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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

30
Out17

Página de autora

Carolina Cruz

Olá sorrisos.
Não sei se já repararam que houve mudanças com o blog, mas não foi só no look do mesmo. 
Pois é, o acesso à rede social facebook também mudou. E isto porquê?
Porque abri há algum tempo uma página de autora, na qual tenho trabalhado mais e deixado a página de "Gesto, Olhar e Sorriso" um bocado para trás. 
Tendo esta ficado também com menores visualizações e tornando-se um pouco repetitiva, decidi que será a página "Carolina Cruz" que irá abraçar os meus textos daqui para a frente nesta rede social, continuando claro o blog a existir. Porém a página "Gesto, Olhar e Sorriso" ficará fechada a partir do próximo ano.

 

Por isso, deixo-vos o convite para quem ainda não conhece e ainda não fez like, para o fazerem em:

http://facebook.com/carolinacruzoficial

Conto contigo? Encontramo-nos lá? 

 

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29
Out17

[Ficção] O meu pior

Carolina Cruz

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É sobre o tempo que escrevo, esse tempo que anda à deriva, nesse balançar do passado que não regressa.
Há horas em que sumo, parto deste mundo, desta Terra que me abraça e faço expedição a outro universo. Não me sinto ser merecedor para pisar este chão que também tu pisas. É como se me doesse a alma por já não te pertencer, é como se a minha existência já não fizesse sentido.
Fui o barco naufragado no teu porto, fui a maré dos teus sonhos e deixei-os morrer. 
Não há direito, eu não mereço sequer que existas como memória, fui uma marca na tua história que deverias apagar para sempre. Errei, redondamente, tenho noção disso.
Fui hipócrita, pouco generoso e nada humilde, revoltei-me com o que me rodeava e levei-te comigo. Fui mau, presunçoso e perdi o que de melhor encontrei na vida: tu.
Tu que compreendias tudo aquilo que sentia, tudo aquilo que não sabia dizer. Eu disse-te e não menti que não fui feito para amar, ainda que tu me tenhas ensinado. Mas será o amor algo que se ensine? Ou se sente e pronto?
Só sei que agora, depois de querer morrer e renascer de novo é que aprendi que o amor é esta dor da ausência, é este querer o teu bem, é saber que estás melhor sem aquilo que te dei do pior de mim, é saber que te quero ver feliz mesmo ao lado de outro alguém se isso te tornar completa, é aceitar que os nossos caminhos se separaram porque eu errei, e amar também é isso: aceitar que errei. Pôr um ponto final à corda do relógio que nunca mais deixa de regressar àquilo que fomos e por fim, deixámos de ser. 
Amar é lamentar, é pedir desculpa, ainda que não seja aceite.
Amar é também aceitar e seguir em frente.

24
Out17

[Cinema] Gifted

Carolina Cruz

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"Gifted" é um filme maravilhoso, com a presença sempre simpática e emocionante de Chris Evans e com a talentosa McKenna Grace.
Embora a história pareça um pouco massuda ao início, a verdade é que se torna apaixonante e o mais importante é que  conclui com uma mensagem bonita e fundamental para lembrarmos no nosso dia-a-dia.
Mary, é uma menina prodígio, sobredotada, que vive com Frank, até ao dia em que a sua mãe compete pela custódia da neta.
Porém, Mary sabe muito bem o que quer, mas será que isso pesa alguma coisa perante a justiça? Porque quererá a sua avó depois de 6 anos, a sua custódia?
Os adultos gostam de complicar e embora Mary tenha uma mente brilhante e, mesmo pensando como um adulto, ela não deve ser jogada como uma fonte ou trunfo, não deve ser sobrevalorizada ou trabalhar. Criança é criança, deve brincar, sujar-se, apaixonar-se pela vida, fazer amizades... quem terá isso em consideração?
Vejam, sobretudo os pais e educadores, pois é um filme que todos deveríamos explorar e refletir. 

 

 

23
Out17

[Séries] This is Us

Carolina Cruz

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Eu que dizia que nunca veria séries que ainda não tivessem fim anunciado ou brevemente, caí na esparrela de me apaixonar por “This is Us”.
Apaixonar é mesmo esse o termo. Terminei há uns minutos a temporada 1 e não sei como vou aguentar apenas com mais cinco episódios da próxima.
É uma série que nos deixa sempre com a lágrima no canto do olho, e vocês sabem como eu adoro livros, filmes, histórias, séries, que nos deixam a pensar e a refletir. “This is Us” faz-nos exatamente isso: deixa-nos a meditar sobre muitos sentimentos e sentidos – o amor, a morte, o preconceito, as mentiras, as omissões, os erros, as paixões e como o passado mal resolvido nos cobra no presente.
Para quem conhece a série, conhece igualmente a sua sinopse, mas apresento a quem ainda não teve o prazer de a conhecer:
“This is Us” segue um grupo de pessoas únicas e as formas como os seus caminhos se cruzam de forma inesperada. Partilham muita coisa em comum, sobretudo o dia de anos.
É uma história com várias histórias dentro que abordam várias escolhas de vida e de ser.
Entre o passado e o agora, vários temas são abordados de uma forma genial, emocionante e emotiva.
Eu fiquei rendida. Quem ficou também?

 

 

20
Out17

[Ficção] Sorrio

Carolina Cruz

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Sorrio. Mordo o lábio. Sorrio novamente. Mordo de novo o lábio.
Olho-te nos olhos e simplesmente não sei o que dizer.
Adoro-te, sabes?
Mas as palavras não me saem da boca, digo o contrário do que diria, e rio-me de nervoso. Embrulho frases, sou um gago idiota.
Bloqueio quando te olho, não sei dizer nada, só sei sorrir perante o teu sorriso.
Adoro o teu sorriso, sabias?
Já que não consigo falar-te, escrevo-te, sou melhor a falar como escritor, poeta, só no papel consigo ter o dom da palavra. Aqui é tudo mais fácil, liberto-me, consigo ser o homem que querias. Ou já sou?
Desculpa o meu ar atabalhoado, a minha timidez tamanha, mas eu sou assim. Fazer o quê?
Gostas de mim assim?
Se sim, sou teu, por inteiro.
Adoro-te, já o disse?
Sim, adoro-te.

19
Out17

[Ficção] Gosto sim.

Carolina Cruz

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Posso amar-te?
Por favor, deixa-me, nem que seja no meu segredo mais intimo. Não quero muito, só quero que saibas o meu nome, que lhe dês valor, que me dês a mão, nem que seja apenas com o coração. É o que fazem os amigos. Certo?
Admiro-te, admiro-te de coração, pudesse eu arranjar palavras que descrevessem o tão puro sentimento que me invade.
És especial e é tão simples gostar de ti, apenas quando te abraço com o olhar.
Dizem que os olhos são o espelho da alma, por isso sente-te abraçado por completo.
Não sei, sinceramente, o que sinto, porque o sinto, mas gosto de o sentir, gosto do sorriso que provocas em mim. Gosto de gostar do sorriso que provocas em mim. Gosto de gostar de ti, mesmo que não saibas o meu nome, ainda que não conheças quem sou, os meus sonhos.
Gosto simplesmente.
E gostar é bom, não é? Gosto de ti, gosto sim.

14
Out17

De coração

Carolina Cruz

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Permitam-me que escreva sobre nós. Nunca o fiz, sinto essa necessidade.
Três amigas, três personalidades diferentes, três diferentes percursos de vida, três diferentes formas de olhar o mundo.
Nunca essas diferenças de ser, de estar ou de distância se impuseram no nosso caminho, nada disso, muito pelo contrário, é ela que nos torna mais especiais. 
Com a distância e com o tempo, a nossa amizade adensou-se e a alegria que brota em cada encontro torna tudo (ainda mais) mágico.
Especial é aquilo que nos une, somos uma família além da própria família. Sinto que o que nos une é inteiramente de coração.
As conversas, os segredos, o à-vontade, a partilha, a emoção, é algo que dou valor, sei que damos todas, e é isso que nos liga, num elo para toda a vida.
Permitam-me que sonhe e que diga que quero que seja para sempre assim, até sermos velhinhas. Pode ser?
Porque o amor mais bonito e infinito é o de amizade. 
E eu adoro-vos, de coração.

13
Out17

[Ficção] Sem fim

Carolina Cruz

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Estou aqui. Vens receber-me?
Estou aqui, meu amor.
Estou de volta, ao refúgio da nossa memória.
Vamos aproveitar o tempo perdido.
Desculpa, meu amor, estou aqui.
Consigo lembrar-me de quem és, de quem somos. Por momentos, esta maldita doença não me consome, consigo recordar-me de quem sou.
Vamos aproveitar que estou viva, é tão bom estar na minha pele, sentir-me, sentir-te, sem que sejas um estranho para mim. 
Vem, que o agora é o maior presente que temos.
Vem, meu amor. Que eu não conheço o amanhã.
Vem, meu amor.
Vem, que eu estou aqui,
Sou eu, ainda te amo como o passado que não consigo recordar mas onde regresso tantas vezes.
Amo-te, ainda que o tempo se esgote, amo-te ainda que o Alzheimer me desfaça em mil pedaços do que não sou.
Amo-te, sempre, ainda que não me recorde disso, todos os dias da minha vida.
Amo-te, pelo amor maior que tens por mim.
Amo-te, por tudo.
Amo-te, sem fim.
Até ao fim.

 

 
05
Out17

[Séries] Gossip Girl

Carolina Cruz

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O que fica depois de todas as discussões? O amor.

Quem fica do nosso lado depois de falarem mal de nós? Aqueles que nos amam.
O que nos salva da hipocrisia e maldade do mundo? A amizade.
Foi este pensamento e esta lição que trouxe da série “Gossip Girl”, de 2007. 
Uma série de drama adolescente, que é passada em Manhattan, New York e retrata a história dos jovens estudantes das mais prestigiadas escolas de Upper East Side, onde é criado um site intitulado Gossip Girl (que narra a história) e sabe tudo sobre eles. 
A personagem principal é Serena (a vitima principal de Gossip Girl) que regressa após uns tempos fora, mas o que fez esta rapariga partir? Por que é que é rejeitada pela melhor amiga? Por que é falada por todos?
É aqui, neste ponto da história, que começa esta série de seis temporadas. À qual, sem estar à espera, me rendi completamente. 
Primeiramente, comecei por me render à simplicidade de Dan Humpfrey, que se encontrava à parte de todo o luxo e de todas as mentiras. A sua humildade e o seu amor fez com que me apaixonasse pela série. 
Mais tarde, rendi-me à personagem de Chuck Bass e ao papel fantástico e tão genuinamente bem interpretado por Ed Westwick. 
Depois a série aproximou-me verdadeiramente de todas as personagens e é impossível fugir ao suspense e enredo que cada episódio traz consigo. 
Tenho a certeza que quem gosta de um bom romance, de uma história de suspense e vingança, vai gostar, sem dúvida alguma, desta série.
Mais não posso revelar. 
Vejam e criem a vossa opinião.
 

 

 

 
04
Out17

Sê.

Carolina Cruz

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Sê autêntico. Sê tu, sem máscaras, sem filtros. Sê para que te sintas bem contigo mesmo.
Dá, sem pedir nada em troca.
Dá(-te) de coração. Porque dar nem sempre significa receber. Dá porque te sentes bem com isso. Dá porque amas, porque queres ver alguém feliz. Não hesites. Faz de coração.
E não esperes nunca que façam o mesmo por ti, podes cair no erro das expectativas e por essa ordem saires magoado.
Não esperes dos outros tudo de bom, tudo o que dás, eles também têm defeitos, os outros também erram, também têm esse direito, tu tens, certo?
Ora por tempo, por indisponibilidade, às vezes magoamos sem dar conta ou atenção, isso não significa que não gostemos de alguém.
Por isso, sê autêntico.
Vive de coração e dá o melhor de ti, a quem tu sentes que vale a pena, porque o que surge, sem expectativas e com surpresa, traz-nos mais felicidade.
Sê, autêntico.
Sê, de coração. 

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