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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

01
Mai18

[Séries] Atypical

Carolina Cruz

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"Atypical" é uma série original da Netflix, que aborda um assunto muito delicado e muito importante ser falado. 
De forma divertida, "Atypical" demonstra-nos que as pessoas com limitações sociais e cognitivas são capazes de ter uma relação amorosa, namorar e apaixonar-se.
Sam é um rapaz com 18 anos com Síndrome de Asperger (um espectro do autismo) que, por motivação da sua psicóloga, decide procurar uma rapariga para namorar.
Com uma mãe super protetora, um pai que nem sempre sabe como lidar com o filho e uma irmã que se sente inteiramente responsável por ele, Sam nem sempre consegue mostrar do que, na verdade, é capaz.
Jamais devemos menosprezar alguém por ter uma deficiência. Sam é a prova que a diferença é algo que, com algum acompanhamento, se consegue ultrapassar, adquirindo a sua própria independência. Porém e infelizmente, nem sempre, a sociedade recebe bem a diferença, mas é também para isso que temos ao nosso lado as pessoas que amamos.
E também por essa pouca aceitação por parte de muitas pessoas que estes assuntos precisam de ser conversados, falados, discutidos, como foi abordado "Atypical", uma série que todos deveriam assistir!

 

 

07
Fev17

[Cinema] 2 filmes que abordam a deficiência

Carolina Cruz

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“Ocean Heaven” fala-nos sobre o poder do amor e da educação de um pai doente para com o seu filho autista. Relata a história do seu dia-a-dia e da forma como luta para que o seu filho seja aceite pela sociedade e seja, sobretudo, autónomo.
Um pai como há poucos, que encontra na criatividade um estímulo e uma aprendizagem de rotinas e mudanças incríveis para que, quando puder partir, o seu menino seja já um homem feito, deixando o seu papel cumprido. Um filme ideal e apaixonante para mudanças de consciência e alerta para a importância de hábitos e necessidades.

 

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Sob a leve brisa escreveu-se “Escafandro e a borboleta”, baseado numa histórica verídica de alguém que viu o seu passado voar.
Jean-Dominique Bauby, um homem livre, com um grande sentido de humor, relata a sua própria sentença – através de um acidente cardiovascular grave e um posterior coma de onde despertou adquiriu uma síndrome rara a que chamam “lobked-in” que o deixa totalmente paralisado, pode ver o mundo apenas através de um olho que não parou.
No entanto, para este grande homem, que a todos conquistou, só o seu corpo paralisou, pois a sua criatividade, imaginação e senso de humor não deixaram que a sua alma morresse ali e então não parou, porque parar é morrer mesmo estando vivo.
Mesmo não podendo falar, aprendeu a comunicar com o olhar e conseguiu concretizar o seu velho sonho, lembrando tudo aquilo que passou por si, todos os bons momentos e erros cometidos para poder ficar em paz com todos aqueles com quem viveu.

 

 

02
Nov16

[Cinema] 3 filmes sobre a deficiência

Carolina Cruz

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 Nome de código: Mercúrio

Ele transporta o dom consigo, é especial, apresenta disfunções ao nível social e da comunicação, não é um atrasado, é autista. Tem uma inteligência tão sua e tão cobiçada.
Não o entendo como inferior e sim inteligente, num saber tão precoce, tão intuitivo. 
Foi essa inteligência que o levou a estar em constante perigo, mas igualmente a criar ligações importantes para a sua vida.
É necessário nunca descuidar aqueles que cativamos e que, mutuamente nos cativam. Simon soube disso, não esqueceu Art, nunca.
"Nome de código: Mercúrio" leva-nos numa adrenalina constante, a aprender sobre mil e um sentimentos que a vida nos prega e nos traz, que a diferença não é inferioridade, mas sim algo que torna tudo mais especial neste mundo cruel!

 Abraços Partidos

“Abrazos rotos”, nome original do filme “abraços partidos” de Pedro Almodóvar, que p17.jpgconta a história de um cineasta, que perdeu a visão num trágico acidente e que mesmo assim não se vê a parar de escrever e deixar de fazer o seu trabalho, muito pelo contrário.
Este filme relata o reencontro deste cineasta com o passado, a amores que tiveram uma intensidade imensa e um fim precoce, mas no presente esse tempo que não volta mais ajuda a desvendar mistérios e segredos que outrora nunca tinham sido entendidos.
Entra na magia e no suspense desta película do famoso e único Almodóvar e descobre a preciosidade do tempo no agora e do que somos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Like stars on heart 

 

“Somos todos diferentes” é um filme indiano que nos mostra, exatamente, o que o seu próprio titulo indica. Ninguém precisa de ser igual ao outro, cada um é como é, na sua essência e cada um marca da sua forma, naquilo que é melhor.
Tantas crianças há que, tal como Ishaan têm problemas de aprendizagem,p18.jpg como a dislexia por exemplo e ler e escrever para essas crianças é um tremendo pesadelo, porque não compreendem o que é escrito e para saber ler e escrever é preciso compreender para saber como interpretar.
Não estou a dizer que estas crianças nunca chegam a ler ou a escrever. MUITO pelo contrário, são fabulosos artistas, tantos conhecidos há que se deparavam erradamente com as palavras, falo por exemplo de Albert Einstein, Leonardo Da Vinci e incrivelmente até Agatha Christie, escritora de tantas palavras bonitas e se virmos bem são pessoas que marcaram o mundo, são “pedras preciosas”.
“Pedras preciosas” que precisam de ser respeitadas e amadas, de serem compreendidas e animadas apostando nas suas potencialidades porque o seu crescimento e evolução é diferente de todos os outros, e se formos a ver nenhum de nós aprende da mesma forma ou ao mesmo tempo.
Cada criança é uma criança com o seu dom, que precisa ser valorizado, porque cada um nasce para ser diferente de todos os outros, todos somos especiais, cada um é um ser e tem o direito a crescer e a viver com dignidade.
O filme conta a história que reflete tantas outras histórias destas crianças pelo mundo e leva-nos a refletir que de cada um podemos tirar o melhor e que unidos a nossa causa será maior e mais felizes seremos se respeitarmos e acreditarmos naqueles que admiramos e que tanto amamos.

 

 

28
Nov15

[Cinema] 3 filmes que abordam o autismo

Carolina Cruz

Para um fim-de-semana frio deixo três filmes que nos deixam a refletir sobre o autismo e nos permitem conhecê-lo melhor.

I am Sam

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“I am Sam” é uma poderosa história que expressa a luta de um pai diferente. Sim, diferente de todos os outros, porque, na verdade, tem tempo para a sua filha, para brincar com ela, para a conhecer melhor que ninguém e para amá-la, amá-la verdadeiramente.
Sam é autista, mas isso não o torna incapaz, muito pelo contrário, a sua sensibilidade é aquela que todos nós, seres humanos, precisávamos de ter. Ele conforta na dor, ele respeita-a, elogia os outros e detesta mentir.
Sim, é diferente e que importa? “I am Sam” demonstra como é bom conviver com esta realidade. A resposta a esse convívio e crescimento cabe a Lucy, que aprendeu muito com o seu pai, aprendeu a ser dócil, a respeitar os outros, a ter compaixão, a gostar de si e de ser feliz.
Há uma prova de amor a cada minuto, que nos ensina e nos mostra como é bom sermos diferentes, tolerantes e amarmos os outros.

 

 

 

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 What's Eating Girlbert Grape

Com a interpretação fantástica de Leonardo DiCaprio, este filme conta a história de Gilbert (Johnny Depp) que tudo faz pelo seu irmão Arnie (autista, interpretado por DiCaprio) e que sempre fora responsável por ele, pela sua força, jeito saudável e o seu crescimento. 
Esta é uma história emocionante e amorosa de uma família com uma força incrível, e que vê Arnie como alguém muito especial, que ninguém pode magoar, a quem todos devem respeitar e permitir-lhe ser feliz. 
Vale a pena assistir pela força que é transmitida em cada enredo e em cada passagem, procurando os sonhos, a realidade e viver o melhor possível, que é a mensagem deste filme incrível!

 

Adam

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 Adam é o seu nome, um rapaz com 29 anos de idade, com síndrome de Asperger, mas isso não o define, a sua definição é meigo, curioso, inteligente e quando gosta demasiado de uma coisa é empenhado a 100%.
O filme intitulado com o seu nome: “Adam” é um romance diferente que envolve muitas pequenas coisas da vida que tantas vezes nos passam ao lado e com Adam, o pequeno príncipe, sonhador e amante como o verdadeiro principezinho aprendemos que os pequenos detalhes valem tanto, pois embora Adam tenha uma grande dificuldade na comunicação, no olhar o outro e gerir os seus sentimentos (características determinadas pelo asperger/autismo), ele ama, ele é intolerante à mentira e vive sobre a verdade da vida e do que é: genuíno.
Um filme que nos apega e nos faz sorrir, uma história emocionante do início ao fim.

 

Bom fim-de-semana! :)

02
Abr15

[Por aí] Dia mundial da consciencialização do autismo

Carolina Cruz

Autismo-símbolo.jpgNão há forma de se ser igual a ninguém. Todos os indivíduos são um ser próprio, com a sua forma tão íntima de existir.
Por isso não há que chamar alguém de “diferente”, somos todos, é isso que nos torna realmente especiais.
Todos nós trazemos magia na vida de alguém, mas há seres aqueles que chamamos de especiais, porque o são, aqueles que têm tanto para oferecer ao mundo, mais do que alguém possa julgar. Eles têm o seu mundo, mas a nós oferecem-nos a cada dia um pequeno sorriso que é uma estrela 
cintilante. 
A sua sabedoria é como essa estrela, é brilhante, eles têm o dom não só de um sorriso mas de algo tão natural e tão genuíno que nos faz desejar ter uma alma destas por perto.

Eles não são inferiores, agressivos ou maliciosos, muito pelo contrário, são bem capazes de realidades e cumplicidades que muitos não sonham, eles não são a sua síndrome, não são a sua deficiência, porque deficiências e eficiências, todos temos.
Eles não sabem definir o que sentem, nem por vezes interagir, mas o seu sentimento sabe o que significa um abraço de coração e amar alguém, uma forma que só o seu íntimo conhece em segredo, mas para todos os que se envolvem positivamente com ele, torna-o e crê que é um guerreiro, olhando-o por dentro e sentindo o que ele vive…
Porque o autismo existe…
E é também o amor, porque também ninguém o sabe definir!

 

 

Fonte da imagem: http://www.jornalmedico.pt/

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