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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

28
Jan17

[Ficção] Tu não me deixas viver

Carolina Cruz

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Não dás valor a nada do que faço, para ti sou e serei sempre aquele fracasso, aquele olhar perdido entristecido na presença do teu sorriso escasso, escondido.
No fundo, não paro de te amar, porque um dia sonho, sonho sempre que voltas ao mundo que eras, ao mundo em que ainda sabias o que era amar!
Não te julgo, nem te quero julgar, muito menos eu que não me canso de te amar. Mas o que sinto é tão puro, tão forte, mas encontro tudo tão escuro, tenho medo de um dia me encontrar com a morte.
Fala-me do que sentes, solta a mágoa que guardas dentro de ti. Eu sei que sentes, mas mentes, mentes sem fim, tentas ser forte, encorajar até a morte mas cada pedaço de ti se torna mais corda em vez de laço, e a mágoa invade o teu espaço.
Mudaste tanto o que há em ti, existe tanta história, tanta mágoa que eu já esqueci para não te fazer sofrer mas a cada passo, tu é que não me deixas viver.

 

 

27
Dez16

Arrumar o passado

Carolina Cruz

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Arrumar o passado também dói, é como saber que tudo aquilo que foi bom não voltará, é saber que outras coisas virão, mas jamais iguais serão.
Limpo as lágrimas ao mesmo tempo que varro do presente todas as palavras vãs prometidas outrora.
Vive em mim um misto de sensações, sabedoria e pequenez, por vezes somos tão pequenos e tão grandes ao mesmo tempo.
Como podemos ser tão grandes para alguém e nodia seguinte tudo se evapora como se fossemos do tamanho de uma pequena formiga?
Aprendi que existem vários passados: os que magoam porque abriram feridas, os que magoam por terem sido felizes e não e os que ainda hoje nos fazem felizes.
Eu quero aqueles que me fazem felizes, vou abandonar todas as lágrimas de tristeza, dando-lhes emoções felizes, porque se tu não queres, também não quererei e por ti jamais chorarei.

02
Dez16

[Simplicidades da vida] Dias de tempestade

Carolina Cruz

18.jpg

 

A chuva lá fora que bate forte nos vidros, parece refrescar-me ao mesmo tempo que me aqueço sob os cobertores quentes a ver um filme.
Adoro estes dias de tempestade que parecem acalmar o meu ser, enchendo-me de puro conforto.
É realmente feliz quem diz que dias de sol e de chuva são ambos especiais à sua maneira, porque sabe a verdade e conhece cada pequeno prazer da vida.

22
Nov16

[Ficção] Negro na tela

Carolina Cruz

Na cabeça surge a dúvida: "será tudo isto que vivo ou sinto, verdade?".
No coração permanece o amor, talvez eterno, talvez nem isso. Talvez o que tínhamos não resultou, talvez um dia ou nunca resultará.
Sabes... Preciso de tempo, mas não quero que ele dure, porque fere. Porque não quero morrer ali de desgosto ou se ao invés eu deixasse morrer tudo o que fez de nós mentira?
Já tenho negro na tela que pinto, meu amor, não dá mais...

 

negro na tela.jpg

 Fotografia do filme "Control"

06
Nov16

[Ficção] E agora?

Carolina Cruz

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Só queria ter a coragem de te demonstrar aquilo que sinto, de ser capaz de o fazer mas sou uma atriz, sou tão boa atriz que omito tão secretamente o que guarda o meu coração para ti.
São segredos que ficam para mim, mas até quando? É essa incerteza imprópria que me deixa capaz de morder o destino e fazê-lo sem pensar.
A ideia de que tudo pode mudar num segundo dá-me a esperança de ser feliz um dia. Mas… e agora?

 

(fotografia do filme "If I stay)

 

03
Nov16

Keep Going!

Carolina Cruz

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Não apresses a vida, tenho a certeza que a seu tempo tudo chegará!
Tudo aquilo que sonhas aparecerá na tua vida, insiste, persiste e não desistas, pois um dia irás mostrar a todos aqueles que confiaram e que acreditaram em ti que valeu a pena! E àqueles que te rebaixaram, só mostrarás que és capaz, muito melhor que aquilo que julgaram seres.
No entanto, para tudo isso acontecer, primeiro que tudo tens de acreditar em ti, depois não parares, pois parar é morrer. A vida é uma confusão, uma aprendizagem constante mas é isso que te torna a cada dia melhor e capaz.
Capaz de ir à luta pelos teus sonhos.

Keep Going!

25
Out16

[Simplicidades da vida] Um (re)encontro

Carolina Cruz

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Já dizia André Sardet numa música sua que “um encontro ao fim de um tempo é mais doce que viver” e é verdade, é bom reencontrarmo-nos com quem mais gostamos, um velho amigo, um familiar querido.
Ter uma conversa longa sobre tudo o que acontecera na sua ausência e falar, agir como se nenhum tempo tivesse passado entre nós. 
As saudades sentidas mostraram que se solidificaram os nossos sentimentos e a certeza de que é amizade e companheirismo que nos une e, se for assim, não mais tem fim, será para sempre.

 

(Fotografia do filme "Amigos coloridos")

19
Out16

Vivo sobre nós

Carolina Cruz

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Eu temo o futuro e ao mesmo tempo desejo-o por estares ao meu lado. Nos teus braços os problemas vivem-se amanhã e aquilo em que acreditamos não tem fim.
Na conjuntura das horas breves e incertas, enamoro-me, no sonho de uma casa aconchegante onde reina o amor, onde mora o afeto.
É nessas horas em que sonho e que vivo sobre nós. O meu coração bate com a alegria e murmura felicidade e então nada mais importa, só o que somos e o que sonhamos ser.

 

[fotografia do filme "the vow"]

 

08
Out16

Na corda bamba

Carolina Cruz

65 (com veronica).jpg

 

Na corda bamba ou em equilíbrio, ele seguiu o seu caminho. 
Era tempo de seguir em frente, tomar conta dos seus sonhos e aprender novamente a ser feliz. Assim percebeu que, ser feliz é seguir os seus passos através do olhar do seu coração. 
Finalmente olhou-a nos olhos e encontrou tudo aquilo que sempre quis, um abrigo no seu olhar, meigo, cor de chocolate. 
Na sua emoção, com sabor de chocolate, procurou a doçura quente da vida. Desde que a conheceu a sua vida tornou-se uma dança que parecia não ter fim, entre passos de glória e em jeito de quem ama o amor. A entrega era total… Só o amor era o verdadeiro do seu destino. Foi também ele que o escreveu, pois nada aconteceria sem ele e sem ela, que se amam tão puramente como a sede da água, límpida. 
A água refletiu a sua procura como um espelho que diz que o tempo tudo cura, precisamos de encontrar o canto do coração e saber o que fala, porque seja qual fora a canção que cante, sempre nos leva de volta ao amor, sempre.

 

[Este texto foi feito em parceria com a Verónica Pedro, autora deste olhar]

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