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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

05
Fev19

[Resenha Literária] Rafael, fé, amor e esperança

Carolina Cruz

 

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A terceira leitura do ano é muito especial, por milhares de razões.
Este livro é uma biografia de Rafael Ramos, escrita por Rui Miguel Saraiva.
Falar deste livro é muito fácil e, na verdade, muito difícil, pois todas as palavras são poucas para definir a força deste tão grande ser humano.
O Rafael nasceu sem pernas, apenas com um braço e desengane-se quem pensa que ele se resignou à sua condição, pelo contrário, é um homem com "H grande" e que desafia constantemente todas as suas adversidades.
É claro que teve os seus momentos menos doces e mais cruéis, mas "lutar" e "viver" são os seus nomes do meio e é por isso que, para todos nós, o Rafael é uma verdadeira inspiração. Ele joga futebol, ele faz surf, ele ama, ama a vida inteiramente, tendo sempre presente um sorriso!
Este livro, para quem não conhece o Rafael, é um verdadeiro "abre olhos", pois tantas vezes dizemos "não consigo", "sou tão triste" e o Rafael mostra-nos que tudo é possível, que basta sorrir para a vida. Para quem o conhece apenas fundamenta mais a essência da sua resiliência, uma vez que o Rafael é daquelas pessoas que são uma lufada de ar fresco na nossa vida e por quem temos orgulho de chamá-lo de amigo!
Parabéns Rafael, todo o sucesso do mundo, como tu tanto mereces!
Leiam, vale (muiiiito) a pena! 

03
Fev19

[Resenha literária] O lugar onde as ondas nascem - Carla Ramalho

Carolina Cruz

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E é isto: continuo rendida às publicações da CoolBooks! Por isso, hoje venho-vos falar da minha segunda leitura do ano: "O lugar onde as ondas nascem", da autora Carla Ramalho.
Já tinha lido "Pelas ruas de uma cidade sem nome", um romance bonito e desafiante, cheio de suspense.
Este livro não lhe fica atrás, tem uma história original, um romance dramático e misterioso que nos faz querer saber mais e mais e no fim, ainda continuamos com água na boca.
A história deste livro passa-se numa ilha incomum, com demasiados mistérios e mortes estranhas.
O protagonista é um médico (Vicente) que desembarca naquele lugar para exercer a sua profissão, mas o que descobre vai muito além daquilo que devia saber e as consequências estão à vista de todos... Quais serão?
Mais um bom livro da "CoolBooks" que aconselho vivamente!

08
Dez17

[Cinema] O fim da inocência

Carolina Cruz

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"O fim da inocência" é um filme de Joaquim Leitão, baseado no livro com o mesmo nome, da autoria de Francisco Salgueiro. 
É aqui que começa a minha primeira crítica na frase "baseado no livro de..." 
É baseado, sim... mas um pouco (ou ligeiramente) baseado. Porque quem leu o livro sabe do que estou a falar. 
Não quero com isto dizer que o filme está péssimo, não... nada disso! Porém, quem conhece a verdadeira história da Inês, escrita na primeira pessoa (baseada em factos verídicos), por Francisco Salgueiro, sabe que a Inês não é inicialmente tão inocente como a do filme.
Pode ser a Inês do filme onde a sua primeira vez não é (de todo) um sonho, mas por aí a diante, há muitas falhas em contar, no filme, a verdadeira história real de Inês.
O fim da inocência, tanto o livro como o filme abordam o viver no limite do risco dos jovens portugueses. Falam-nos de Inês, a menina perfeita, filha de gente rica, da linha, mas que de certinha não tem nada, pois vive intensamente num mundo do sexo, alcóol e drogas que os pais nem tão pouco imaginam existir na vida dos filhos. 
E é enquanto, não mãe, mas educadora, que denoto aqui a minha opinião de que enquanto o livro educa no sentido de alertar para o cuidado a ter, por exemplo com as doenças sexualmente transmissiveis ou os efeitos a longo prazo das drogas, o filme parece-me adverter pouco nesse sentido.
O livro adverte muito mais para esse facto e não querendo entrar com spoilers, ao contrário do livro, o final do filme é um pouco ou bastante mais leve do que o final verdadeiro de Inês. 


Mais uma vez não quero com isto dizer que não gostei do filme, mas a certo ponto desliguei-me um pouco do que tinha lido há uns anos e pensei para comigo "estou a assistir a outra história, embora idêntica" e o filme está bom.
Está bom, no sentido que não nos poupa a mostrar a crueza das cenas, começa por chocar, de forma forte e feia, e isso é bom, e também um alerta. 
Tem uma boa caracterização, um bom elenco e descreve de forma pura e dura, a nudez, não só a nudez dos corpos mas a nudez de mente pela qual se caracteriza a maioria (não generalizando é claro) da sociedade e dos nossos jovens de hoje em dia. 

Quero terminar dizendo, para verem o filme, se suscitar interesse da vossa parte, mas muito mais importante que isso, continuo a dizer, é lerem o livro. 

 

 

 

05
Out17

[Séries] Gossip Girl

Carolina Cruz

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O que fica depois de todas as discussões? O amor.

Quem fica do nosso lado depois de falarem mal de nós? Aqueles que nos amam.
O que nos salva da hipocrisia e maldade do mundo? A amizade.
Foi este pensamento e esta lição que trouxe da série “Gossip Girl”, de 2007. 
Uma série de drama adolescente, que é passada em Manhattan, New York e retrata a história dos jovens estudantes das mais prestigiadas escolas de Upper East Side, onde é criado um site intitulado Gossip Girl (que narra a história) e sabe tudo sobre eles. 
A personagem principal é Serena (a vitima principal de Gossip Girl) que regressa após uns tempos fora, mas o que fez esta rapariga partir? Por que é que é rejeitada pela melhor amiga? Por que é falada por todos?
É aqui, neste ponto da história, que começa esta série de seis temporadas. À qual, sem estar à espera, me rendi completamente. 
Primeiramente, comecei por me render à simplicidade de Dan Humpfrey, que se encontrava à parte de todo o luxo e de todas as mentiras. A sua humildade e o seu amor fez com que me apaixonasse pela série. 
Mais tarde, rendi-me à personagem de Chuck Bass e ao papel fantástico e tão genuinamente bem interpretado por Ed Westwick. 
Depois a série aproximou-me verdadeiramente de todas as personagens e é impossível fugir ao suspense e enredo que cada episódio traz consigo. 
Tenho a certeza que quem gosta de um bom romance, de uma história de suspense e vingança, vai gostar, sem dúvida alguma, desta série.
Mais não posso revelar. 
Vejam e criem a vossa opinião.
 

 

 

 
25
Ago17

[Por aí] Miguel Araújo na Visão

Carolina Cruz

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Já não é recente a minha admiração por este senhor e quem segue o meu blog sabe-o, é impossível esconder, pois é, na minha opinião, um dos maiores génios da música portuguesa do momento.
Tal como a minha admiração, a sua estreia como colunista na Visão também não é recente. Ainda assim, tinha de fazer este post para dar a conhecer aos mais distraídos este (não novo) dote para a escrita deste homem dos sete ofícios. 
Miguel Araújo após a saída de "Os Azeitonas" (final de 2016), agarrou novos desafios este ano de 2017, começando em Janeiro a escrever para a consagrada Revista "Visão", estreando-se com a crónica intitulada "Pop de trás para a frente lê-se na mesma Pop"
Vários temas são abordados pelo artista, desde a música, a temas mais pessoais como a sua origem, o Porto, famíliacolegas. Falando também de situações diárias do mundo e opiniões próprias e muito pertinentes.
Sem entrar demasiado em pormenor na sua vida pessoal, Miguel dá-se a conhecer um pouco mais. 
Usando uma simplicidade que lhe é tão característica, tem uma escrita atrativa, mas desengane-se quem ache que as suas palavras são simples demais. Nada disso! Leiam todos as hiperligações que fiz!
Araújo tem o dom de contar histórias, como é claramente visivel nas suas músicas e, agora, nas suas publicações de opinião.
Este dom a que me refiro vai muito além do bonito ou do simples facto de escrever. Miguel tem um toque literário especial, palavras maravilhosamente bem escritas e pensamentos tão geniais e tão claros e igualmente complexos, que nos perguntamos (pelo menos eu!) - "como nunca pensei nisto?". 

Espero que seja uma crónica para manter por muitos e longos anos, porque é com grande agrado que a leio e que com com bastante orgulho vos falo dela!

22
Fev17

[O teu olhar] Agradece à natureza

Carolina Cruz

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Eu gosto de perguntar muitas vezes. Juro que gosto de me questionar porque é que o ser humano não poupa a natureza? E é nestes momentos em que me sento e me sinto só eu e o mundo, que penso que perdemos tanto por fazê-lo. Muito mais que julgar que ganhamos, nós sabemos que estamos a perder.
E por isso não ganhamos nada, rigorosamente nada. Estamos a perder a nossa dignidade, o nosso ar puro, a nossa vida.
Os que muito têm, na verdade não têm nada, porque a vida é muito mais que um bolso cheio, é poder sentar-se aqui, ter tempo para respirar e agradecer à natureza pelo seu ar puro, quando o faço sinto que não necessito de nada, que tenho tudo. Agradeço.
Agradecer faz tão bem, sinto que muitas pessoas não o fazem, resignam-se à sua mestria, à sua rotina, àquilo que acham que têm de melhor, que é melhor do que o dos outros.
Sou da opinião, que se a maioria da gente a quem o coração bate, agradecesse, o mundo tornar-se-ia um lugar melhor, as pessoas aprendiam a agradecer o que têm, sem depender do dinheiro que lhes pagam ou lhes devem, seriam mais calmas, mais generosas, e mais pacificas como ensina a natureza, porque se ela se enfurece foi porque o homem não foi de todo simpático para com ela.
Por isso, senta-te, inspira, expira, agradece pelo que tens, à simplicidade da tua natureza e sê feliz, depois o amor nasce, a amizade cresce, e o teu ego também.
É tão simples não é? Agradece.

 

(Fotografia da autoria de Daniela Marinho, autora inspiradora do blog fantástico - "Not my cup of tea")

 

 

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