As asas que me fazem voar (8)
O sol nascera, a madrugada terminara, ele tinha de partir e eu também.
- Vem comigo, vou estar em Coimbra na próxima semana!
Abanei a cabeça, ia começar o meu estágio dali a uma semana. Não podia fazer noitadas. Tinha de me concentrar ou chumbava e perdia tudo aquilo que sonhara ser.
Ele assentiu e não ficou bravo, não me prendeu. O que tínhamos era especial, mas não, de todo, sério. Eu tinha a minha vida, ele tinha a dele, iriamo-nos voltar a encontrar, até porque nenhum de nós ficou indiferente e os nossos números estavam gravados na agenda um do outro, os nossos sorrisos no coração.
(continua...)