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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

30
Set16

Dança(mos) ao luar.

Carolina Cruz

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Dançamos ao luar. Sei que esta dança jamais terá um fim.
Olho os teus olhos e o teu sorriso nasce tão radiante quanto o sol de manhã.
Sei que me amas muito mais que tanto, o teu olhar expressa-o, reflete-se e une-se ao meu.
Somos metades que o luar uniu num mar infinito de verdades e certezas!
Ama-me, supera-me e sê feliz comigo, e então eu encontrarei para sempre o conforto para a minha felicidade, onde viverá também a tua. A nossa felicidade.

 

[Fotografia do filme "O diário da nossa paixão"]

28
Set16

[Completas-me] com Vânia de "A duquesa e o gato"

Carolina Cruz

Hoje trago-vos mais um "completas-me"! Confessem lá, já tinham saudades, não já? Também eu! 
Quem nos presenteia com um texto romântico e muito bonito é a nossa querida e simpática Vânia, do blog "A duquesa e o gato" quem consegue resistir a este fantástico blog? E hoje... às suas palavras? Espero que gostem! Aqui vai:

 

"Maria tinha 20 anos. Dona de uns belos e longos cabelos negros e de uns olhos cor de mel. Era tímida mas ao mesmo tempo adorava conhecer pessoas e locais. Tinha saído de uma relação conturbada e quis refugiar-se nos amigos. 
Numa das saídas à noite com o seu grupo, Maria conheceu-o.
Cláudio era moreno, com olhos verdes e lábios finos. Sorria com os olhos e isso encantava-a. 
Foi nessa mesma noite que ele, timidamente, por debaixo da mesa, lhe deu a mão. Trocaram o primeiro beijo quando se despediram nessa mesma noite quente de Primavera.  Maria sentiu pela primeira vez o que realmente eram as ''borboletas na barriga''. Estava apaixonada!
A partir desse dia, Maria e Cláudio nunca mais se largaram... Todos os dias eram diferentes, todos os dias ele a surpreendia. Viveram um conto de fadas durante um ano até que, sem qualquer aviso, Maria recebe uma mensagem de Cláudio. Ele acabara com a relação, dizendo estar apaixonado por outra.
Maria ficou devastada. Soube mais tarde, por amigos, que o seu pai o proibira de namorar com ela por não ser rica.
Durante anos sempre pensou que um dia receberia a sua visita em casa a pedir-lhe perdão ou uma simples mensagem. Tal não aconteceu e Maria decidiu que precisava de seguir em frente. 
Passaram 10 anos e ambos tinham seguido as suas vidas. Encontraram-se numa saída à noite, num bar com karaoke. Os seus olhos cor de mel cruzaram-se mais uma vez com os seus olhos verdes…"

 

todos os dias - paulo sousa.jpg

 

Maria queria correr até ele, era o que dizia o seu coração que há 10 anos não queria mais ninguém, aquela relação marcara-a para sempre, como era possível esquecer?
Era verdade que os seus olhos se tinham cruzado com a mesma intensidade de outrora, que espelhavam o mesmo amor, ou o mesmo encanto que conheceram da primeira vez que se cruzaram.
No entanto, Maria era orgulhosa, Cláudio teimoso. Ela estava mais bonita que há dez anos, os anos pareciam não passar por ela, ele estava calvo, mas igualmente sensual.
Caramba, seria assim tão difícil deixar que o destino acontecesse, agora que ambos não tinham ninguém que condenasse o seu destino?
Alguém tinha de dar o braço a torcer, amores como este, verdadeiro, como o deles, acontecia uma vez na vida, porque é que tinha de ser imperfeito ou impossível?
Maria saiu do bar, lavada em lágrimas, não era assim tão forte para aguentar tal encontro cruzado.
Limpava o rosto, quando começou a tocar “Home” de Simply Red, a música que os ligava a cada segundo de melodia, todos os minutos que viveram pareciam eternos, até mesmo nos anos que viveram afastados. Cláudio queria, naquele segundo, recuperar um por um:

 

“Maria, eu sei que andas por aí. Por favor ouve-me.”

 

Era a sua voz, não mudara nem um timbre que fosse. Maria correra para dentro do bar, como que num ato de desespero.
Os seus olhos voltaram a cruzar-se e tantos segredos queriam contar um ao outro. Ele continuou, sem qualquer receio na voz:

 

“Sei que nenhum louco no seu mais perfeito momento de delírio o faria, mas eu vou fazê-lo, antes que seja tarde demais. Levei dez anos a tentar esquecer-te, não consegui, era o tempo a dizer que o destino ainda faria cruzar nossos caminhos, e eu não posso deixar que nos voltemos a afastar.

Casa comigo. Não aceito um não.”

 

Maria petrificou, chorou como quem abraça o tempo e o abraçou-o como se conhecesse o infinito, o amor não morreu, o amor verdadeiro sempre vence. Hoje, Maria e Cláudio ainda permanecem juntos. Eu acredito no amor para sempre. Eles também.

27
Set16

Enamora-me

Carolina Cruz

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Deixa a minha alma pendurada nessa almofada, meu amor. Enamora-me, enrolando-me de beijos e certezas.
Tudo o que mais quero é deitar-me nos teus braços e perder-me no teu olhar com se nada existisse, esqueço a tempestade que se agita lá fora e abraço-te ao quentinho. 
Deixa-me apenas aqui que o meu mundo cabe no teu olhar, pois atravessa tudo o que vejo através do meu amar.

26
Set16

Será sempre assim

Carolina Cruz

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Estranhamente sinto-me a voltar ao passado, mas é só pura imaginação.
Sinto a minha cabeça pesar e os meus braços a cansarem-se.
Sinto o meu coração bater suavemente à volta de uma recordação.
Elevei-me até ao céu ao som de um refrão, num profundo silêncio.
A alma encobre-me o estado lunático da tua harmonia cintilante.
O silêncio, o silêncio da tua voz é apaixonante.
Fechei os olhos e desesperei
A ver o tempo a passar….
Numa neblina transparente…
E eu sou aquela que ousou sonhar.
Para onde vais? Estás diferente…
Estás aqui…
Sou mais forte que o mundo, mas penso em ti.
Hoje em que tudo era nada, o nada passou a tudo.
As palavras faltam-me, e as lágrimas escorrem-me em serenidade.
Não quis ouvir a verdade,
Nunca quis.
Olha-me e diz:
 Mas que culpa tenho eu? Se o inferno pousou em mim?
Soluço e vês que hoje ainda tenho o mundo a teus pés.
E sempre será assim. 

25
Set16

Guerreira do (meu) destino

Carolina Cruz

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Eu sou a guerreira do meu destino, dona da verdade que te abraça, que te diz no segredo da noite que a vida tem muito mais que tanto para nos oferecer, para sentir.
Quando o meu olhar se cruzou com o teu, as palavras disseram tudo aquilo que confidenciava o destino, segurava as tuas mãos e tinha a certeza que sempre assim seria no profundo silêncio e no mais alto grito.
Eu sou a guerreira que mora nesse abraço tão leve e no beijo que me agarra para jamais me perder.
Num sorriso prendemos a felicidade para a qual lutamos e vencemos todos os dias. 
Eu sou e serei a tua guerreira, para proteger e amar o homem da minha vida.

25
Set16

Gosto tanto de mim, contigo.

Carolina Cruz

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Quando digo que te amo, amo mesmo, sinceramente, e quando o digo ainda te quero amar mais. 
Porque o amor é isso mesmo, ser sincero, não esconder nada. 
Amo-te por tudo aquilo que nos aproxima e por tudo aquilo que nos afasta. 
És tudo aquilo que outrora quis ter, percebo-o a cada minuto em que os nossos olhares se trocam e as nossas bocas falam num beijo profundo.
Sei que sem ti, jamais seria completa e que não havia ninguém para ocupar esse espacinho de sopro que contigo se curou um dia, meu Deus, como a vida é tão simples e mais fácil, a teu lado.
Gosto de ti por esse lado mais escuro, mas também do teu jeito mais genuíno, de um sorriso que é meu, e que me ama tanto, gosto de tudo aquilo que te pertence, porque faz parte de ti, por isso gosto tanto de mim, contigo.

 

Fotografia da telenovela "A guerreira"

24
Set16

Amo-te, muito!

Carolina Cruz

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Não há ninguém que me possa afastar de um abraço teu. Não há nada que mude o que há tanto nos juntou.
Amo-te como da primeira vez que os nossos olhares se cruzaram e amo-te ainda mais pelo tempo que parece ser milhares de anos… O tempo que o destino nos criou, para nós o contemplarmos de forma tão certa, tão cheia de tudo aquilo que nos faz bem, de tudo aquilo que nos faz felizes.
Sim, amo-te, muito!

23
Set16

[O teu olhar] Meu doce.

Carolina Cruz

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Vem, meu doce, acompanhar-me nesta viagem, nesta passeata até ao infinito.
És o meu amuleto da sorte, contigo continuo a sorrir e a viver neste mundo com outro olhar.
Trago-te ao colo, pois és tão pequenina, mas tão grande de coração - tu guias-me no escuro e aqueces-me a alma, és a minha companheira de todos os dias, sei que nunca me abandonarás neste caminho perigoso que enfrento e que enfrentas, que enfrentamos de mãos dadas, porque olho-te e sinto que entre nós não há diferenças, porque falamos com (o) amor.

 

Fotografia da autoria de Andreia Pinto

22
Set16

Não perguntes, abraça.

Carolina Cruz

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Não perguntes porquê mas já tenho saudades do teu abraço, não me perguntes porquê mas quero já esse abraço forte que me salva de toda a dor, que me liberta de toda a raiva que me possa assolar e do medo que tantas vezes me envolve.
O pessimismo em teu abraço é transformado na crença pelo futuro e as lágrimas sabem a sorrisos. 
Quando me abraças meus olhos sorriem e desejam que esse abraço nunca tenha fim, que adormeça a meu lado e que expresse nosso amor eterno.

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