07
Jan16
Parar é morrer
Carolina Cruz
Às vezes sinto-me mais dramática que Fernando Pessoa, coisa irreal e completa, chama profunda que se espalha, sigo o caminho sobre o vento.
Fala-me das coisas cruéis mas não comentes, sinto o peso do mundo nas minhas mãos e ele é tão forte.
Fecho os olhos, um dia morarei noutra natureza, fugirei sem cessar das minhas origens e segredos, vou pôr a mochilas às costas e partir…que parar é morrer.