16
Fev15
Avô.
Carolina Cruz
Ele sentou-se junto de mim e contou as mais belas histórias, da sua vida, do seu saber e também de seu amor.
Sei que me contaria muitas mais se permanecesse por aqui, mas não vale a pena a chorar, sei que onde quer que esteja está a contar e a inventar outras histórias, feitas de brincar, como era seu feito, de brincadeira e ternura.
Sei que ainda o prendo num abraço e num pedido de desculpas por não o ouvir mais vezes, mas sei que por mais dor que eu tenha, ele sorri-me e sabe quanto nos amamos mutuamente e quanto também a saudade nos abraça.
Não quero pedir que volte, seria egoísta pois sei que está bem, sei que olha por mim, porque eu continuo a lembrar as suas histórias, contadas junto ao rio, junto à saudade e à vida.
Sei que ainda o prendo num abraço e num pedido de desculpas por não o ouvir mais vezes, mas sei que por mais dor que eu tenha, ele sorri-me e sabe quanto nos amamos mutuamente e quanto também a saudade nos abraça.
Não quero pedir que volte, seria egoísta pois sei que está bem, sei que olha por mim, porque eu continuo a lembrar as suas histórias, contadas junto ao rio, junto à saudade e à vida.
(Fonte da imagem: http://cleofas.com.br/)