Minha loucura
Lembro de ela partir sem dizer o nome, mas quase diria chamar-se Madalena, pois tal como a música, de seu nome, me fez chorar.
As formas do seu corpo eram leves mas ainda assim pareciam aprofundar-se numa sensualidade inata.
Apetecia-me senti-la nos meus sonhos, acordar e ainda tê-la a meu lado debaixo dos mesmo lençóis.
Como se pode desejar alguém que minimamente se conhece?
Eu sei... Ela trazia luz consigo, como algo que queima e arde por dentro num prazer que parece não ter fim.
Se pudesse dir-lhe-ia tudo o que em mim se invade, tudo por sua culpa. Chamar-me-ia de louco e eu convidaria-a para prova um pouco ou tanto desta minha loucura.