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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

25
Abr17

[O teu olhar] A minha voz

Carolina Cruz

Anas há muitas!.jpg

 

É esta a minha voz. É esta a minha vida. Isto é o que sou, em objetos, que são muito mais que simples peças. Dizem tanto de mim, como a minha própria vida. Aqui descrevo e digo de novo – a minha voz.
Eu sou as palavras que escrevo, o meu blog, quem me lê, mulher de tecnologias mas de amor ao papel. Mulher de amor, de muito amor-próprio e felicidade, que me dá o poder de gostar de mim e de quem me rodeia. Sou mulher, mas aprendi a sê-lo de alma e coração quando o meu ser maior de amor nasceu.
Aprendi que ser mulher é muito mais do que simplesmente ser, é amar o mundo, e deixar-se prender ao um novo ser que nasce de si, com todo o seu jeito de perfeição.
Aprendi que sou muito mais do que escrevo, muito mais que dou de mim a conhecer, sou um jeito enigmático que eu própria determino a cada passo que dou, rumo sempre à felicidade, não apenas com esse objetivo mas como um caminho de etapas felizes, porque eu sou aquilo que sonhei ser um dia, por isso sei e sinto que o percurso está a ser percorrido da forma certa, não por acaso, mas sim, porque lutei.
Sei-o e digo-o sem vaidades, mas com alegria, de que posso não ter tudo, mas tenho tudo o que me completa e, tudo o que sou, eu adoro ser.
 

 
* Fotografia da autoria de Ana Azevedo do blog "Anas há muitas"
 

 

09
Abr17

9 # Existirá destino sem os sonhos?

Carolina Cruz

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- Sim e perguntou por ti.
O coração palpitava cada vez mais, Sara tentava ignorar, mas as suas perguntas pareciam procurar um caminho até ele.
- E onde é a sede? – Questionou Sara.
- É mesmo no centro, junto à pastelaria Sonhos Doces.
- Sei perfeitamente.
- Combinem um pequeno-almoço, o John até fica a conhecê-lo.
“Ok”, pensou alto Sara, não muito entusiasmada com a ideia. Um lado dela pedia para se reencontrarem, para fazer todas as questões ao tempo, a ele, a eles enquanto passado, enquanto presente e sentimentos desvanecidos ou não. Por outro lado, estava feliz, embora pensasse nele, não queria mexer no seu presente. Estava feliz, John era um bom rapaz, adorava a sua família e eles adoravam-no a ele. Ainda assim havia muitas reticências pelo meio, por causa de um começo de algo que não tivera fim e sim, apenas e só, uma despedida, que jamais fora esquecida.
Sempre que lembrava, tentava esquecer de novo. Era sábado, os irmãos tinha-lhes prometido apresentar-lhes novos restaurantes, fariam um roteiro a todos os bares, dos mais novos, aos mais rústicos, passando por clássicos, tabernas e bares com música ao vivo. Não poderia ir ter com Manuel a lado nenhum, não tinha o seu contacto, ao fim-de-semana, decerto, ele não trabalharia. Oh, na volta, já era casado e procura-lo era perda de tempo, e como o tempo nem sempre se esquece, beber e divertir-se ajuda!
Nessa noite, Sara recordou velhos tempos com os irmãos e nessa jornada pelos bares, John foi um companheiro. Entre sorrisos, penaltis e shots, gargalhadas surgiam, assim como olhares enternecedores e lábios com vontade de serem beijados.
Sara era a rapariga ideal de qualquer homem, era astuta, aguçada, inteligente, e em todas as suas qualidades apresentava uma sensualidade tremenda, ninguém lhe resistia, nem mesmo os desconhecidos, que olhavam de alto a baixo, ao verem-na passar.
John estava a conseguir naquela noite o que nunca conseguira em muito tempo. Embora dormissem juntos e fizessem sexo casual, aquela noite estava a ser muito mais do que ele sonhara, especialmente quando, antes de entrarem no último bar, com música ao vivo, Sara descera a calçada às cavalitas de John. Ao descer para o chão no seu olhar acendeu-se um beijo intenso, os seus lábios estavam quentes e a sua língua sabia a álcool, como se estivesse puro ao ponto de lhe queimar a boca e intensificar todo o seu corpo. Nunca antes tivera sido tão intenso, pelo menos com tanto sentimento da parte dela, sedução sempre houve, disso não havia dúvida.
Sara também o sentia, mas quis o destino que nesse bar reencontrasse o seu passado.

 

(Continua...)

14
Nov16

A criança que brinca na rua

Carolina Cruz

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Eu sou a criança que brinca na rua, aquela que o cansaço não para, em que a ruindade da vida só é apenas aprendizagem.
Cai, levanta-se, voa numa correria sem pressas, com mil sonhos na mão, não de crescer mas sim de permanecer assim cheia de amor e de coragem, pequenina mas enorme por dentro, enchendo o coração de alegria.
Nunca vou deixar que morra essa criança que há em mim, porque sem medos é ela que me faz ir à luta.

19
Out16

Vivo sobre nós

Carolina Cruz

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Eu temo o futuro e ao mesmo tempo desejo-o por estares ao meu lado. Nos teus braços os problemas vivem-se amanhã e aquilo em que acreditamos não tem fim.
Na conjuntura das horas breves e incertas, enamoro-me, no sonho de uma casa aconchegante onde reina o amor, onde mora o afeto.
É nessas horas em que sonho e que vivo sobre nós. O meu coração bate com a alegria e murmura felicidade e então nada mais importa, só o que somos e o que sonhamos ser.

 

[fotografia do filme "the vow"]

 

15
Out16

Primeiros momentos

Carolina Cruz

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Sou apaixonada pelos primeiros momentos, aqueles que nos deixam instintivamente mais felizes, a primeira troca de olhares, a primeira palavra dita, o assunto prolongado, o primeiro beijo, o prazer sentido e abraçado.
Eu sou a favor dos sentimentos intensos, aqueles que dão arrepios no coração e calor no corpo.
Sou apaixonada pelas sensações mais sinceras, as formas mais especiais de se ser feliz, as sensações que nos queimam o peito de alegria e nos enchem de orgulho.
Eu amo os momentos onde queremos demorar, permanecer para sempre, como se não conhecêssemos o que virá, mas recordando que o desejo é seguir com a corrente, por isso me apaixono todos os dias por ti, amo-te com a mesma intensidade que foi no princípio, esperando que seja até ao fim do nosso fim.

 

[fotografia do filme "Before sunrise"]

17
Set16

Saudade?

Carolina Cruz

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Saudade? É uma palavra que fala baixinho mas que grita alto quando me encontro longe de ti.
Sinto os minutos demorarem mais e na minha alegria habitando a ansiedade. Enche-me de um misto de sensações e meu coração fraqueja, conhece a cor do amor e deseja ter-te por perto.
O melhor é mesmo quando a saudade morre, logo renasce um sorriso, logo vive a vida!

 

Fotografia do filme "500days of summer"

12
Set16

Minha saudade, avô.

Carolina Cruz

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Não consigo visitar a tua alegre casinha, no seu vazio ficou triste.
Conta o segredo que ainda te amo mais do que quando partiste, a saudade é agora uma bonequinha de vidro, que temos de ter cuidado pois é difícil de moldar.
No seu jardim mora o ar carregado de um lugar teu, abandonado. No meu passado a alegre triste casinha foi sempre tua, pertencer-te-á para sempre, como no meu peito permanece o teu amor. 
O teu olhar rasgado é eterno, mais eterna é a minha saudade, avô.♥

10
Set16

[Simplicidades da vida] Verão

Carolina Cruz

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Não quero dizer que espero todo o ano pelo verão, porque não o faço, gosto de cada estação do ano à sua maneira.
Mas... O Verão!
O Verão cheira a vida, a liberdade.
Os dias mais longos trazem sonhos e vontades. As noites quentes transformam-se em magia.
Os velhos amigos juntam-se, chegam os festivais, os concertos, as esplanadas.
A cor mais escura, os cabelos mais claros, as roupas mais curtas, os bikinis e os banhos no mar, na piscina. O sol, o calor, a praia e o sabor a sal.
Vêm as famílias de longe, o convívio e a alegria das festas, dos bailes e dos brindes.
O Verão cheira a liberdade, o Verão cheira a vida... e é tão bom vivê-la todo o ano.
Mas... O verão... é o Verão!

01
Jul16

Quero o sol.

Carolina Cruz

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Quero o sol, os banhos de calor, os beijos salgados e os momentos que nascem para jamais morrerem.
Tenho saudades de partir, de viajar, de lutar pela liberdade e conhecer novos caminhos para ser feliz.
As noites são sonhos e o calor aquece os corações, as mãos dadas e os sorrisos cantam.
Os lugares parecem ter uma maior beleza e os sentidos que lhe damos é maior.
No Verão a esperança muda e os dias parecem não ter fim.

27
Mai16

O homem que eu sempre irei amar.

Carolina Cruz

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Preciso de adormecer nos teus braços uma e outra vez, é um alento forte na minha vida, sinto-me protegida, sentida, feliz.
É em ti que moram os meus sonhos e onde paira a alegria quando tudo lá fora parece desabar.
Deito-me no teu abraço e nada mais preciso do que a força do teu amor que me contempla, numa sensatez infinita, és o abrigo onde quero morar, o homem que eu sempre irei amar.

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