[Ficção] Obrigada, apesar de tudo, por tudo.
Ouve, dei-te tudo. O meu coração, o meu amor, a minha casa, a minha estima, o meu carinho, cultivei-te e tratei de ti como o Principezinho tratava da sua rosa: com amizade.
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Ouve, dei-te tudo. O meu coração, o meu amor, a minha casa, a minha estima, o meu carinho, cultivei-te e tratei de ti como o Principezinho tratava da sua rosa: com amizade.
Consigo ver nos teus olhos, ainda a amas tanto, tanto que não consegues disfarçar.
“A todos os rapazes que amei” é um livro “young-adult” escrito por Jenny Han.
Confesso que adoro este género de livros e este é fantástico.
Conta-nos a história de Lara Jean, uma jovem sonhadora, que guarda numa caixa, oferecida pela mãe, várias cartas escritas aos rapazes que amou.
Lara Jean escrevera-as para se permitir encerrar um capítulo e finalizar (ou tentar finalizar) esse amor que sentia, em jeito de despedida. Porém, vê a sua vida do avesso quando as cartas, que tinham destinatário, mas sem intenção de chegarem ao destino, são realmente entregues aos rapazes que amou. E é então aí que a aventura começa e o que julgava ser uma verdadeira confusão dá lugar a histórias que nunca vai querer esquecer!
Um livro com um toque muito pessoal, escrito na primeira pessoa, com passagens divertidas e doces, em contexto familiar, com um romance de rir e chorar por mais, onde a leveza e a simplicidade predominam.
Esta história dá-nos também a prova de que o amor surge quando menos esperamos.
Este livro tem (felizmente) uma continuação e em breve virei a falar sobre ela.
Até lá, aconselho vivamente a leitura, vão adorar conhecer esta história e as suas personagens maravilhosas!
Quero para sempre essa tua mão na minha, meu amor.
Esse abraço, esse terno abraço que nos une.
Essa cumplicidade interna e eterna do coração, do corpo e da alma.
Quero-te plena e simplesmente como dois átomos que se unem, que se entendem e estendem como o mar e a areia.
Quero-te para sempre, nessa juventude do teu olhar sobre o meu, que não apagará, nem envelhecerá nenhum pequeno pedaço deste amor grandioso.
Venham as tempestades, as noites mal dormidas, as discussões, porque sei que após todas as intempéries, o nosso amor ainda permanecerá, os nossos corpos terão a mesma intensidade para fazer amor, os lábios para sorrir, a certeza de mão dada com a coração.
Amo-te e nenhuma imensão de palavras chegará para dizer-te tudo aquilo que sinto, poderia fazer todas as canções, escrever-te cartas de amor, implorar ao vento que te beijasse com a intensidade da minha paixão por ti, que nunca será suficiente, sabes porquê? Porque numa outra vida, além desta nossa vida longa, estivemos unidos, pois a nossa cumplicidade é complexa e bonita demais para ser compreendida.
Obrigada por existires e me amares no mesmo tamanho que o tempo.
Estás a ver esse buraquinho no teu coração?
Vai fechar, tenho a certeza.
Não chores, querida.
Eu sei como dói, já passei por isso.
Todos morremos por amor ou matamos as alegrias do nosso coração por sentir tristeza e dor por amar alguém que não nos ama de volta.
O amor é tão bonito quando é correspondido, quando não o é, é feio, doloroso, cru e cruel.
Hoje o teu coração dói, eu sei, não queres mais ninguém, mas por favor, deixa-me dizer-te que será passageiro. Sei que esse vazio irá encontrar alguém que o preencha e não vai doer mais, nunca mais. Vai palpitar a mil, vai sorrir como se outrora tudo tivera uma razão de ser, para te fazer olhar o mundo com outros olhos, para te fazer amar ainda mais esse amor que não tem fim.
Sei que sou sonhadora, amante louca e romântica nata. Sei que sonho demais, mas foi sonhar que me fez curar esse sopro que me batia no peito.
Ter esperança limpa as lágrimas de chuva e dá ao teu rosto um sorriso de sol.
Por favor, vamos experimentar?
______
Photo: Filme "Tengo ganas de ti"
Há uma magia nos seus olhos, há curiosidade, mistério, amor, tanto amor... tão saboroso, tão doce!
A sua vida é longa, ainda conta tão poucos anos.
Caminhos tristes fizeram dele um homem forte, inquieto, de poucas palavras, porém, olho para ele e sei quão bom ele é.
Gosto do seu sorriso e da forma como, nos seus braços, eu me sinto em paz.
Ele não é nenhum cavaleiro andante, nenhum super-herói, nem o homem perfeito, mas é o homem que eu amo.
Como posso eu dizer-lhe que quando olhos nos seus olhos só quero morrer de amor e viver eternamente?
Não preciso de palavras, nem mensagens em códigos secretos, preciso de permanecer nos seus braços e deixar acontecer, respeitar o seu silêncio, amá-lo inteiramente, porque tenho a certeza de que, venha quem vier, será para sempre.
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Photo by Rosalya Lily in "We heart it"
Foi através do Netflix que fiquei a conhecer esta série turca ("Intersection") à qual me rendi. Apareceu-me nas sugestões, após assistir ao brilhante e comovente filme Sadece Sen (Somente tu) que publiquei no blog há alguns dias.
É uma série com episódios longos (uma hora e meia, na sua maioria), porém isso não a impede (na minha opinião) de ser menos viciante.
É uma história bonita, realista e que nos tira o folêgo.
"Intersection" fala-nos sobre uma pediatra idealista, verdadeira e apaixonante que se cruza com dois milionários em Itália, salvando a vida de um deles, e a partir desse momento, os seus caminhos ficam eternamente ligados.
Ali Nejat é um jovem empresário com o sonho de criar o seu próprio carro, Umut é um simples mecânico com o mesmo sonho. As suas vidas vão cruzar-se igualmente.
Umut é marido de Naz (a pediatra) e Ali Nejat o milionário com quem ela se cruza.
Uma história cheia de suspense que nos fala sobre o amor, a dor, a perda e os sonhos.
As personagens são reais e intensas, umas más e outras poderosas, numa trama que te prende desde o primeiro episódio.
Quem conhecia a série? Ou já viu?!
Encontra-se, como disse em cima, disponível no Netflix.
Vejam :)
Há um amor que nos rouba o peito, o presente e a terra.
Rouba-nos o peito ferozmente, como se o batimento fugisse para outro coração, que nos guia para um futuro onde queremos estar no corpo nu de quem nos despe a alma e é nessa altura em que sonhamos com um futuro, mesmo que perto, que deixamos de sentir os pés, fugimos da prisão dos pensamentos negativos e permitimo-nos ter esperança.
O amor é isso, um fado que não tem nome, uma flor que brota e que murcha, que nos inflama e nos gela, nos faz saber definir a saudade e querer matá-la, matando todas as entranhas dessa paixão que devoramos até ao tutano, e ainda assim… Ai! Ainda assim, querer viver! Viver intensamente tudo aquilo que de bonito o amor tem.
As lágrimas desaparecem, dão lugar aos sorrisos, o colorido da vida traz esperança e essa saudade que se canta pelo nosso povo é trocada pelos abraços ternos e prazerosos, na alma e no quarto.
O amor que se vive, também dói, mas é isso que há de feliz nessa necessidade de sentir, é poderoso, intenso e faz girar o mundo, compra tudo o que não imploraríamos ao dinheiro e é o melhor lar onde nos podemos abrigar.
Por isso, amamos, mesmo que não nos amem de volta, amamos quando é recíproco, quando já deixou de ser, quando acreditamos que no lado escuro podemos ver as estrelas. O amor é bom, o amor é leve, é prazeroso, doloroso, masoquista, mas é tão bom, é tão bom sonhar, porque afinal de contas, o melhor lugar do mundo é num abraço, na alma e no coração de quem amamos, de olhos abertos ou a dormir.
Foto by Aygun in we heart it
Desculpa-me.
Desculpa, mas não consigo amar-te de volta.
Desculpa por, mesmo ele já não merecer, a sua pele ainda viver em mim.
Desculpa, ainda não consigo amar outro alguém que não o homem com o qual me divorciei.
Desculpa, por ver esses olhos brilharem como esmeraldas, anunciando todo o amor do mundo e eu não poder sequer tocá-lo.
No meu peito ainda não há espaço para o teu coração. Há apenas um vazio enorme por amar quem já não me ama.
Pudesse eu ouvir-te cantar todas as canções do mundo, nessa tua forma doce de me amares, e me embalar nos teus braços. Mas não posso...
Seria cruel e cobarde demais pedir que vivesses esse amor não correspondido e que amasses pelos dois.
És o homem de sonho de qualquer mulher... pudesse o coração escolher quem ama!
Esperaria anos a fio para que colasses todos os pedaços que se partiram no meu coração, mas pedi-lo era egoísta, tens uma vida à tua frente com esses olhos a brilhar.
Não esperes por mim.
Desculpa-me.
-- fotografia do filme "Newness" --
Mais um post em conjunto com o projeto "A cultura mora aqui"!
O tema deste mês é TRADIÇÕES E COSTUMES
Decidi escrever sobre o amor proíbido no choque de culturas e tradições. Espero que gostem!
Ainda me lembro, como se fosse hoje, o dia em que os nossos olhos se conheceram.
Os teus olhos verdes apaixonaram-me ao primeiro instante, mas o que soube pouco depois desmoronou qualquer paixão possível de durar.
Quis o destino que nos encontrássemos em Londres, mas não era nossa cidade natal.
A tua vida era inquieta, a tua forma de ser ainda mais.
- Esta é a minha mulher! - disseste semanas mais tarde.
Apertei-lhe a mão e sorri. Que sorriso amargo!
Quando ela se afastou, disseste baixinho e apertaste a minha mão:
- Não nos amamos.
Soltei um riso penetrante, olhaste à tua volta e abaste-o com um beijo.
Recordei todas as vezes em que nenhuma das nossas diferenças importava, nem as nossas ideologias, religião ou tradições.
O meu corpo era apenas um corpo de mulher que encaixava como um puzzle com todas as peças no teu.
Esse amor poderoso, o sabor do prazer, a delicadeza de um beijo na testa, de um simples sorriso.
Naquela hora em que cruzei o olhar com a tua mulher, pensei e consenti que tudo o que havíamos vivido não passara de um sonho que morrera.
Como tinhas a lata de dizer que não a amavas? Ou de me beijar depois de tudo?
O amor é um verdadeiro lixo e pior que isso, é a cultura deformada de cada lugar, as tradições que não mudam e as mentes que continuam fechadas.
Eu sabia que eras indiano e eu, portuguesa que sonha, acreditei que seria diferente, que a tua família não tinha escolhido pretendente alguma quando nasceras.
Doía-me a certeza de que, mesmo que não a amasses ou me amasses, não poderíamos ficar juntos. Por mais amor que vivêssemos ou sentíssemos, não teria força suficiente para arrebatar qualquer cultura poderosa com tradições enraizadas.
O que será de nós dois? O que faremos do nosso amor impossível?
Não serei capaz de me subjugar a amar-te escondida.
Quem sabe se noutra vida nos cruzaremos de novo e, com vidas diferentes, poderemos amar-nos tranquilamente.
Não nos podemos magoar, apenas ter esperança de que algures, em tempos que virão, isso aconteça.
Hoje, aqui, não te posso amar mais, leva o meu beijo contigo e guarda-me para sempre na tua história.
[Foto by Yoann Boyer, via Unsplash]
Criado pela Ju, do blog Cor Sem Fim, o projeto A Cultura Mora Aqui - ou ACMA, para abreviar - tenciona, tal como tenho vindo a referir nos meses anteriores, trazer a cultura de volta à internet com temas mensais ou bimestrais. Para participarem, só têm de enviar um e-mail com os vossos dados para acma.cultura@gmail.com - aproveito para repetir que não vamos falar sobre outfits, maquilhagem, moda, etc, e que qualquer um de vós pode participar, não sendo obrigatório fazê-lo todos os meses. Para não perderem nenhum post, já podem seguir a página do ACMA no facebook e a Revista.
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