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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

13
Fev17

[Por aí] Rádio Comercial

Carolina Cruz

Hoje é dia mundial da rádio, o dia ideal para eu fazer esta publicação, há tanto tempo prometida!
A Rádio Comercial é a minha rádio de eleição e a justificação pela qual a elejo como a minha predileta ainda demora um pouco. Queres vir comigo e eu esclareço a tua dúvida? Vamos daí.

Ponto 1

Não sei como é possível concentrar tão bons humoristas na mesma estação, e melhor que isso é ter numa só estação de rádio os meus humoristas preferidos, desde sempre. Em especial - O super Ricardo Araújo Pereira - inteligente, astuto, dos melhores comediantes desde que me lembro, sigo o seu trabalho desde os primórdios do "Gato Fedorento".
Destaco o Ricardo, mas admiro, sem dúvida alguma, o Markl, o César Mourão e o Vasco Palmeirim.
Cada um deles tem uma forma diferente e original de fazer humor.
Ricardo é com as personagens criadas em "Mixórdia de temáticas" que nos faz rir até às lágrimas.

César Mourão é o campeão da improvisação e a rubrica "Rebenta a Bolha" é tão boa, faz tanto sucesso, que já saiu uma aplicação, um jogo de telemóvel (extremamente viciante, confesso por experiência própria) e um jogo de tabuleiro. As gargalhadas são infinitas e enquanto rimos pensamos como é que este gajo tem tanta qualidade? É verdade, tem mesmo. Vamos ver um exemplo?

Nuno Markl envolve-se, espetacularmente bem, entre as ilustrações brilhantes, as piadas inteligentes, com memórias de nos fazer viajar... e o Dr. Paixão.

O Vasco Palmeirim é o inquebrável, o homem pequenino de tamanho mas tão enorme em pessoa, em talento, em brilhantes letras e canções...como esta!

Dentro do ponto 1, mencionei quase mil pontos, confere?

 

Ponto 2

Como as rúbricas anteriormente mencionadas, Rádio Comercial tem imenso bom gosto e originalidade nas suas criações, como é o exemplo de "Chichi, Cama.", como ficar indiferente? 

 

Ponto 3

É a Rádio Comercial que mais segue o trabalho de "Os Azeitonas", de Miguel Araújo e, apadrinhou, de certa forma, os coliseus da dupla inesquecível de os "Ujos" (denote-se que foi Markl quem criou este nome para descrevê-los).

 

Ponto 4

E as palavras do dia? Pensam que eu me esqueci das cacófonias? São brilhantes e fazem-nos, mais uma vez, rir à gargalhada!

Estes são apenas 4 pontos de uma infidável lista.
A Rádio Comercial é, sem dúvida alguma, uma equipa fabulosa, que nos desperta e nos anima, de manhã à noite. Com música, com histórias, com gargalhadas e comunicações com o público, que fazem de todos nós (a equipa e quem assiste) uma gigante família!

Obrigada Rádio Comercial, feliz dia mundial da Rádio! 

 

12
Dez16

[Por aí] "Amanhã? Talvez. Quem sabe?"

Carolina Cruz

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Para quem me lê diaramente sabe, concerteza, que adoro inspirar cultura na minha vida. O teatro não é excepção, adoro teatro e gostava realmente de poder vê-lo com maior regularidade. No entanto, nem sempre isso é possivel. Este sábado foi possível, e é sobre ele que vos venho falar.

 

"Amanhã? Talvez. Quem sabe?" é uma peça bastante divertida! Que tem um elenco talentoso e fenomenal e, mais fenomenal ainda é que, de entre risadas e uma cumplicidade bastante visivel em palco, este grupo de teatro de Taveiro "Loucomotiva" fala-nos sobre a diferença, trabalhando-a em palco, sem medos, sem receios, sem barreiras, e o protagonista desta realidade é o ator Paulo Azevedo, que se apresenta claramente como é, sem as suas próteses, em pleno palco, onde, na verdade, parece ter nascido.

Este teatro tem uma história bastante divertida, que conta que "esta companhia foi destacada pelo presidente da Republica, atribuindo-lhe um único subsídio destinado ao teatro por parte do Ministério da Cultura." O que é que será que eles irão fazer? Faltam 12 meses, 12 meses que passam a correr, tanto que parecem caber numa hora. 

A peça esteve em cena este sábado, dia 10, mas continuará nos dias 17 e 18 de dezembro na "Loucomotiva" em Taveiro.
É, na minha opinião, uma peça que serve não só para soltar gargalhadas, rir até não poder mais, mas também para aprendermos a olhar a diferença como algo natural à vida do ser humano. Porque afinal somos todos diferentes e especiais à nossa maneira, não é verdade?

Vou deixar-vos com um video promocional da peça, para perceber o quão divertido poderá ser o vosso serão, se escolherem assistir à mesma! Sobretudo, malta de Coimbra, não percam esta oportunidade!

 

 

 

(Fotografia retirada da página do ator Paulo Azevedo e video da página da companhia, mencionada anteriormente)

23
Out16

[Por aí] Alta Definição

Carolina Cruz

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Cada um de nós, seres humanos, tem a sua história para contar, momentos felizes, momentos de fama, momentos que não queremos lembrar, mas que precisamos de não esquecer para conhecer quem somos.

Todos nós temos alguém a quem devemos um pedido de desculpas e ao invés, muitos outros nos devem algo. Há sempre alguém que nos faz falta e sempre outro que não queremos de novo na nossa vida, porque nos feriu ou porque nos falhou... 
Há sempre histórias que não contamos a muita gente, mas alguém que nos é fiel, pois há sempre algo ou alguém que nos move em seguir em frente.
Uns amam a natureza, outros a música, tantos outros têm o dom da palavra e da sabedoria.
Cada um de nós é um ser especial, um ser diferente, tão igual a si mesmo. E, na verdade, as pessoas ditas famosas são aquilo que também nós somos, comuns, diferentes e iguais a si mesmos. 
Têm a sua vida, tão natural, tão sua, expressa no seu olhar, que também chora, que seduz e que fere.
Obrigada Daniel, por nos mostrares tamanha humanidade das pessoas que conhecemos no dia-a-dia através do ecrã.

30
Ago16

[Por aí] Miguel Araújo

Carolina Cruz

Não sou de muitas palavras quando alguém que não me é próximo me surpreende pela positiva.
Sei que tenho falado muitas vezes sobre este grande senhor e ainda assim o que quer que diga ainda é pouco.
Porém continuo a valorizar, que é de valorizar, que Miguel Araújo se tornou, nos últimos anos, um fenómeno musical, tudo por mérito próprio.
Embora a sua paixão pela música tenha nascido muito antes de “Os Azeitonas” foi com esta banda que Miguel se deu a conhecer ao público (junto de Marlon, Salsa e Nena), uma banda que sempre será recordada por irem ver os aviões, atarantados, na rua da alegria! “Os Azeitonas” é um dos projetos que Miguel ainda agarra hoje em dia.
No entanto, desde 2012, desafiou-se (e muito bem) num projeto a solo, “Os maridos das outras” fez-se destacar pelas diferentes estações e o “menino” dos aviões logo se tornou um grande êxito.
Além dos dois discos editados a solo, Miguel Araújo tem vindo, a par de tudo isto, escrevendo músicas para Ana Moura (“E tu gostavas de mim”), para António Zambujo (a famosa “Pica do Sete”) e outras canções (como a mais recente “Será Amor?” para o filme “A canção de Lisboa”).
Mais recentemente (como quem diz), papando uns quantos coliseus associou-se a António Zambujo, esgotando salas e salas, consecutivamente, que já vão muito além de vinte. Os “Ujus” tantas vezes confundidos… são uma verdadeira perdição em palco, chegando a todas as idades.
Miguel Araújo é assim um homem dos sete ofícios, um verdadeiro “pináculo da criação”, a quem o cansaço não cessa, porque o seu sonho está a ser concretizado com os pés bem assentes na Terra, composto e feito com o coração.
Ainda que o cansaço se possa fazer sentir, ainda assim se desdobra entre agendas, onde dá o seu melhor sempre, por isso o tenho vindo a intitular de “Capitão fantástico”, porque mesmo que o sucesso o tome nunca lhe sobe à cabeça, a humildade e a simplicidade estão sempre presentes, o que é tão bom de se ver e de se fazer sentir por quem o acarinha e o admira!
É exatamente aí que encaixa a minha admiração, que vai muito além da música, é isso que o torna um ídolo para os mais jovens, mas também para os mais velhos, porque mesmo nessa "vida pacata" e nesse sorriso no rosto, ele muda um pouco o mundo de cada um deixando-o, sem dúvida, mais feliz.

Concluindo, posso dizer alegremente que este ano tive o prazer de o rever desdobrando-me também eu, nas suas duas agendes (a solo, um cheirinho da companhia do Zambujo e Os Azeitonas) na Expofacic, em Cantanhede e na Findagrim, em Maiorca, Figueira da Foz.

Deixo-vos um cheirinho desta loucura que é a boa música e como ela me faz tão bem ao coração.

 

 

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(Expofacic, Cantanhede - 6 de agosto de 2016)

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 (Findagrim - Maiorca, Figueira da Foz, 12 de Agosto de 2016)

03
Mai16

[Por aí] No blog "Histórias irreais"

Carolina Cruz

 

Hoje falo-vos da minha passagem pelo fantástico blog "Histórias irreais", da Vitória Antunes, em que fui convidada para a rubrica "Contar histórias", vamos ler a minha?! 

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[Por entre a multidão, naquele concerto, um ao outro, destacaram-se como que numa luz infinita.
Quando se conheceram houve algo no olhar de ambos que prometera mutuamente: “hei de te conhecer melhor que ninguém, não vais largar mais a minha mão quando eu responder a esse ato de as entrelaçar, a minha na tua.”
Perfeito, dito e feito.
Tornaram-se unha com carne, amigos inseparáveis, não precisavam expressar palavras para falarem, o silêncio dizia tudo o que era preciso pois os sorrisos e os olhares eram mais especiais que todo o mundo à volta.
Secretamente e timidamente amavam-se, mas nenhum deles conversava sobre isso, a ligação que tinham era forte demais para se perder.
Corriam pela areia como crianças que confrontam o infinito correndo livremente pela rua. Nos entretantos, entre risos e brincadeiras o beijo aconteceu e das gargalhadas nasceram as lágrimas puras, porque ambos sorriram em silêncio, como neles era tão natural, coisa que só eles sabiam explicar, no entanto era algo que não precisavam de o fazer.
Irmãos de sangue, melhores amigos, namorados se tornaram. O sabor cru e diferente de se amarem noutro prisma do amor trazia-lhe uma nova sabedoria, não tão díspar como a de outrora, mas era confuso, bom…]

 

Continua... (AQUI)

 

 

 

25
Abr15

[Por aí] 25 de Abril: sempre!

Carolina Cruz

Em memória aos capitães, contando a nossa história, de Portugal, agradeço em viva vós a eles, que enfeitaram Abril com outra cor, enfeitando também a nossa história. Agradeço aos capitães que há 41 anos tomaram o governo e chamaram o povo para cantar uma música que há muito vivia escondida em cada coração, com receio de ser cantada e ouvida por todos.
Meu país, por favor, não relembremos estes capitães e este dia da liberdade, da nossa revolução, apenas no seu dia, mas todos os dias das nossas vidas, por favor não andemos (mais) para trás! E que o povo mesmo com todas as adversidades não se acanhe, não tenha medo de falar, pois nós somos a voz do nosso país, nunca nos esqueçamos disso, não esqueçamos aqueles que lutaram com a sua força e sinceridade e que deram o melhor por nós, pela nossa voz.
Venha o que vier, nunca nos esqueçamos que é o 25 de abril que deve viver em nós tal como a sua ideologia... e não aquilo que o condene e que condene a nossa liberdade!

25 de Abril, vive em mim e mesmo que não o tenha vivido no seu tempo, também vive na história da minha liberdade... e por isso jamais esqueço que todos os dias das nossas vidas, devemos não festejar este dia, mas usar o seu nome, em tudo o que somos. 

Não voltaremos atrás...

03
Abr15

[Por aí] Manoel de Oliveira: o espírito jovem partiu.

Carolina Cruz

 

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Colocando os gostos e preferências de lado, pois aquilo que se gosta realmente ou não, não muda pelo facto de as pessoas partirem. A verdade é que Portugal ficou mais pobre ontem com a morte de Manoel de Oliveira, o mestre e cineasta português que para nós é um grande exemplo de que a verdadeira idade não conta, mas sim a idade da alma.
É também a prova que nos tornamos mais jovens quando vivemos de coração e fazemos aquilo que realmente importa, aquilo que na verdade mais gostamos e que fazemos com  amor. Também por isso, Manoel de Oliveira soube, com tanta sabedoria, não apenas existir mas viver (no sentido da experiência intensa e interessante) durante estes seus belíssimos 106 anos.
O seu segredo sempre disse: “Parar é morrer e isto é aplicável hoje. O pior de tudo é parar, quer dizer, não se fazerem coisas, não se fazer nada, ficar com medo, retrair-se”.
Por isso, para aqueles que gostavam ou para aqueles que não gostavam do seu trabalho, o mestre Manoel deixou uma mensagem a todos eles, e independentemente de sermos fãs ou não dos seus filmes, ficamos fãs da sua pessoa, com uma alma tão grande e um espírito tão jovem.
Bem-haja Manoel de Oliveira, por ser português e dar a conhecer ao mundo que o seu país também tem grandes lendas, como foi e será o seu caso.

 

 

 

Fonte da imagem: http://estadosentido.blogs.sapo.pt/

02
Abr15

[Por aí] Dia mundial da consciencialização do autismo

Carolina Cruz

Autismo-símbolo.jpgNão há forma de se ser igual a ninguém. Todos os indivíduos são um ser próprio, com a sua forma tão íntima de existir.
Por isso não há que chamar alguém de “diferente”, somos todos, é isso que nos torna realmente especiais.
Todos nós trazemos magia na vida de alguém, mas há seres aqueles que chamamos de especiais, porque o são, aqueles que têm tanto para oferecer ao mundo, mais do que alguém possa julgar. Eles têm o seu mundo, mas a nós oferecem-nos a cada dia um pequeno sorriso que é uma estrela 
cintilante. 
A sua sabedoria é como essa estrela, é brilhante, eles têm o dom não só de um sorriso mas de algo tão natural e tão genuíno que nos faz desejar ter uma alma destas por perto.

Eles não são inferiores, agressivos ou maliciosos, muito pelo contrário, são bem capazes de realidades e cumplicidades que muitos não sonham, eles não são a sua síndrome, não são a sua deficiência, porque deficiências e eficiências, todos temos.
Eles não sabem definir o que sentem, nem por vezes interagir, mas o seu sentimento sabe o que significa um abraço de coração e amar alguém, uma forma que só o seu íntimo conhece em segredo, mas para todos os que se envolvem positivamente com ele, torna-o e crê que é um guerreiro, olhando-o por dentro e sentindo o que ele vive…
Porque o autismo existe…
E é também o amor, porque também ninguém o sabe definir!

 

 

Fonte da imagem: http://www.jornalmedico.pt/

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