As minhas palavras
Só envelhecerei quando tudo perder a cor, só morrerei se as palavras que escrevo deixarem de fazer sentido e já não servirem para nada.
Vejo o meu futuro ao longe e só tenho uma certeza, faça o que fizer da vida nunca me esquecerei das palavras, nunca perderei o hábito de as colocar no lugar certo e das expor com alma.
Eu escrevo como vivo e se algum dia as palavras me falharem, já não devo estar em mim.
O meu sonho será sempre que alguém me siga o percurso e que faça das letrinhas o meu sossego, levar a cada canto a minha alma, que é feito de rio e calma.
As pequenas ondas do meu cabelo levam ao segredo e quando sinto, qualquer que seja o sentimento, eu desejo escrever e que essa escrita não tenha fim.
A minha alma é por isso um desassossego acolhedor, feito de contrastes, mas feliz, sentindo-se livre, sentindo-se viva.