17
Mai17
Eternamente
Carolina Cruz
Percebe uma coisa: É a ti que eu quero, mais ninguém.
Abraçar, beijar, chatear, discutir, abraçar de novo, aparvalhar, amar.
És só tu mais ninguém. É só contigo, mais ninguém.
Não vou amar mais ninguém o resto da minha vida, não vou querer me seduzir por alguém que não tu.
Por isso mesmo quero que entendas que eu não sou uma terra conquistada como faziam os mouros. Não sou uma propriedade tua ou uma medalha que abanas e que julgas que vences.
Eu só te quero a ti, porque nunca me julgaste assim, porque se um dia o fizeres, talvez o meu pensamento mude. Eu quero que sejamos assim o resto da vida, a querer o bem um do outro sem pedir nada em troca.
Eu quero desejar-te e mimar-te para sempre. Também quero que me conquistes todos os dias em que caminhamos lado a lado. Não apenas hoje, mas amanhã também. Não enquanto eu for jovem, bonita e tu um homem atraente e sensual. Não! Eu quero que tu me aceites e me ames aos vinte, quando tudo começou. Aos trinta, quando nos juntarmos numa vida a dois. Aos quarenta, quando for uma mãe por vezes chata ou mandona. Aos cinquenta, quando achar que a vida é uma chatice e me achar que não sou tão bonita como outrora. Aos sessenta e setenta ou quando a morte chegar perto, eu quero que tu sejas vida em mim. Porque eu amar-te-ei de todas essas vezes, em todos os teus recantos, os teus vinte tão bonitos, os teus trinta tão responsáveis, os teus quarenta extremosos e os teus cinquenta a berrar com o futebol. Os teus sessenta e setenta de rugas vincadas e amores-perfeitos.
Amar-nos-emos até quando os nossos corpos não puderem mais, até a nossa alma falar por nós e nos beijar, eternamente.
Abraçar, beijar, chatear, discutir, abraçar de novo, aparvalhar, amar.
És só tu mais ninguém. É só contigo, mais ninguém.
Não vou amar mais ninguém o resto da minha vida, não vou querer me seduzir por alguém que não tu.
Por isso mesmo quero que entendas que eu não sou uma terra conquistada como faziam os mouros. Não sou uma propriedade tua ou uma medalha que abanas e que julgas que vences.
Eu só te quero a ti, porque nunca me julgaste assim, porque se um dia o fizeres, talvez o meu pensamento mude. Eu quero que sejamos assim o resto da vida, a querer o bem um do outro sem pedir nada em troca.
Eu quero desejar-te e mimar-te para sempre. Também quero que me conquistes todos os dias em que caminhamos lado a lado. Não apenas hoje, mas amanhã também. Não enquanto eu for jovem, bonita e tu um homem atraente e sensual. Não! Eu quero que tu me aceites e me ames aos vinte, quando tudo começou. Aos trinta, quando nos juntarmos numa vida a dois. Aos quarenta, quando for uma mãe por vezes chata ou mandona. Aos cinquenta, quando achar que a vida é uma chatice e me achar que não sou tão bonita como outrora. Aos sessenta e setenta ou quando a morte chegar perto, eu quero que tu sejas vida em mim. Porque eu amar-te-ei de todas essas vezes, em todos os teus recantos, os teus vinte tão bonitos, os teus trinta tão responsáveis, os teus quarenta extremosos e os teus cinquenta a berrar com o futebol. Os teus sessenta e setenta de rugas vincadas e amores-perfeitos.
Amar-nos-emos até quando os nossos corpos não puderem mais, até a nossa alma falar por nós e nos beijar, eternamente.