Pudesse o mundo ser feito de amor.
Realmente o amor pode ser tudo, liberta-nos de tudo o que possa causar desconforto. No entanto, também pode ser dor, chatear, fazer ciúmes, fazer sentir que a vida está nas nossas mãos.
Na verdade o amor pode ser tantas outras coisas de tão variadas maneiras e com tão variadas pessoas: pais, amigos, companheiros, avós ou até, incrivelmente, por alguém que nem conheces mas querias conhecer.
O que sentes quando dás um abraço apertado? É conforto, é amor que grita baixinho, escondido. A amizade é amor. Quanto não sabe bem abraçar a nossa mãe que nos conforta quando o amor é a palavra dor? Dá-nos amor que compensa, que se conserva pela eternidade, é amor imortal, ou pelo menos devia sê-lo. Existem amores que não o são e trocam-nos as voltas ao destino e vestem a pele de qualquer outro sentimento até outro chegar.
Amar é ser-se fiel, leal, seja com quem for. O amor que sentimos pelo namorado é aquele que nos faz sonhar, que nos faz agarrar a vida e lutar por um futuro a seu lado.
Amar um irmão é ter medo de crescer e ao mesmo tempo ter o sonho de acompanhar uma vida construindo a sua.
Amar os amigos é dizer-se arriscado, procurando todos os dias a aventura de ser capaz de ser um ser próprio e viver partilhando.
Amar os avós é partilhar histórias e conviver com respeito assim como amar os nossos pais é saber que também já tiveram a nossa idade.
O amor é tanta coisa mas a verdade é que nos une, se o mundo se construísse nesta base os sorrisos eram bem maiores.
Pudesse o mundo ser feito de amor.