Nov16

Pudesse o mundo ser feito de amor.

Carolina Cruz

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Realmente o amor pode ser tudo, liberta-nos de tudo o que possa causar desconforto. No entanto, também pode ser dor, chatear, fazer ciúmes, fazer sentir que a vida está nas nossas mãos.
Na verdade o amor pode ser tantas outras coisas de tão variadas maneiras e com tão variadas pessoas: pais, amigos, companheiros, avós ou até, incrivelmente, por alguém que nem conheces mas querias conhecer.
O que sentes quando dás um abraço apertado? É conforto, é amor que grita baixinho, escondido. A amizade é amor. Quanto não sabe bem abraçar a nossa mãe que nos conforta quando o amor é a palavra dor? Dá-nos amor que compensa, que se conserva pela eternidade, é amor imortal, ou pelo menos devia sê-lo. Existem amores que não o são e trocam-nos as voltas ao destino e vestem a pele de qualquer outro sentimento até outro chegar.
Amar é ser-se fiel, leal, seja com quem for. O amor que sentimos pelo namorado é aquele que nos faz sonhar, que nos faz agarrar a vida e lutar por um futuro a seu lado.
Amar um irmão é ter medo de crescer e ao mesmo tempo ter o sonho de acompanhar uma vida construindo a sua.
Amar os amigos é dizer-se arriscado, procurando todos os dias a aventura de ser capaz de ser um ser próprio e viver partilhando.
Amar os avós é partilhar histórias e conviver com respeito assim como amar os nossos pais é saber que também já tiveram a nossa idade.
O amor é tanta coisa mas a verdade é que nos une, se o mundo se construísse nesta base os sorrisos eram bem maiores.
Pudesse o mundo ser feito de amor. 

27
Nov16

A amizade é um amor que não morre

Carolina Cruz

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Eu sou assim, uma estrela, uma alma que se cruza no teu caminho, espelhada na água do teu mar profundo, entro na cor rasgada do teu olhar.
Sento-me ao fundo da escada, olho o redor, sinto-me tão calma, sinto-me muito melhor, cruzo os braços e revivo tudo outra vez exatamente como no começo.
Sinto o teu perfume, sorrio, envergonhada. Não sou demente, apenas sinto que cresci quando consegui construir de novo a expressão do teu olhar mais profundo, a tua esperança não morreu em mim.
Sou a palavra amiga com quem podes contar sempre, independentemente de tudo o que possa acontecer com o nosso amor, estarei aqui sempre, a teu lado e com grande orgulho.
Não finjo ser quem não sou, não minto nem omito, sou eu, encontrar-me-ás se olhares bem fundo, porque sou aquela que olha e sente que ninguém te amará como eu, porque a amizade é um amor que não morre.

 

Fotografia do filme "The Last Song"

26
Nov16

[Ficção] Eu escolho ficar

Carolina Cruz

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Sento-me, as lágrimas permanecem aqui, fechadas, comigo, porque tal como elas eu permaneço e assim hei-de ficar.
A dor ainda é a mesma, o sentimento vai devagarinho tocando-me no meu ponto mais fraco: a saudade.
Hás-de voltar e a dor ainda permanece na esperança de se transformar na felicidade por apenas um abraço.
Voltaste e os braços que me apertaram naquele dia não eram os mesmos, não os senti.
Química ou desenlace? Palavras que não fazem sentido. Não há guerra que não termine, o meu coração está feito numa batalha e a cabeça ainda luta.
Sou aquela que enfrenta o problema com jeito de ironia, com um sorriso.
" - Que escolhes tu? "
" - Eu? Escolho ficar. "

25
Nov16

[Por aí] Follow Friday no blog da "Simple Girl"

Carolina Cruz

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Sempre achei especial que o facto de escrever me deixasse tão completa, tão feliz, motivada para o que desse e viesse. Escrever sempre me ajudou a aceitar e a receber o que a vida tem para me ofercer - o bom, o mau e consigo a aprendizagem. 
Criar um blog foi um desafio, um lugar onde colocar as minhas palavras foi de início o meu objetivo. 
De dia para dia, esse lugar tornou-se um sonho e também uma partilha para os poucos que me seguiam. 
Passaram-se anos (sete) e esses poucos começaram a ser mais, muitos mais e o gosto pela escrita tem vindo igualmente a aumentar, assim como o sonho de lhes dar vida.
O objetivo passou a ser que quem me lesse sentisse que todos erramos, que todos temos dias maus, feridas, mas que ainda assim, ainda há tanto de bom, que a vida sabe como nos compensarmo e nos fazer felizes. Acreditava que podia fazer acreditar, que ao oferecer as minhas palavras a quem as quisesse ler, tornaria o "mundo" num lugar melhor. E o blog passou a ser um desafio maior, meu, com a vossa participação.

Hoje tive mais uma prova viva de que nada do que escrevo é em vão. Que valeu (e vale) a pena todo este crescimento, todo este tempo que dedico às minhas palavras, que dedico a quem me lê, a quem também me escreve e escreve comigo.

A "Simple Girl", essa querida blogger que usa da simplicidade a sua forma de olhar o mundo e de escrever, dedicou-me hoje, o seu "Follow Friday" (o seu primeiro), fazendo-me sorrir até às lágrimas. Fazendo-me entender que, nas pequenas coisas, nós conseguimos tão bem, ajudar e transformar o mundo num lugar melhor.

Vou mencionar algumas das suas palavras, mas prometam-me (por favor!) que passam por lá para lerem a dedicatória completa e, é claro, para visitarem o seu cantinho tão especial.

 

"Não sei porque estou a escrever tanto. Talvez porque adoro a Carolina e aos textos dela. Talvez porque ao ler o que ela escreve consigo arranjar mais força em momentos que estou a perdê-la. Talvez porque as palavras dela me inspiram a ser melhor a cada dia, a lutar pelo que quero, a não desistir quando é o que mais me apetece fazer.
O blog da Carolina é o Gesto, Olhar e Sorriso e é para mim um dos melhores blogs que sigo. Numa altura atarefada da minha vida com trabalhos para a faculdade, era lá que passava uns momentos de pausa a deliciar-me com os seus textos maravihosos. Não era - nem é - uma perda de tempo porque ao ler as palavras dela parece que me acalmo, que volto a ter esperança na vida, que o melhor é não desistir e continuar a tentar."

 

Sinto-me como se me tivesses abraçado, e sabes como eu adoro abraços. Aqui tens o meu também 
Sinto-me grata. 
Um obrigada, é pouco. 

 

25
Nov16

[Cinema] Song of the sea

Carolina Cruz

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Que paz, que magia sentimos ao assistir ao filme “Song of the sea”, um filme de animação que nos fala sobre quanto a vida pode ser mágica se lutarmos a favor de quem nos ama!
Para quem é apaixonado por cinema, aconselho que assistam a esta longa metragem, o seu design é fantástico, a banda sonora é ainda mais incrível, as suas personagens são autenticamente doces. Parece que estamos a abrir um livro de um conto que nos faz viajar e sentir que se pintarmos o nosso mundo de cores felizes então ele mudará e será melhor.
Uma história onde o amor e a paz de espírito aliada ao perdão move marés de sabedoria, uma história que encanta velhos e novos!
Vejam, eu amei!

 

 

24
Nov16

Há uma saudade

Carolina Cruz

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Há uma saudade que volta ao meu rasgar do sorrir.
Voltei a perder tudo e a guardar memórias como quem guarda vaidade de tempos vividos, de marcar a diferença!
Volta a saudade sempre que penso como fui feliz por cada rua da minha alma, em cada cântico de uma balada, de amargura. Embora me sinta triste, sinto-me ainda mais contente por saber que o vivi!
Não... jamais deixarei partir os meus amigos, que comigo criaram os maiores laços e as melhores certezas, que aconteça o que acontecer, venha a distância que vier, estamos sempre juntos, sempre.
Porque há sempre um tempo assim nas nossas vidas, que vem para nos fazer dar valor a tudo aquilo que temos, traz-nos as melhores pessoas para ficarem connosco e envolve-nos na magia que há em acreditar em um para sempre.
Sim, há saudade! Há nostalgia! Por sonhar e lembrar momentos tão passageiros, que marcaram tanto, que de tão rápidos me ofereceram o melhor de mim, por isso há saudade, mas também há esperança que todo esse viver se repita sempre em cada recanto da minha vida!

 

(fotografia do filme "A culpa é das estrelas")

23
Nov16

[O teu olhar] Depois de toda a luta

Carolina Cruz

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Atravessei a areia, não alcancei o que desejava, corri pela água sobre o rio da minha vida.
Meu Deus, tantos obstáculos e adversidades empataram o meu caminho, mas ainda bem que surgiram para eu dar valor na hora em que cheguei à meta.
Se eu tivesse escolhido o caminho mais fácil, sem nenhum desafio ou sem qualquer cascata de medos e frustrações, eu não teria história alguma para contar. De que me serviria chegar à meta por chegar? Se calhar era apenas mais uma vitória que não teria qualquer significado, que passado poucos dias iria esquecer.
O mesmo acontece com os sonhos e com a vida. Custa lutar, custa sofrer, cair, mas levantarmo-nos é o mais importante.
Depois de toda a luta e sofrimento, a vitória é a luz mais feliz do caminho e então aí saberemos agradecer de coração.

 

[Fotografia da autoria de Telma Cardoso]

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