Sou eu e estou diferente.
Recordo-me, sou eu e estou diferente.
Vivi um passado, o amanhã é o mundo, mas isso agora não importa, porque o que conta é o presente!
As memórias são como o ser humano talvez por isso o destino as construa.
Algumas memórias só nos cumprimentam de vez em quando, algumas ignoramos, outras sabem tão bem recordar, que trazem consigo um baú cheio de histórias e quando partem deixam imensa saudade.
Outras ainda achamos estranhas, como foi possível viver aquilo, sentir o que se sentiu.
Se me perguntasse a mim mesma se voltava a fazer o mesmo, eu diria que sim, afinal, tudo tem uma razão de ser, o tempo é apenas invenção do nosso consciente, simplesmente porque tem que ser e não há volta a dar.
Definimos tempo demais quando devíamos chamá-lo de dádiva, acho que é isso que falta em alguns seres humanos: a falta de uma dádiva, a falta de agarrar um presente.
Vive-se preso ao passado, porquê se tudo fez parte? Porquê se tudo já acabou? Se não tivemos o tempo certo ele não volta. Que importa? Vamos hoje fazer diferente, melhorar o que foi bom e remediar o que se tornou mau, só assim conseguimos viver com os pés assentes na Terra, só assim podemos ser alguém que, simplesmente vive, de alma e coração. A mudança é precisa, nós temos de estar cá para aceitá-la.
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