O amanhecer.
Retenho no meu imaginário uma palavra que não traduzirei para mais ninguém, o céu. Meu, teu, de todos.
Há apenas um momento que quero partilhar, só, contigo: o amanhecer. Trago no rosto a doçura de fechar os olhos e ver-te sorrir, não quero dizer a ninguém que se trata de um poder meu, o amor.
Já disse a palavra proibida que se embala na história de um refrão que ouvimos juntos.
Não me peças o impossível, torna-se apetecível tentá-lo, não digas que o presente acaba se o futuro é infinito.
É apetecível ver o céu e tentar tocar-lhe, não está assim tão longe, a verdade de ti encontra-se perto, no usufruto da batalha da vida que se quebra e se desfaz com alma.
Foto do filme "A última música"