Dois grandes filmes portugueses
Um funeral à chuva
"A imortalidade ganha-se nas relações com os outros"
Não importa a tua carreira, o teu cargo, não importa o que julgam de ti, a tua fama ou o teu dinheiro, o importante são as amizades verdadeiras que constróis.
Amigo é um dom, todas as suas memórias, momentos partilhados com um grande amigo é a dádiva que ele nos dá: a sua amizade...
Por tudo isso será sempre nosso, amigo até aos confins do tempo. Nas lembranças e nos nossos corações permanece vivo, é Eterno!
"Um funeral à chuva" é um filme português com todo o mérito e qualidade.
Repito: Portugal devia dar maior valor à cultural nacional!
Espreitem, não se vão arrepender:
Os gatos não têm vertigens
“Os gatos não têm vertigens” é um filme português de António Pedro Vasconcelos.
Confesso que a primeira vez que vi o trailer no cinema não fascinou de todo, mas depois de ver este filme, pude provar como estava redondamente enganada.
O filme conta a história de um rapaz chamado Jó, que à mercê da sua própria ditadura: a família (ou a falta dela) em que cresceu, procura um encosto onde dormir depois de ter sido posto fora da sua própria casa.
Cruza caminho com a velha viúva Rosa que de velha só tem a idade e é neste encontro que ambas as personagens provam que tal como o amor, a amizade não escolhe idades. E a verdadeira amizade baseia-se no respeito e na confiança de que cada um é.
Um encontro e uma amizade que muda tudo, mas sobretudo a forma de Jó encarar e levar a vida. A prova de que o mundo é um lugar melhor se procurarmos afetos e sentimentos verdadeiros e que tudo é mais simples na ponta de uma caneta.
Uma amizade que nos faz rir e chorar, numa história comovente e bonita, com um pingo de esperança a quem assiste a este filme.
Já disse e volto a dizer: vejam cinema português, porque é preciso dar valor ao que também se realiza por cá.
Vejam, vale a pena, é um filme merecedor de todos os prémios conquistados!