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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

31
Jul17

[Ficção] Desculpa por tudo o que nunca te disse

Carolina Cruz

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Perdi-te, eu sei, mas agora moras no coração de outro alguém e, no teu, eu já não tenho o meu espaço, perdi-o, perdi-te.
No entanto, peço que leias as palavras que te escrevo, porque infelizmente só hoje entendi o quanto te amava, que ainda te amo. 
Foi ao perder-te que percebi que eras a mulher da minha vida, tão espetacular e brilhante, por seres assim não te mereço, não te dei o mínimo de atenção e só agora tenho noção.
Ao perder-te percebi que perder-me nos teus braços era o que me mantinha vivo, que o teu sorriso era a alma do meu e eu não o cativei, não soube ser teu por inteiro e por isso tornei-me um nada para ti quando descobri que para mim tu eras tudo.
Desculpa escrever-te agora, é tarde demais eu sei, mas não consigo não escrever estas palavras que devia ter escrito enquanto era tempo de te amar. Hoje é tempo de eu acreditar que ele te dará o que tu mereces e que eu morro de saudades de te ter para mim. 
É incrível como só queremos realmente quando perdemos, por isso não deixes que ele te perca, nem deixes que ele te quebre o coração, porque mereces ser feliz e amar, significado que só agora leio na sua essência. Amar é querer a felicidade de alguém mesmo que não seja ao nosso lado e para ti eu desejo o melhor do mundo.
Desculpa, por tudo o que nunca te disse, por tudo o que só te disse agora, ainda assim quero que saibas que eu te amo.

 

 
30
Jul17

[Cinema] Amigos, amigos, telemóveis à parte

Carolina Cruz

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O que é que escondemos dos nossos amigos? 
E se, por divertimento, ou jogo, colocássemos os nossos telemóveis em cima da mesa de um jantar de amigos?
Qualquer amigo teu, veria, leria todas as mensagens que recebesses, ouviria em alta voz todas as tuas chamadas.
Como ficaria tudo isso? Como te sentirias? Se algumas coisas que escondes fossem reveladas?
“Amigos, amigos, telemóveis à parte” é um filme italiano que aborda exatamente do que falo, de uma forma bastante divertida.
A história deste filme baseia-se num grupo de amigos que num jantar decidem fazer esse jogo.
Entre risos e gargalhadas, muitas histórias e segredos por revelar serão descobertos.
Será que a união destes amigos será a mesma depois disto? Que riscos acarretará este simples jogo? O que irá prejudicar estes amigos?
Vem saber, vê este filme e ri à gargalhada, porque é realmente muito bom, com muita qualidade.

 

 

 

 

27
Jul17

Hey rapariga!

Carolina Cruz

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Hey rapariga, dança!
Aproveita! A vida é curta. É uma passagem.
És jovem. Bonita.
Vem, dança!
Esquece os problemas, o que dizem os outros, o cansaço!
Vive, dança!
Estás a ficar demasiado séria.
Quando te aperceberes disso será tarde demais.
Não queres aproveitar agora?
Vem, dança.
A vida não pode ser levada assim. Temos de largar os receios, esquecer os medos, as prisões da mente.
Vive o presente. 
Vive, dança!
Que quem é feliz, nunca se cansa!
Vem!
 

 

 
 

 

26
Jul17

[Ficção] Não existe amor maior

Carolina Cruz

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Vais, voltas. As vezes que entenderes. Somos instantes pequenos, formas desalinhadas de se viver uma paixão.
O amor não escolhe forma e nós decidimos amar à distância. 
Há formas de amar, sim. E não é por isso que se ama menos. 
Mesmo distante de ti, a cada encontro eu ainda te beijo como da primeira vez, ainda sinto o teu corpo quente como se fosse a ultima vez que nos tocamos. E tu vais, partes, e eu fico, remoída de saudade. Uma saudade boa, que nos mantém, que nos basta, porque eu sei… 
Vais, voltas… 
Não existe amor maior, não há nada que nos faça mudar, permanecemos unidos ainda que longe. E ainda que sejamos mais amigos que namorados, os namorados devem ser amigos, e somos… somos amores infindáveis, com uma cumplicidade desmedida. 
Se estivéssemos todas as vezes juntos, seria essa cumplicidade imensa? Ou é a saudade que nos alimenta e nos seduz? Nos liga ao prazer de cada momento?
Talvez não resultaríamos de outra maneira… Talvez… 
Não me interessa. Interessa-me quem somos quando estamos juntos.

 

 

 

25
Jul17

[O teu olhar] Voa sem medos

Carolina Cruz

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Voa, sem medos… 
São os teus sonhos, intensifica-os, agarra-os, luta até ao tutano. Tu és forte, guerreira e amas aquilo que a vida te dá. Amanhã não será diferente, não poderá ser diferente… 
Vai e luta! Tu és capaz…
É nessa capacidade que tens de acreditar… Acreditar que, mesmo sem asas, tu és capaz de voar. 
Voa em frente… Não baixes os braços, não tombes a cabeça. És forte demais para te diminuíres, és grande e tens o mundo a teus pés, que é teu pequenino ao pé da grandeza dos teus sonhos. 
Vem, voa, sem medos… 
Tu tens a cor da luta, tens a imagem de um sorriso infinito de braço dado com a tua loucura saudável de que chamas de amor, inteiramente com o coração, com a força de uma vida que aí vem e que será sempre tua.

 

Fotografia da autoria de Carla Santos :)

24
Jul17

Alma fresca

Carolina Cruz

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Que calor!
Que bom!... que posso beber dessa tua alma fresca… 
Que bom!... que posso deitar-me e saudar-te de sorrisos nos lábios! 
Que bom dizer que o dia terminou, que chegou ao fim, que findou, contigo ao meu lado!
Por mais desilusões que haja, por mais maus momentos que existam, que bom!... saber que te tenho comigo, que depois de tudo ainda moro nos teus braços e a tua alma fresca me sorri.
Venha o sol, o mar, a tempestade e a chuva! Venham as marés, os maus agoiros e o calor abrupto. Venham as desilusões, as perdas e os desamores… Eu estou contigo, tu estás comigo e isso é indiscutível, infindável ao contrário dos dias, perfeito. E só isso, apenas isso, me basta.

 

 

23
Jul17

[Ficção] Não quero mais

Carolina Cruz

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Não.
Não quero mais…
Não quero uma relação de silêncios.
Não quero uma relação onde eu não possa ser quem sou com medo do que possa pensar a outra pessoa.
Não quero estar com alguém que desdenhe de quem sou e que não goste de mim pela mesma razão.
Não.
Chega.
Não. 
Não quero mais…
Não quero mais forçar uma relação em que sou só eu a empurrar para que dê certo.
Não quero ter de pedir desculpa de novo, quando sei que não precisava.
Não quero estar com alguém, onde me sinta constantemente com medo de errar, sem poder rir desalmadamente, dizer asneiras e marimbar-me para o que pensam os outros.
Não quero ir por aí, porque a pessoa quer.
Não vou mudar. 
Quem me ama, irá entender-me. 
Quem me ama, gostará de mim como sou. 
Irá à procura do mais íntimo, irá fazer-me feliz, dizer “estou aqui” e estar. 
De outra forma, digo não.
Não.
Não quero mais!

 

 

 

22
Jul17

[Por aí] Oh Chester!

Carolina Cruz

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A frase da sua música não me sai da cabeça, tem andado a acompanhar-me estes dias. Parece-me que "shadow of the day" é tudo o que consigo dizer ou pensar.
Ainda me faltam as palavras para descrever esta enorme perda. 
Falar de Chester é falar de Linkin Park e falar deles é falar sobre a minha infância. Desde que me lembro que os ouço. 
Confesso que já não sigo/seguia os Linkin Park desde o álbum da "New Divide", pelo facto de terem mudado de registo com o qual não me identifiquei.
Porém, ouvir "Hybrid Theory", "Meteora" e "Minutes to Midnight" é algo que faço com regularidade.
São músicas que ganham vida na minha playlist e trazem memórias que nunca poderei esquecer. Mas, hoje, as memórias que elas me trazem são recentes e eu ainda não consegui dizer uma palavra sobre isso, pois lamento tanto que Chester tenha partido tão cedo, com tanto ainda para dar, para inspirar. 
Mas foi a sua escolha, só podemos respeitar sem julgar o que é, na minha opinião, um ato de tamanha coragem e, não como tantos dizem, de fraqueza. 
Parte mais uma voz incrível, uma voz inconfundível, uma voz que marcou a minha geração, a minha infância. 
Vai ser mais uma estrela a brilhar e a encantar lá em cima. 
Por aqui, tenho a certeza, o seu legado será bem recebido, recordado, sempre com saudade e com a ovação que tanto merece. 
Oh Chester, rest in peace. 
Oh Chester, shine up there!

 

21
Jul17

Tenho medo de morrer

Carolina Cruz

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Vem buscar-me e levar-me embora deste terror.
Aparece à minha frente e abre os braços. Abraça-me. Deita-te no meu peito. Embala-me, faz-me sonhar e acreditar que é possível.
Vem…
Tenho medo de morrer. Não propriamente de morrer, mas de morrer sem amar.
Anda, mostra-me que tudo pode ser diferente. 
Mostra-me que no passado tudo estava errado. 
Tenho medo de morrer sem nunca ter amado inteiramente ou morrer de amor inflamado.
Tenho receio, vivo receada por não saber amar, tenho medo do amor.
Por isso vem. 
Vem provar-me que outrora não era amor, que não gostei de amar porque simplesmente não amei.
Vem tirar-me deste vazio, abre os braços e aceita-me, beija a minha pele, sente o meu desconforto, seca as minhas lágrimas, pega nas minhas feridas e sê cuidadoso, respeita-me, aceita-me e abraça-me. 
Prova-me que o amor é algo bom, que nos mantém vivos.
Aproxima-te e não te afastes. 
Abraça-me e nunca mais me largues.

 

 

 

 

20
Jul17

Porque é que não acreditas?

Carolina Cruz

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Porquê? Porque é que não acreditas que é o amor que nos move? 
Sem ele nada faz sentido. A vida não tem sentido. 
O que achas que é mais importante que o amor? O dinheiro? Esquece isso. 
Enquanto pensares assim, podes conhecer todos os recantos do mundo, todos os mais belos, os mais caros, os lugares que muitos invejam, mas eu não. 
O meu lugar preferido é num abraço, é no peito de alguém que amo, no coração daqueles que tenho por perto e que me querem tão bem quanto lhes quero a eles. 
Se sou pobre? Não, nada disso. Sou grata, rica nas pequenas coisas que são muito mais importantes que tudo aquilo que se possa comprar. 
Quem muito tem e vê “amor” no dinheiro, não tem nada. Tem um vazio no lugar da alma. 
Não digo que o dinheiro não seja importante, claro que sim. 
Mas eu… Eu prefiro ser simples, prefiro amar o amor e poder estar com quem gosta de mim. Porque não pode ser simples assim para toda a gente? 
O mundo seria um lugar melhor.

 

 

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