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Set17
[Ficção] Desculpa.
Carolina Cruz
Não me obrigues. Eu não preciso de dizer o que sinto. Eu não quero dizer o que sinto.
Tu sabes, se me amas entender-me-ás através dos meus olhos, que embora estejamos juntos, temos de terminar.
Não me perguntes porquê, não quero dizer-te, sei que a verdade magoa menos que esta ausência de justificações mas por te amar é que insisto em não querer dizer-to. Desculpa, sei que estou a ser injusto e injusto é uma palavra pequena demais para a cobardia que estou a sentir.
Estou a ser egoísta, estou a pensar apenas e só em mim, mas fica a saber que é para tua proteção. Sei que a verdade seria melhor, que estarmos juntos era o que seria certo, mas não posso.
Omito tudo o que fui, mas não me esqueço no que me tornei quando estive contigo, nunca me vou esquecer.
Podes crer que é real este amor, mas há segredos que não posso desvendar, há segredos que são maiores do que a minha verdade.
Acredito que, quando tudo assentar, podemos voltar a ter um “nós” nas nossas vidas, quebrar os nós que deixarei na tua garganta, colar de novo o teu coração.
Se não pudermos, se não quiseres, se não me perdoares, crê num amor melhor, que não o meu, porque tudo o que desejo é a tua felicidade, mais do que a minha.
Tu sabes, se me amas entender-me-ás através dos meus olhos, que embora estejamos juntos, temos de terminar.
Não me perguntes porquê, não quero dizer-te, sei que a verdade magoa menos que esta ausência de justificações mas por te amar é que insisto em não querer dizer-to. Desculpa, sei que estou a ser injusto e injusto é uma palavra pequena demais para a cobardia que estou a sentir.
Estou a ser egoísta, estou a pensar apenas e só em mim, mas fica a saber que é para tua proteção. Sei que a verdade seria melhor, que estarmos juntos era o que seria certo, mas não posso.
Omito tudo o que fui, mas não me esqueço no que me tornei quando estive contigo, nunca me vou esquecer.
Podes crer que é real este amor, mas há segredos que não posso desvendar, há segredos que são maiores do que a minha verdade.
Acredito que, quando tudo assentar, podemos voltar a ter um “nós” nas nossas vidas, quebrar os nós que deixarei na tua garganta, colar de novo o teu coração.
Se não pudermos, se não quiseres, se não me perdoares, crê num amor melhor, que não o meu, porque tudo o que desejo é a tua felicidade, mais do que a minha.