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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

31
Mai18

[Resenha Literária] Apaixona-me

Carolina Cruz

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"Apaixona-me" é um livro realmente apaixonante e a sua autora é a querida Ana Silvestre. 
É fácil, tão fácil, na verdade, apaixonarmo-nos pela escrita da Ana e neste livro não é exceção.
Este livro fala-nos sobre a importância do amor nas diferentes relações diárias - as de amizade, de pares e em família. Pois é o amor que nos faz compreender e aceitar as diferenças e os defeitos dos que nos rodeiam e que amamos. É o amor que nos faz perdoar até erros imperdoáveis, por isso, como nos mostra Ana neste livro, é essencial amar para o nosso bem-estar. 
"Apaixona-me" fala-nos da amizade entre duas mulheres com escolhas de vida bastante diferentes. Ana Luísa é uma mulher de família, casada, com dois filhos, enquanto Marta é uma mulher com uma vida sem regras, com casos amorosas e noites por puro e simples prazer, sem se deixar apegar, pois a sua história de vida e a ligação com o pai trouxeram-lhe alguns traumas - um deles a falta de crença no amor, preferindo o sexo casual, embora não se defina como uma pessoa feliz e sonhe secretamente também ela com a sua própria família. 
Não é novidade que sou fã da escrita da Ana, é fluída, de fácil leitura, não sendo menos intensa por isso. Ana escreve sem medos, sem rodeios, fala de problemas e do sexo sem pudor e eu adoro isso, tenho a certeza que também vão adorar! Leiam. 

 

30
Mai18

[Ficção] Pedi tempo e perdi...

Carolina Cruz

 

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Pedi tempo ao tempo. Perdi dias, meses, anos até, a confiar-te o meu amor, faltou-me a coragem de dizer-te o que sentia com medo de ser rejeitada. E agora? Agora é tarde demais, não há volta a dar, não há amanhã, não há dia, não há vida em ti. 
Só existe raiva em tudo o que sou. O medo foi-se contigo, o arrependimento dói demais.
Eras o meu melhor amigo e perder a tua amizade era como morrer, perder um pouco do que sou, esse mesmo pedaço da minha essência que partiu contigo. 
Eras tanto de mim, tanto para mim, e embora não soubesse tudo sobre ti, percebi que estavas apaixonado, que havia alguém a fazer bombear o teu coração. Como não percebi que era eu?
Foi preciso partires para ouvir a tua mãe dizer que eu era a menina dos teus olhos, que em ti havia muito mais que um carinho de amigo, havia em ti vontade de mais e medo, também medo. Medo de amar.
E esse amor por mim foi contigo sem se unir com o meu. 
Pergunto-me porque é que o tempo me ensinou da pior forma que não devemos perder tempo, nem dar tempo e coragem ao medo? Que devemos dizer aos outros o que sentimos porque não sabemos o amanhã?
Hoje permanece em mim a tristeza e a esperança que um dia te possa abraçar dizendo-te que nenhuma pessoa que habitou a minha vida teve nem metado do teu significado para mim.
Desculpa só dizer-te agora.
Mas, eu amo-te, amo-te tanto.

29
Mai18

[Resenha Literária] Amar-te à Meia-Noite

Carolina Cruz

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"Katie Price tem 17 anos e não pode sair de casa durante o dia. 
Sofre de uma doença rara, que transforma cada raio de sol numa arma letal. 
Mas tudo muda quando, uma noite, sai de casa para tocar guitarra na plataforma da estação de comboios e conhece Charlie. 
Antes de a noite terminar, Katie apaixona-se, mas não conta o seu segredo a Charlie. 
Quer viver a sua história de amor perfeita, antes de enfrentar a dura realidade.
Perdida no seu romance de verão noturno, Katie sabe que o amor a guiará."

_________________________________________

 

É tão bom quando um livro nos deixa sentir na pele a vida dos seus personagens, é tão bom quando nos põe a refletir, a chorar, a rir e a dar valor aos pequenos pormenores de cada dia.
"Amar-te à Meia-Noite" traz-nos exatamente isso, uma reflexão contínua, uma sensação bonita de nos colocarmos na pele de Katie Price ou de Charlie, ou das outras personagens, uma viagem feita com medo e com gargalhadas, tão delicada e bonita como se fossemos nós que estivessemos ali. 
Este livro de Trish Cook é delicadamente doce, faz-nos vibrar e agradecer por termos na nossa vida alguém especial e faz-nos lembrar que, na verdade, isso é o mais importante - alguém com quem partilhar o bom e o mau, os nossos medos e as nossas dores, alguém que não desiste de nós, alguém que está sempre do nosso lado. E, além disso, faz-nos acreditar que o amor vence sempre, que é o amor que nos ajuda a batalhar e a sonhar alto, a concretizar os nossos desejos e a sermos mais fortes e imunes àquilo que nos deita a baixo.
O amor polivilha cada momento de alegria e rega a nossa vida, tornando-a eterna. 
Uma história surpreendente e real.
Um livro que é de leitura obrigatória para todos aqueles que acreditam que o amor move o mundo!


Agora também no cinema! Ainda não vi o filme, mas aconselho sempre a lerem o livro primeiro!

 

28
Mai18

[Ficção] O resto dos meus dias

Carolina Cruz

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O meu corpo pede, a minha alma implora, e tu não estás. Adormeço sobre o teu ventre imaginário já que aqui, onde pouso a cabeça, não resta nada de ti a não ser a tua memória e a minha dor por teres partido. 
Ninguém compreende esta saudade que me invade desde que me morreste há mais de vinte anos.
A verdade é que desde partiste, um vazio nasceu, nunca mais soube viver, apenas existir. Tento olhar para trás, perceber que vivia antes de te conhecer, mas não consigo, foste tu que deste cor à minha vida.
Nunca quis mais ninguém, meu amor. A imagem da minha lembrança de ti, faz-me abraçar-te todos os dias. 
Pareço louco, mas ao beijar outro corpo eu sinto que não te sou leal, que traio a mulher da minha vida. 
Dissemos no ato do nosso matrimónio "até que a morte nos separe", mas eu sei, melhor que ninguém, que nem a morte pode separar um grande e verdadeiro amor como o nosso.
Por isso, sento-me aqui, a contar os minutos à espera, sim, esperarei o resto dos meus dias para te abraçar.

 

23
Mai18

O meu lugar mais bonito

Carolina Cruz

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És o luar, a perfeição de um olhar, o doce da minha vida azeda.
Tens poesia no coração e certeza em cada poro.
És sonho verdadeiro, palpável, inocente e brilhante.
Amo-te, como se deve amar alguém - és livre, livre de querer ou não amar-me de volta. E tu desejas, desejas-me diariamente, de uma forma estupendamente inquieta e não sei como te agradecer.
Expludo de gratidão por te pertencer e orgulhosa por aquilo que construímos juntos. És tão meu também, da minha alma, do meu corpo, de mim, inteiramente.
Já não sei existir sem ti. Olho para trás e não consigo ver o passado sem contar a nossa história!
Oh meu amor!... Vivemos sempre um ao lado do outro, pertencemos ao mesmo coração, à mesma vida sem termos noção disso.
Volto a dizer que agradeço cada pedaço do nosso crepitar, do nosso amanhecer a cada dia. És a luz da minha noite, o meu guia no escuro, o meu lugar mais bonito, a minha casa.
22
Mai18

[Resenha Literária] A cada dia

Carolina Cruz

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"A cada dia" é um livro de David Levithan que nos põe constantemente a refletir sobre assuntos pertinentes que são necessários pôr em discussão, como a homossexualidade, a obesidade, a depressão, entre outros.
Em cada momento e em cada capítulo vivenciado por "A", a personagem principal, ficamos mais recetivos aos outros e a compreendê-los.
"A" também nos mostra que uma pessoa não é o seu corpo, o seu rosto, a forma que se veste, uma pessoa é a sua alma, a sua personalidade, o seu carácter, e não há nada mais bonito ou físico que compense, um bom coração ou uma alma fantástica!
"A" é um ser que muda todos os dias de corpo, habita uma pessoa diferente todos os dias. 
Sempre foi resiliente e resignado à forma como vive. Porém tudo muda quando "A" se apaixona por Rhiannon, começa a desafiar os próprios corpos em que habita e pondo em causa as suas vidas.
Será o amor capaz de sobreviver a tanta fantasia?
Um livro cheio de irrealismo, mas que torna as nossas vidas tão reais.

Em breve sai o filme nos cinemas. Quem já leu o livro?

21
Mai18

Histórias que não quero esquecer!

Carolina Cruz

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Luzes na memória a brilhar. O meu sorriso e o meu tempo. O teu sorriso e o nosso tempo. 
A dor que amainou, o sonho que cresceu, o sol que mesmo sem raiar, apareceu. 
Obrigada ao mundo por existires, obrigada ao destino por te conhecer e obrigada à vida por te pertencer. 
Foi amizade à primeira vista, foram gargalhadas infinitas e uma cumplicidade sem fim. Como posso um dia querer perder-te? Jamais!
É verdadeiro o que sinto, tão verdadeiro que nem sei explicar. Quero que este sentimento nos abrace até ao fim dos nossos dias. Quero que me vejas no altar, quero ver-te feliz, quero que brinques com os meus filhos, quero apoiar-te na dor, quero que me dês na cabeça quando pensar em desistir dos meus sonhos, quero que empurres comigo as minhas pernas quando elas não puderem mais e ainda assim dancemos e agradeceremos a nossa velhice.
É amor isto que nos une, não é? A amizade é a constante primavera da vida, que não nos deixa esmorecer. Obrigada por seres tu, por estares aí, obrigada por dares tempo sem contratempos, sem cobranças desmedidas, por aceitares que o tempo nem sempre nos abraça, mas que nos abraçamos sempre como a primeira vez, como se a distância não tivesse passado, como se muitos meses não tivessem passado até ao nosso encontro. 
Luzes na memória a brilhar. Momentos que construímos para sempre, para ficar na história e histórias que não quero jamais esquecer!

19
Mai18

[O teu olhar] Em cada casa.

Carolina Cruz

Nunca me esqueço de ti.
Mesmo que venha um novo ciclo, mesmo que eu siga outro caminho, nunca vou esquecer o bem que me fizeste, o bem que trouxeste à minha vida.
Por mais tempo que passe desde o dia em que as nossas vidas tomaram rumos diferentes, por mais distância que a nossa amizade tenha aguentado... Amiga! Eu nunca vou esquecer o abraço que me deste, a força que ele me transmitiu e a energia com que me encheu a alma.
Por mais que passem os anos e novas pessoas entrem na minha vida, eu serei sempre grata e terei sempre um lugarzinho no meu coração para te guardar.
Peço à vida que te conceda o melhor e que te presenteie com um mundo feliz, um momento eterno de coisas boas, paisagens lindas e gente bonita por dentro.
Desejo-te o mundo, desejo-te o que há de melhor em mim e o dobro daquilo que desejo para o meu futuro, porque a amizade não se divide, multiplica-se, é maior que qualquer outro sentimento, é verdadeiro, gentil e o meu por ti é um amor infinito.
Por isso não esqueço, por isso em todos os lugares bonitos e inquietos em que estiver vou lembrar-me de ti e escrever em cada casa e em cada canto o teu nome, com saudade.

 

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Fotografia da autoria de André Veiga Fotografia

18
Mai18

Deixei...

Carolina Cruz

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Deixei de ter medo.
Deixei de ligar, desapeguei-me.
Deixei de recear a tua opinião crítica e maldosa, e guardei para mim o que sinto ser bom de se guardar – os valores, a opinião sincera e a boa educação.
Deixei de recear que não me defendesses, que me culpasses por erros qie cometi ou não, ou que fosses pouco franco em valorizar-me ou a amar-me.
Deixei de me apegar com medo de perder, aprendi que deixar alguém livre é permitir que ele possa escolher ficar e escolher ficar é o melhor presente que podemos dar a alguém. Escolher ficar é ter presente no coração que se é amado, que aquela pessoa gosta de quem somos. E isso não basta? Isso não sabe pela vida? Termos poucos amigos não significa, em nada, que somos más pessoas ou antissociais, não, nada disso, significa que partilhamos os momentos com os que nos são verdadeiros.
Já apreciaste a maravilhosa sensação de fechares os olhos e apenas sentir que o tempo passa? Que uma simples canção nos encanta a alma e nos faz sentir bem!
Isso chama-se paz de espírito! E sabe tão bem senti-la.
Essa que nos faz existir e persistir apesar de todas as dores que ela nos possa trazer. 
Tu és tu, és a música que cantas no chuveiro, o riso estridente que não te envergonhas de soltar, és a roupa que escolhes vestir, tu és tu, não importa os outros.
Deixa de ter medo também, desapega-te das memórias feias e das pessoas que não te acrescentam. 
Vive a tua vida e sê tu, sê feliz.

 

 

 

 

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Fonte da foto: adventure in "we heart it"

17
Mai18

[Séries] Riverdale

Carolina Cruz

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Desengane-se quem pensa que “Riverdale” é apenas uma série de miúdos de secundário cheios de problemas e guerras e que não passa daí ou de mais uma.
Não, nada disso, se descartavam vê-la por essa hipótese, podem voltar ao Netflix e inseri-la na vossa lista, porque vale mesmo a pena assistir a esta série.
“Riverdale” fala-nos de uma cidade que após recuperar de uma grande perda, descobre que o lado negro que a governa e que a constitui é muito mais profundo do que se imaginava.
Relatando-nos a vida de um grupo de amigos, muito diferentes um dos outros, “Riverdale” traz-nos emoções fortes, mistério, música e um suspense interminável - o que nos faz agarrar todos os episódios e ansiar por mais e mais!
É tão fácil afeiçoarmo-nos às personagens porque, com elas, parecemos vivenciar cada momento dramático, cada dor e cada arrepio.
Todos precisamos de um lugar melhor, será que algum dia esta cidade irá recuperar a cor?
Faltam-me palavras para descrever esta série, a verdade é que estou completamente rendida.
E vocês já viram?

 

 

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