[Completas-me] Com a Elsa
Olá, sorrisos!
Vocês ainda se lembram desta rúbrica?!
Pois é, está de volta ao blog, desta vez quem me acompanha na escrita é a minha querida Elsa, que é muito simpática e o seu sorriso é maravilhoso! Ainda não conhecem o blog "As teorias da Elsa"?. Tratem já disso porque o seu blog transmite imensa felicidade e conforto a quem o visita. E é mesmo sobre felicidade que escrevemos (juntas) hoje! Espero que gostem!
"Todos os dias faço o mesmo percurso na procura do meu eu. Na busca da perfeição interior. No encontro comigo própria. Encontro a felicidade em cada movimento. Encontro a felicidade no cruzamento com os outros. Num pequeno gesto incalculado, esboço um sorriso. Uma satisfação que me completa... O que me preenche são as pessoas. Os seus passos. Os seus sorrisos. As suas vivências. Os seus ensinamentos. Completo-me de pessoas e guardo atitudes. Existem pessoas que me magoam. Afasto-me. Nego a sua existência. Não me completam. Pego nas experiências que me transmitem e absorvo. Tenho um chip sentimental muito sensível. Choro, grito e odeio, mas tudo passa. Eu quero que passe. Quero que apenas os bons sentimentos fiquem. Empurro o que não me interessa até ao precipício e rio maquiavelicamente quando cai. Quero ser feliz. Sou feliz. Eu só sou o que eu quero. Ninguém manda no meu ser. Eu completo-me. Tu completas-me. Existe outro ser. Uma realidade paralela. Um patamar superior. Quem sou eu? Alguém. O que quero ser eu? Feliz! Com quem? Com a metade que me completa. Quem é? És tu. És tu... Um ser imperfeito que vive na perfeição da minha vida. Que estou eu a dizer? Chama-se procura... Vivo numa eterna procura sem sentido. Sou e serei uma eterna insatisfeita e incompleta. Tenho tudo, sempre tive. O que me falta? Nada."
Por isso não me compreendo, sei o que quero, luto por isso, mas ao mesmo tempo há um medo que surge, é um medo que tem nome: amor. E eu amo-te tanto que tenho receio perder-te no tempo das memórias. Porque esta procura incessante de mim, não existe sem ti, mas tu já não estás do meu lado, partiste e desde que partiste eu continuo a minha vida, mas não da mesma forma que me encontraste naquele tempo, porém esse tempo não passou por mim e eu continuo a querer-te como sempre te quis, podes voltar?
Porque quando digo que não me falta nada, eu acredito que ao faltares-me tu, falta-me o coração que bate, falta a vida, falta tudo e eu ainda digo que não me falta nada. Se eu não me percebo porque irias tu perceber-me?
Apetece-me matar a rotina, os gestos, as formas de vida e procurar a constante certeza que é ter-te nos meus braços. Tu és a minha pessoa preferida e sem ti, tenho tudo, mas não tenho nada.