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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

01
Jan19

Quem sou

Carolina Cruz

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Sou uma bomba-relógio, uma explosão de emoções. Não sei sentir com conta, peso e medida, já tentei, em vão.
Sou fogo quente, sinto muito, sinto tanto.
Amo demais, choro demais, sinto tanto e todas as coisas de uma forma explosiva, levo tudo a peito, vivo de coração.
Este sentir demasiado as coisas só me magoa, e se calhar também os outros que me possam interpretar mal.
Não consigo esconder sentimentos, merda para esta autenticidade, esta transparência que não sei evitar.
Quando estou chateada, posso abrir a boca para dizer coisas que não quero, mas sou aquela pessoa que mais procura alguém se souber que errou para pedir desculpa.
Sinto tanto, que sinto que amo demasiado as pessoas que não me merecem, gosto autenticamente dos outros. 
Apesar de tudo consigo olhá-las, compreendê-las. Por mais que a minha mente esteja magoada, o meu coração consegue encontrar sempre uma razão para perdoar, para gostar daquela pessoa, nem que seja uma memória, um momento ou um abraço.
Por vezes gostava de não ser assim, mas também se assim não fosse, não era eu. Não que as pessoas frias sejam felizes porque eu já tentei sê-lo e para mim não há nenhuma ponta de felicidade em se ser orgulhoso.
Abraço o agora e aceito os meus pensamentos e emoções do presente. Dou-me ao mundo, quem gostar de mim, quem me respeitar, fica, entende quem sou.

05
Abr18

Chora.

Carolina Cruz

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Há dias em que tens de chorar rios para sorrir mares. Conheces a expressão, certo?
É isso que tens de fazer, rapariga!
Chega de te fazeres de forte, quando sabes que estás prestes a desabar.
Hey! Já aguentaste tanto calada, sem derramar uma lágrima... És humana, não obrigues o teu corpo a esmorecer só porque tens de chorar e não o queres fazer.
Por favor, chora. 
Não é que eu te queira ver chorar, mas sei que tu precisas e é tão necessário. 
Também conheces a expressão que é "preciso chuva para florir" não é?
Então chora, se sentes vontade disso, chora.
Não tenhas vergonha. Acredita que não és menos forte por isso, muito pelo contrário, esse teu choro é a prova que demoraste dias a concretizar, a lutar, a travar batalhas contra ti mesma.
Chora, porra!
Chora, que amanhã será melhor.
Acredita e só depois, então, sorri com leveza, apenas e só porque acordaste mais um dia. Não é tão bom?

27
Out16

Porque choras?

Carolina Cruz

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Hoje sussurrei baixinho para mim mesma: "porque choras? és tão forte." E eu acreditei nas minhas palavras e limpei as minhas lágrimas, fiz as pazes comigo mesma, com o passado, com o futuro e com o tempo, só eles e eu podemos a alcançar o impossível. 
Sim, por momentos esqueci daquilo que valia, mas tantas vezes me esqueci, por defesa, porque também fraquejo.
Sou alguém que sente e quer viver aproveitando o momento que é sentido em cada lutar, o passado não o apaguei foi isso que ele fez de mim, na vertigem da vida e do medo, aconchegar o presente, dando-lhe o melhor sabor, o sentimento sem solidão, recolhendo o prazer de ser feliz sem pedir nada em troca. 
Por vezes, quantas vezes… é difícil criar sorrisos quando se ouve "nãos" mas esses "nãos" são passos para que as lágrimas e a memória sejam mais fáceis de definir e entender. Tudo tem um sentido, nem que seja para darmos (um maior) valor.

13
Out16

Vida de estudante

Carolina Cruz

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Aproveita a melhor parte da tua vida: ser estudante. Ri demais, bebe o quanto te faça feliz mas não a ponto de te tornar um idiota, partilha e faz história.
Chora com a capa traçada, grita pelo que te motiva e vai em frente.
Vais ver mais tarde o porquê de dizerem que são os melhores anos da tua vida. Na verdade, serão aqueles que te trarão mais saudade, uma maior nostalgia, porque são tempos que vives por intuição, parece que vês tudo com o coração com o objetivo de deixar lembrança para todo o sempre.
Os que trazes contigo nunca os esquecerás, partilham contigo o maior segredo, seu nome: Coimbra.

08
Jul16

Tirar-te do coração

Carolina Cruz

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A vida tem destas coisas, olho à janela e refresco qualquer olhar sombrio de quem amou demais, não sou pura por isso, nunca fui.
O defeito pendente atropela o ontem, o hoje e atropelará qualquer amanhã, na noção, na certeza de te perder…hoje, para sempre.
Não, não sou normal, muito menos vulgar, sou uma pessoa original de sonhos e poeiras de marginal.
Nada vale a pena, não temos terra, nem somos mar, e eu agora? Só sei chorar.
A minha força tem contornos e é feita de ferro e aço, bem tento aproveitar o tempo que é escasso.
Tento acalmar o desejo e a palavra mas…a canção que me escreveste fala mais alto, o pecado e a dor derrubam-me o sorriso.
O esquecimento e a sorte são parceiros, vivo no azar e no pensamento, como é que poderia eu esquecer um puro sentimento?
Faço das minhas barreiras, vitórias, dos meus erros construção, quero ser apenas livre, quero apenas tirar-te do coração.

 

 

26
Mai16

Liberto-me de tudo, em ti

Carolina Cruz

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Vamos chorar sozinhos, procurando sonhos juntos. Fugir do espaço que foi nosso, que deixou de ser, abandonar o ambiente que nos destrói por dentro.
Somos pedaços de alguém que não é o que os outros querem que sejamos mas não desistimos por isso. Lutamos por um dia só, o hoje, para agarrar somente o que pode ser nosso: o amanhã.
Companheiro de caminho, fazes o teu percurso longe dos que te deixam só. Não preciso de mais, preciso apenas da tua companhia, preciso do teu sorriso, o espelho da alma que faz feliz.
Liberto-me de tudo o que me deixa em baixo, libertando-me até de mim, estou só, em ti.

 

[foto: Blue Valentine]

24
Mai16

És tudo.

Carolina Cruz

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Mesmo depois de todas as desilusões, o mundo ainda é um lugar brilhante se te olhar nos olhos, se vir além da sua beleza a tua alma, e então aí poder me sentir em paz.
Depois de tudo aquilo que me faz chorar, limpo as lágrimas e olho tudo à minha volta e a vida ainda me sorri porque eu sorrio de volta e vivo com a fé de que amanhã será melhor.
Adormeço no teu colo na esperança de acordar um dia e o amanhecer ser a sensação mais completa a teu lado e não querendo pertencer a mais ninguém te digo que és tudo o que me preenche e me faz.

20
Mai16

Chorei por ti, Coimbra.

Carolina Cruz

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Às vezes lembro-me de tudo o que vivi ou até do que deixei por fazer. 
É tudo um pedaço de mim e da minha história que contei de capa negra traçada ao vento. 
Há memórias que ficam e que voltam na essência de um amor fiel que se eterniza na lágrima que chorei por ti, Coimbra, e do sorriso que trago comigo e os amigos com quem sempre ficará a lembrança que se escreve e se diz ser saudade!

30
Abr16

Cada toque seu (parte IV)

Carolina Cruz

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Lembro-me de correr a toda a velocidade pela rua escura, desiludida e iludida, não sabia bem o que queria, se te queria, se nos queria como um só, tinha receio a multiplicar por mil, mas ainda assim eu amava-te como mais ninguém, eras a pele que feria profundamente.
Ao longe avistei um carro, pensei que fosse ele e parei, mas não era e o medo assolapou-me com um arrepio tremendo, um homem que me lançava piropos, queria que entrasse no seu carro, e eu congelei, grande parte de mim desejava que ele aparecesse como um super herói ou um príncipe que salva a sua princesa, criancices, só pensava em coisas para me esquecer que estava a ser forçada a receber boleia de alguém que não queria, era cliché, mas já rezava para mim mesma.
E Deus ouviu as minhas preces.
- Desculpe. Mas não. – Acabei por dizer e correr novamente a toda a velocidade, até que me escondi atrás de uns arbustos, imaturidade pois o homem podia ir atrás de mim, mas seguiu o seu caminho!
Chorava, como é que a vida podia ser tão ingrata comigo?

 

(Continua...)

24
Abr16

Minha loucura

Carolina Cruz

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Lembro de ela partir sem dizer o nome, mas quase diria chamar-se Madalena, pois tal como a música, de seu nome, me fez chorar.
As formas do seu corpo eram leves mas ainda assim pareciam aprofundar-se numa sensualidade inata.
Apetecia-me senti-la nos meus sonhos, acordar e ainda tê-la a meu lado debaixo dos mesmo lençóis.
Como se pode desejar alguém que minimamente se conhece?
Eu sei... Ela trazia luz consigo, como algo que queima e arde por dentro num prazer que parece não ter fim.
Se pudesse dir-lhe-ia tudo o que em mim se invade, tudo por sua culpa. Chamar-me-ia de louco e eu convidaria-a para prova um pouco ou tanto desta minha loucura.

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