[Resenha Literária] Principezinho
É triste, não quando deixamos de ser crianças, ou nos tornamos adultos, triste é quando deixamos de sonhar, de lembrar, de ter criatividade, imaginação, de viver a juventude que há em nós.
Construímos um stress em volta das nossas próprias fatalidades, sim aquelas que nós próprios criamos, sem ver o que está para além das estrelas, o que mais faz sentido na vida: as pequenas coisas que ela nos pode oferecer.
O quê por exemplo? É tão simples, basta pensar naquilo que nos faz felizes: o amor, a amizade, os sonhos, quantas vezes não nos perdemos disso quando nos devíamos perder nelas?
A vida vale a pena quando deixamos que o coração sonhe, que cative outra alma, sem receios, sem medos, sem rodeios, o que nos é fiel e nosso viverá para sempre na nossa essência, basta simplesmente não esquecer…
Vivamos a vida com um olhar de criança, com a magia secreta de um sorriso nos lábios, senão tornar-nos-emos presunçosos, arrogantes, sábios que de sabedoria não teremos nenhuma, se não soubermos cativares a nossa rosa, o nosso amor, o que temos de mais valioso: a vida. E se chorarmos, se sofrermos, então o melhor é sorrir porque nos deixámos cativar, porque valeu a pena… se aos olhos dos outros não se revê, se o mundo não vê o que sentimos, basta explicar-lhe que o “essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração”.
É assim que caracterizo o fabuloso livro de “O Principezinho”.