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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

23
Fev18

Obrigada por existires

Carolina Cruz

 

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Quero para sempre essa tua mão na minha, meu amor.
Esse abraço, esse terno abraço que nos une. 
Essa cumplicidade interna e eterna do coração, do corpo e da alma. 
Quero-te plena e simplesmente como dois átomos que se unem, que se entendem e estendem como o mar e a areia. 
Quero-te para sempre, nessa juventude do teu olhar sobre o meu, que não apagará, nem envelhecerá nenhum pequeno pedaço deste amor grandioso. 
Venham as tempestades, as noites mal dormidas, as discussões, porque sei que após todas as intempéries, o nosso amor ainda permanecerá, os nossos corpos terão a mesma intensidade para fazer amor, os lábios para sorrir, a certeza de mão dada com a coração. 
Amo-te e nenhuma imensão de palavras chegará para dizer-te tudo aquilo que sinto, poderia fazer todas as canções, escrever-te cartas de amor, implorar ao vento que te beijasse com a intensidade da minha paixão por ti, que nunca será suficiente, sabes porquê? Porque numa outra vida, além desta nossa vida longa, estivemos unidos, pois a nossa cumplicidade é complexa e bonita demais para ser compreendida.
Obrigada por existires e me amares no mesmo tamanho que o tempo.

31
Dez17

Bom ano!

Carolina Cruz

2017? O que devemos levar? O melhor, sempre! E do pior, quem sempre esteve do nosso lado. 
Espero que neste 2017, como desejei todos os anos anteriores, as minhas palavras vos tenham tocado a alma, que vos tenham deixado a pensar, mas sobretudo vos tenham deixado melhor e a sorrir. 
Que em 2018 venham mais dias em que a vida nos sorria! 
Que em 2018 venham mais palavras, mais gestos felizes para saborearmos e vivermos juntos e com quem mais amamos.
Que 2018 seja um ano de desejos e sonhos realizados e que estejamos cá para os abraçar.
Obrigada a todos vocês que estiveram desse lado em 2017, que partilharam comigo este sonho que é escrever.
Obrigada a todos que dedicaram o seu tempo a ler-me, a permitirem que as palavras que escrevo façam parte dos vossos dias.
Que assim seja em 2018. 
Que seja um ano muito bom e vos sorria com gestos e olhares felizes!
Bom ano!

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20
Jul17

Porque é que não acreditas?

Carolina Cruz

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Porquê? Porque é que não acreditas que é o amor que nos move? 
Sem ele nada faz sentido. A vida não tem sentido. 
O que achas que é mais importante que o amor? O dinheiro? Esquece isso. 
Enquanto pensares assim, podes conhecer todos os recantos do mundo, todos os mais belos, os mais caros, os lugares que muitos invejam, mas eu não. 
O meu lugar preferido é num abraço, é no peito de alguém que amo, no coração daqueles que tenho por perto e que me querem tão bem quanto lhes quero a eles. 
Se sou pobre? Não, nada disso. Sou grata, rica nas pequenas coisas que são muito mais importantes que tudo aquilo que se possa comprar. 
Quem muito tem e vê “amor” no dinheiro, não tem nada. Tem um vazio no lugar da alma. 
Não digo que o dinheiro não seja importante, claro que sim. 
Mas eu… Eu prefiro ser simples, prefiro amar o amor e poder estar com quem gosta de mim. Porque não pode ser simples assim para toda a gente? 
O mundo seria um lugar melhor.

 

 

04
Mai17

[Ficção] Da minha história

Carolina Cruz

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É isso mesmo, o que o Diogo Piçarra já escreveu: “Sempre serás o fim e o início da minha história”.
És sim, sempre serás.
És o meu início porque sempre sonhei contigo. Mesmo sem te conhecer, era contigo que eu sonhava, como alguém como tu, para me viver, para me amar por completo.
Sim, também serás o meu fim, porque mesmo encobertos deste nojento orgulho perverso e autodestrutivo, sabemos que seremos sempre parte um do outro, da história pessoal de cada um, de cada coração que bate em nós.
Nunca te agradeci. Não. Fui cobarde em não ter gratidão suficiente para manter esse amor que construímos, essa mesma história que virou passado. Desculpa, em vez de me desculpar, devia agradecer-te. Eu nunca mereci cada pedaço de sonho que viveste do meu lado e agora eu vou morrer sozinho, sem ti.
Desculpa, peço-te, por não te agradecer. Mas é em vão. Neste orgulho que me invade eu nada sou sem ti. Morrerei incompleto.
Quem sabe noutra vida, renasceremos nesse amor que outrora foi nosso e nos apaixonaremos de novo, de mãos dadas e de gratidão amarrado ao peito.
Ainda assim aceito que se vieres estarei de braços abertos, sem nunca te abandonar. Errei mas nunca deixei de te amar.

 

 

23
Abr17

[O teu olhar] Sem ti, eu agradeço

Carolina Cruz

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Todos dizem que o pôr-do-sol é romântico. Sinceramente, não o vejo como tal. Não é por já não te ter há mais de duas semanas ou por já não sermos rigorosamente nada um para o outro que assim penso.
Acredito que o pôr-do-sol seja romântico para os mais apaixonados. Já eu aprendi, desde algum tempo, a fazer dele um momento de meditação, agradecimento.
É um dia que finda e que eu agradeço, mesmo sem ti.
Aprendi também que é muito mais libertador agradecer do que lamentar.
Se nos lamentarmos nunca vamos ver a felicidade ao fundo, quereremos sempre mais, nunca estaremos satisfeitos com o que temos ou com o que virá.
No entanto, ao agradecermos daremos valor àquilo que somos, ao nosso ser individual, que acreditemos ou não, ainda tem muito que triunfar. Ao acreditarmos nisso e ao agradecermos, as coisas boas surgirão naturalmente.
Por isso, hoje sento-me aqui sem ti, onde nos sentámos tantas vezes e, embora o nosso amor tenha terminado (o teu pelo menos) eu agradeço teres feito parte da minha história e teres-me respeitado todos os dias em que o nosso amor foi eterno. Também por isso eu me deva sentir grata. Porque aconteceu, porque outro amor virá que fique, porque eu acredito na paz do meu coração, na sua força, num novo amanhã, ainda que sem ti.

 

(Fotografia da autoria de Cláudia Fernandes)

26
Jan17

Sou grata.

Carolina Cruz

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Obrigada por essa mão que não me larga, que não me deixa fugir.
Obrigada por esse sorriso que me inquieta, por essa alma limpa, a cada reencontro, em cada beijo.
Obrigada por esse adeus, sem partires. Por esses abraços que me apertam, sem me aprisionarem.
Obrigada por estares, por ficares, por seres o melhor de mim...
E depois de tanto agradecer, recuo e penso que o amor não se agradece, ele simplesmente acontece, é uma dádiva. Ainda assim sou grata por seres o meu presente para a eternidade. O meu melhor amigo.
Porque eu acredito que há amores que duram para sempre. Como é possível não acreditar? Como é possível te largar?
Sou grata, por ti, por mim, por nós.
De mãos entrelaçadas damos a volta ao mundo.

 

22
Jan17

Para valer e dar valor

Carolina Cruz

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Confesso que mesmo depois de todos os teus defeitos, eu ainda gosto de ti, corrijo, adoro-te. São os teus defeitos que fazem com que tu sejas diferente de mim, dos outros, fazem parte da tua identidade e a tua identidade faz parte de mim. E tanto.
Apesar daquilo que me irrita em ti, há mil e uma coisas que me fazem adorar-te, há um passo que eu sempre quero dar, aquele passo que me leva até ao teu abraço, que é tão bom, tão certeiro e me enche o coração.
É isto, o amor, a amizade, o sentimento verdadeiro, é não saber porque se gosta e ter-se a certeza que se gosta, que se quer permanecer ali, doa o que doer, até que a vida termine.
A viagem que nos leva ao querer de alguém, é a viagem mais longa, mais complicada, mas também tão gratificante quanto uma alma em paz, porque gostar de alguém e amar alguém é dos sentimentos mais puros e mais sensacionais que a vida nos traz, é agradecer sem precisar de palavras, é um abraço que se dá para todo o sempre, porque quando se gosta realmente, é para valer e dar valor.

 

 

08
Out16

Um texto para vocês neste dia de aniversário - 7 anos de blog!

Carolina Cruz

7 anos de blog… 7 anos de tantas alegrias, de tanto conhecimento, de amizade, de partilhas, de aprendizagens.
7 anos de blog, meus e vossos.
É verdade, sou eu que construo este cantinho, mas ele nunca teria tido um verdadeiro nome e um crescimento tão grande nestes 7 anos se não fossem vocês!
Por isso hoje é dia de vos agradecer e de festejar convosco!

 

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Dizem que o número 7 é o número da sorte, não sei se é ou não, mas é dos meus números preferidos, associo-o a anos de luta, de coragem e de amor, lá está de sorte!
Quero hoje partilhar convosco uma das razões, se não a razão maior, que me faz hoje em dia agarrar a vida tão fortemente e traduzi-la para as palavras que escrevo.

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Curiosamente, foi com 7 anos que o meu crescer perante a vida foi repentino, mais incomum e mais cedo que outra criança daquela idade.
Com 7 anos fui operada ao coração, pois um sopro fazia com que a válvula tricúspide deixasse passar o sangue para não devia… e esse sopro que em alguns caso fecha e passa, no meu caso não passou e aos 7 anos eu soube o que era ser operada, não da melhor maneira, mas sempre com uma coragem que ainda hoje me surpreendo com ela!
Fui acompanhada pela equipa do Hospital da Universidade de Coimbra, como se de uma verdadeira senhora se tratasse, e sei que embora não fosse ali tornei-me numa verdadeira mulher.
A minha mãe foi o meu maior suporte a todas as horas, lembro-me de ela me esconder a sua ausência à noite, em que eu passava sem ela, e embora soubesse disso e sentisse falta, só mais tarde lhe perguntei porque é que ela me mentira…
Foi um ano que fez com que o orgulho que tenho por ela, aumentasse ainda mais, porque foi uma guerreira sem cessar, ela e quem com ela permanecia, dando-me força.
Porque muito embora só tivesse tido noção da gravidade muito mais tarde, eu senti-o na pele e sentir na pele, creio, que é saber tudo e ter a certeza que aquilo não é o melhor que conseguimos ser.
Posso dizer que hoje poderia não estar aqui, quando nesse mesmo ano, após a operação fiz uma pericardite, uma infeção rara, em que o pericárdio se enche de um líquido e pode ter complicações graves, como a morte.
Não gosto de dar negatividade a este episódio da minha vida, nem me lembrar dos traumas que me trouxeram anos mais tarde, mas sim agradecer à força maior que sei que existe.

E essa força maior deu-me coragem para não me agarrar às coisas menos positivas, mas sim a viver cada dia como se fosse o último, a apaixonar-me pela vida, pelas pessoas, pelas suas histórias, por cada momento, por cada segundo que respiro.
Estas vitórias todas neste pensamento meu pouco derrotista e sim lutador por ver cada marca minha daquele lugar como a história do que sou, deram-me esse lado bom, de transformar tristezas em aprendizagens.
Em cada lado mau, eu vejo um lugar para aprender. Em cada momento bom ou mau, uma razão para escrever.
E tenho a certeza que já não irei largar nunca mais as palavras, viverão para sempre comigo, por isso quero acreditar que estes 7 anos são apenas um começo!

 

Obrigada por tudo, por darem cor às minhas palavras, por nunca abandonar este lugar e dar sentido a esta minha segunda casa.
Parabéns ao blog, a mim e a vocês, sou grata por vos ter desse lado! 

02
Set16

[Ficção] Obrigada.

Carolina Cruz

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Obrigada por despertares de novo o amor que desconhecia ainda me invadir, por fazeres palpitar o meu coração no exato momento em que mergulhava na penumbra. 
Obrigada por me aceitares com todas as feridas por fechar, com os pedaços partidos da minha existência. 
Tu uniste-os com esse teu doce olhar e com o teu jeito protetor eu presenciei algo que desconhecia: a fé. Não em Deus, mas na vida, no amor. 
Obrigada por aceitares que ainda sou pela metade, que o meu coração nunca será todo teu por completo. Prometo, apertando-te a mão que serei a melhor namorada do mundo, dar-te-ei este mundo e o outro, porque tu mereces toda a minha eternidade, essa que me trouxe de novo para a vida.
Obrigada é pouco, por isso um amo-te basta.

 

Foto: Filme "I love, rosie"

24
Jun16

Longe do mundo lá fora

Carolina Cruz

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Longe do mundo lá fora, aqui dentro o mundo é azul. Não digo que pinto as cores do arco-íris porque nada é perfeito, tudo tem o seu senão, mas tudo tem o seu porquê.
Ouve: o sentimento azul que permanece cá dentro tranquiliza, traz-me para outra dimensão completamente diferente daquela que conheço.
Transformas-te o mundo lá fora cá dentro, mas de forma livre, tens a capacidade de criar coragem na tempestade e isso conforta-me.
Daquele dia adiante a minha vida tomou um rumo diferente, o tempo, o pouco tempo parou e hoje fez-me ver como me sinto grata por viver e poder fazê-lo a teu lado, nesse mundo azul.

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