[Ficção] Não te preocupes
Deixa estar… Não te preocupes!
A verdade é que me cansei, cresci. Não mudei, continuo a ser aquela por quem te apaixonaste e com quem tiveste uma relação maravilhosa. Tu é que mudaste, ou melhor… Revelaste-te!
Deixa estar… Não te preocupes, que eu já deixei para lá também. Deixei de correr atrás de ti feita parva. Não, desta vez eu vou ter o juízo suficiente para perceber que não dá mais. Que não é por insistir em tentar falar-te que as coisas se vão resolver.
Depois de tanto me ignorares, percebi que estás certo, não dá mais. Eu ainda sou estúpida por querer resolver as coisas, mas percebi com o tempo que quem me ignora não merece mais o meu tempo, não merece a minha companhia, quanto mais a minha amizade, muito menos o meu amor.
Aprendi que não podemos agradar a todos, e que embora o que vivemos tenha sido forte e bom, eu percebi que o tempo e a vida são escassos para demorar nesse sofrimento de não me quereres de volta, nem na tua mesa de amigos.
Não te preocupes… Essa mesma expressão é uma forma de dizer porque, na verdade, nunca te importaste, portanto e agora… é a minha vez de te dizer “deixa estar” que eu “deixo para lá”.
Aprendi que posso ser feliz sem ti.