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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

31
Jan18

[Ficção] Louca, sim!

Carolina Cruz

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Ouçam-me… Quero gritar ao mundo!
Sei que é amor quando o amo pelo seu lado mais escuro.
Sei que é amor quando no feio, eu vejo o belo… quando o amo mesmo depois de todos os seus erros, das suas falhas, dos seus defeitos. 
Sei que é amor quando lhe toco e o sei de cor, quando fecho os olhos e sei que posso sorrir, por perdoar, por pertencer, por amar. 
Digam-me que sou louca por amor este bandido,pois mais bandido é o meu coração que se inflamou neste fogo ardente. Não se escolhe quem se ama, mas mesmo não escolhendo pode viver-se tanto por esse amor, que eu prefiro morrer louca que triste. 
Por mais pecados que ele possa ter cometido, eu fui o seu melhor pecado, ele será sempre o meu preferido, pois nos seus olhos eu vejo que a cura da sua alma está em mim. 
Deixem a minha vida, deixem de tentar pensar pela minha cabeça, com os meus pensamentos, sou crescida! Vivam as vossas vidas desinteressantes, seus mal-amados, o que vos falta é amor, amor poderoso e bem vivido que abre em flor e desmaia pelo prazer tamanho da paixão. 
Sou louca desmedida e quero continuar a sê-lo, a sentir, a senti-lo, a sentir que posso morrer de amor e continuar a viver intensamente.
 
 
 

 

29
Jan18

[Resenha Literária] "Há pesadelos que nos fazem acordar" de Joana Veríssimo

Carolina Cruz

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"Há pesadelos que nos fazem acordar" é o primeiro livro (de muitos, espero!) de Joana Veríssimo.
Quem segue a Joana sabe que a sua escrita é de uma simplicidade mágica e poética, logo este livro não é excepção!
A Joana fala-nos sobre sentimentos que todos nós presenciamos diaramente, a perda, o amor, o desamor, pedras no caminho. É nesta simplicidade deste viver tão intenso que cabe a minha admiração pela escrita da Joana. Lê-la é dar sentido a cada pedacinho maravilhoso das nossas vidas, até as coisas menos positivas fazem sentido. 
Porque quando se escreve com a alma e o coração é a engrenagem da vida e da escrita, o resultado só podia ser este: fantástico.
Leiam, porque vale mesmo a pena. 
Até lá, sigam a Joana nas redes sociais (facebook e instagram)

28
Jan18

[Por aí] Os Quatro e Meia e convidados no Convento de S. Francisco

Carolina Cruz

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[Fotografia de Paulo Bico]

 

Bilhetes comprados há já tanto tempo para a primeira data (dia 26 de janeiro), mais duas datas extra e três salas esgotadas com mérito merecido!
Finalmente chegou o tão esperado dia de ver ao vivo esta malta que tanto admiro: Os Quatro e Meia. 
Descrevem-se como "A música portuguesa com uma nova roupagem" e eu não podia estar mais de acordo. 
Simplicidade, talento e alegria é o que os definem. 
Uma banda coimbrense que começou com uma brincadeira e que brincadeira tão bem conseguida, como disse João Gil: "Coimbra está muito bem representada". Sim! A minha maravilhosa Coimbra está, de facto, maravilhosamente bem representada.
Se eu já tinha orgulho e admiração por esta excelente música, na passada sexta-feira, dia 26, tive a prova mais que provada de que esta malta faz isto de alma e coração e de forma inexplicável!
A sonoridade dos instrumentos, a qualidade vocal dos elementos, o talento mais uma vez inquestionável e a simpatia e piadas que nos presentearam naquele que foi um serão maravilhoso, deixou-nos (pelo menos a mim) a fazer "chorinho" por mais!
Em palco fizeram-se acompanhar por convidados igualmente de excelência: João Gil, Miguel Araújo, João Só e Tiago Nacarato. 
Foi brilhante, ter estes músicos em palco num só dia!
Como se aguenta um momento destes sem deixar marcas para sempre e um desejo de querer mais? 
Têm um "sim para regressar" porque quando assim for, eu lá estarei!
Como dizia um cartaz na plateia "com música desta somos felizes" e é verdade!
Obrigada por nos presenciarem com o vosso talento!

 

Quem não conhece "Os Quatro e Meia", tratem já disso:

 

24
Jan18

[Completas-me] com Sofia Alves Cardoso

Carolina Cruz

Bom dia, queridos sorrisos. Hoje tenho um prazer imenso de apresentar o "completas-me" com uma pessoa que admiro muito, não só pela sua escrita, mas como pessoa. Adoro a Sofia e vocês também vão adorar, basta acederem à sua página: Sofia Alves Cardoso
O nosso texto, feito a duas mãos, foi mesmo desafiante, espero que gostem: 
 

"Pela enésima vez, relato a minha história. Dissimulo que a chaga não dói e que sou a mais forte das mulheres. O doutor sabe. É um homem de estudos, não obstante eu não confiar em homens há já muito tempo, mas o doutor sabe do que precisa e se eu tiver de rasgar o meu peito e dissolver a minha essência, fá-lo-ei. É assim que vocês fazem as coisas, não é? Reavivando memórias que gostaríamos de manter trancadas a sete chaves. Mas é o seu emprego doutor, eu entendo isso. Não se culpe. Por muitos anos fui uma mulher tola. Mas o meu tempo não é o do doutor. O senhor é uma pessoa formada, com estudos, e conhecedor de leis. Eu não era, nem sou, uma pessoa de muitos conhecimentos e a minha vida foi voltada para a obediência. Eu não era mais que um cãozinho adestrado. Emília, vai ali. Emília, não faças isso. Emília, vais apanhar uma tareia se não fizeres aquilo. O que acha, doutor? Não tenho razão? A questão é o hábito. Novamente, tal como um cãozinho adestrado a minha vida era uma rotina de obediência cega e muda. Porque, naquele tempo doutor, o conhecimento era uma arma mortífera e só os homens tinham acesso, mas isso o senhor sabe. E eu lia muito, na calada da noite, depois do meu pai ter feito o servicinho dele comigo e com as minhas irmãs. E sabia que tudo estava tão errado… A minha irmã mais velha morreu quando eu tinha catorze anos. Ela tinha dezanove. Arranjou um namoradito que o meu pai tratou de assassinar na noite de 13 de Maio, porque, dizia ele, que nós éramos dele. A minha irmã foi enterrada no dia 15 de Maio desse mesmo ano. Juntamente com a sua infância roubada. E eu e a minha irmã Casimira vivemos com a sua fúria mais uns quantos anos até que decidimos contar o que se passava. Doutor, você sabe que naquele tempo não tínhamos o mesmo conhecimento como agora e, por isso, decidimos que na confissão iríamos relatar o que se tinha sucedido. Mas sabe o que recebemos? Uma alta gargalhada que ecoou em toda a igreja. Era impossível que o nosso pai, um devoto cristão que pagava os seus deveres atempadamente, fosse capaz de tal, acusando-nos ainda de almas tolas e devassas cujo perdão deveria ser solicitado junto do Altíssimo. Diga-me, doutor, onde reina a hipocrisia?"

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O meu pai, poderoso homem de simpatia, renegado aparentemente aos desígnios de Deus, desde a morte da nossa mãe, não passou de um completo monstro que matei com as minhas próprias mãos e embora tenha sido em legítima defesa todo a minha alma se remói e se mata desde esse fim de tarde de sol, em que mais uma vez e sem pedir autorização, o meu corpo foi usado e penetrado, com as suas mãos sujas, pela mesma carne e esperma que me fizera nascer, sinceramente preferia nem ter existido. Para não se ser nada, para que é que vale a pena existir? 
Fomos mulheres e nem mulheres fomos, a minha irmã mais velha morreu com um filho no ventre, um filho seu, um irmão nosso... Diga-me, olhe-me nos olhos, veja a sua transparência, o seu vazio, o nada que sou. O que ganhava eu, que sempre amei o meu pai além de todo o ódio, vir dizer em praça pública que ele era o estrume da nossa existência? 
Não há nada mais doloroso do que viver e não se ser nada. E creio que dentro do meu desespero por não nada ser, eu consegui ser o suficiente, amar-me o suficiente, para acabar primeiro com o meu pai do que comigo. 
Agora que posso confiar no doutor. Agora que contei mais uma vez a minha história. Depois de 25 anos a viver na miséria, a ser um pedaço de carne morta ao serviço promíscuo do meu progenitor, eu quero partir, quero ter a força de seguir em frente, de começar se possível uma nova vida. Sei que será difícil nestes meses em que não me posso ausentar do país, mas onde fui todos estes anos? O que vivi? Nada, existi, por isso viver será um começo, enquanto suspiro e sinto o vento no meu rosto. Amanhã virá, e eu acredito que será melhor. O corpo vai demoradamente aos poucos abandonando a dor e nascerá o sorriso que nunca conheci. 
Acredita em mim, doutor?

 

Photo by Teree in we heart it

23
Jan18

[Ficção] Traz o meu abraço contigo

Carolina Cruz

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Vem e traz o meu abraço contigo.
Não chores, princesa. Conta-me os teus problemas, senta-te no meu colo e deita-te sobre o meu leito. Vem que eu já estou de braços abertos. 
Lembras-te de eu te pedir para trazeres o meu abraço contigo? O meu abraço? Não é estranho dizer-te isto, não. Quero que tragas o abraço que nunca te dei com medo de te apertar o peito de dor. Hoje eu não tenho receio algum, sei que o tempo curou todas as feridas, por isso deixa-me curar-te essa que vejo pelos teus olhos que está aberta.
Anda, desliga-te do meu corpo e observa-me a alma. Esquece o passado e o que fomos, o que tivemos foi especial, mas eu errei, não soube ser bom namorado, mas isso não significa que seja mau amigo.
Vem, que este corpo que outrora te deu prazer, está arrumado nas gavetas da solidão, quer te dar um abraço, quer dar-te a mão, na condição de porto de abrigo, não de amor, mas de ombro amigo.
Vem que embora não tenhamos resultado no que toca ao amor, eu ainda acredito que não viverei bem com a minha consciência se não formos cúmplices para a vida toda.
Vem e deita-te no meu abraço.

21
Jan18

[Cinema] Três cartazes à beira da estrada

Carolina Cruz

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"Três cartazes à beira da estrada" é um dos filmes mais badalado deste ano, nomeado para seis globos de outro, e premiado com quatro: melhor ator secundário: Sam Rockwell; melhor guião:Martin McDonagh; melhor atriz (drama):Frances McDormand e melhor drama.
De facto, embora não tenha visto todos os outros filmes nomeados e premiados, este filme está espetacularmente chocante no bom sentido da palavra, marca-nos, questiona-nos, deixa-nos a pensar. 
O amor de uma mãe, o desespero, a luta, a coragem, a vingança após sete meses ter o processo jurídico da morte da sua filha, morta e violada, encerrado sem qualquer condenação para os culpados desse crime. 
Inconformada, Mildred resolve chamar a atenção da população colocando três cartazes à entrada da sua cidade que questionam o chefe da polícia. Esta sua atitude desencadeia um desenrolar de acontecimentos violentos e dramáticos.
Intitulado "uma comédia negra", este filme é baseado numa história verídica, o que o torna ainda mais pesado e cru. 
Um filme com um elenco poderoso e um desenrolar que nos prende no início ao fim. 
Vejam, porque está realmente bom!
Quem já viu?! 

 

18
Jan18

[ACMA] Mudas o mundo sem saber

Carolina Cruz

Mais uma nova surpresa este ano de 2018: textos mensais com o grupo ACMA.
O tema deste mês é MANEIRAS DE MUDAR O MUNDO.
Espero que gostem:

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E tu mudas o mundo sem saber. 
Mudas em cada sorriso que ofereces, em cada olhar na procura de ser diferente, de fazer a diferença. 
Mudas o mundo sem saber e ao sabê-lo queres mudar ainda mais, queres fazer o bem, queres deixar a marca, queres viver inteiramente e abraçar quem te ama, amando a vida, sem deixar nenhum momento em vão ou em paragem. 
Porém tu não sabes que mudas o mundo nas mais pequenas coisas, nas mais pequenas motivações do dia-a-dia. Pelo menos, mudaste aquilo que sou, a minha forma de ser, o meu ver, o meu viver. 
Acreditar em ti e acreditar que me podes dar o melhor de ti, todo o teu amor, esse mesmo amor que tens pela vida, é arriscar viver e viver para mim sempre foi tão agreste. Mas esse amor, essa tua paixão desmedida ensinou-me tanto não a querer sobreviver apenas, mas a querer apaixonar-me por mais um dia feliz.
E das tuas palavras nasceram as minhas e as minhas irão criar esperança, crença, força e sem saber não mudaste apenas a minha vida, mas o mundo que nos rodeia.
É nas pequenas coisas, nos pequenos detalhes de amor que fazemos a diferença, se todas as pessoas que habitam este planeta amassem, acredito que tudo mudaria. 
O amor move o mundo. O teu amor move o meu.

 

 
 
 
 
Sobre o projeto A Cultura Mora Aqui
 

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Criado pela Ju, do blog Cor Sem Fim, o projeto A Cultura Mora Aqui - ou ACMA, para abreviar - tenciona, tal como tenho vindo a referir nos meses anteriores, trazer a cultura de volta à internet com temas mensais ou bimestrais. Para participarem, só têm de enviar um e-mail com os vossos dados para acma.cultura@gmail.com - aproveito para repetir que não vamos falar sobre outfits, maquilhagem, moda, etc, e que qualquer um de vós pode participar, não sendo obrigatório fazê-lo todos os meses. Para não perderem nenhum post, já podem seguir a página do ACMA no facebook e a Revista.

16
Jan18

[Cinema] The edge of seventeen

Carolina Cruz

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"The edge of seventeen" é uma história bastante interessante num filme bom. Ou seja, podia estar muito melhor aproveitado, porém conquista e impressiona pelo facto de apresentar onde chega a depressão e o que as pessoas pensam e fazem quando estão debaixo de uma tristeza e depressão crónicas. 
Nadine é uma jovem com graves problemas de autoestima, vê-se sempre inferior aos outros, em especial ao irmão. 
Quando este começa a namorar com a sua melhor amiga, o mundo de Nadine descamba e vê-se mais sozinha do que nunca. O que ela não sabe é que ao afastar-se da sua melhor amiga, a ligação que cria com outras pessoas, até então colegas ou estranhos, pode ensiná-la a criar ligações para toda a vida, fazendo-lhe entender que por mais estranha que seja ou se sinta, há sempre pessoas, até quem menos se espera, que gostam e se importam com ela.

Vejam, vão gostar.
É estranho, mas entranha-se!

 

 

15
Jan18

[Ficção] Calo-me

Carolina Cruz

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Hoje prefiro ser de poucas palavras.
Prefiro não falar tanto, escrever mais. 
Eu sei que tu não lês, por isso posso dizer aqui tudo aquilo que ao sair da minha boca magoar-te-ia. 
Sabes, eu amo-te e por te amar continuo a consentir e a aguentar, calado, essa tua mania patética de achares que és o centro do mundo.
Tens a mania que só tu tens histórias para contar, que o tempo da vida seja qual for é sempre o teu tempo de antena. Tens uma mania de nunca teres palavras que se gastam e o que te digo não é importante.
A tua alegria é sempre maior que a minha. A tua dor? Nem vamos falar disso...
E porque aturo tudo isto, embora deteste? Porque te amo e amar-te é a partilha, embora eu não partilhe nada do que é meu. Só fazemos o que queres, só te ouvimos a ti, sempre. 
Os meus amigos abrem-me os olhos todos os dias e eu sei disso, mas mantenho-me calado. Amo-te, mesmo que me diminuas para poder caber em ti essa grandiosidade extrema por baixo dessa obsessão de prenderes quem mais gostas. Leias ou não isto, só te quero dizer que isso não aproxima ninguém, só afasta. 
Sabes... ouvir os outros é tão importante e, por isso, daqui para a frente não vou mais partilhar contigo o que for, até que também tu nesse erro constante de seres mais, vais perguntar-me porquê e se a tua resposta for "e eu?" dir-te-ei "adeus".

14
Jan18

[Cinema] Breathe

Carolina Cruz

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Que filme, que história, que homenagem...
Uma história verdadeira, um homem de coragem, uma mulher muito à frente do seu tempo e um filho com amor e saudade no coração. 
Um filme que tem tudo para ser perfeito e o é. Excelente é pouco para descrever esta obra-prima.
"Breathe" é um filme que nos fala da história real de Robin, um homem aventureiro e divertido, com uma paixão enorme pela vida e por Diana. Robin, vê-se na sua idade jovem, prestes a ser pai, paralisado para a vida toda, como consequência da grave doença poliomielite. 
Diana desafia a sociedade da época de sessenta e consegue que o marido saia da prisão que era a medicina para pessoa com doenças e deficiências como a sua. 
Um amor poderoso que ajuda a que Robin, mesmo limitado, tenha uma vida inteiramente feliz, ajudando, com o seu comportamento positivo em relação à sua condição, a que se trabalhasse e se desafiasse a mobilidade, acessibilidade e vida com direitos para as pessoas com deficiência. 
Um filme forte, intenso e realmente poderoso, como a luta de Robin e Diana. 
Para quem gosta de dramas com mensagens motivacionais, que nos prendem à vida e nos queimam a alma na pressa e na vontade imensa de viver bem, este filme é ideal.
Cinco estrelas? Muito mais, com certeza. 
Vejam!

 

 

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