Para toda a vida
Vem devagarinho, bem devagarinho, com esse sorriso que me mata de desejo. Vem, abraçar-me, matar todas as saudades que eu tinha tuas.
O meu corpo há muito que não se encontrava com o teu, a sede de viver em ti é cada vez maior, o desejo afasta-me da realidade, já só anseio momentos de ficção, como no cinema, como que uma atração fatal.
Deixas-me louca, não por esse anseio total de mera paixão, mas por todo o amor que em ti nasce quando os teus olhos me olham de verdade, quando as tuas mãos me tocam com sentido. Deixas-me louca, não quando me despes a roupa, mas quando me conheces debaixo da minha própria pele e me curas esta minha alma nua.
Tu não és um qualquer, não és igual a todos os outros, a tua temperatura permanece no meu corpo para sempre, exatamente pela forma como me amas, como tornas tudo no melhor que a vida me pode dar. Contigo aprendi que cada momento nosso é já, por si só, um puro prazer, e os nossos corpos unidos e a sua vibração é um complemento dessa forma de viver tão esplêndida.
Contigo aprendi que amar é muito mais que a palavra ou o sentido e que o sexo é apenas e só mais uma razão para dizer que te amo com todas as minhas forças, e de corpo inteiro. Pois, amar-te é querer-te, independentemente de tudo e, para toda a vida.