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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

29
Mai19

[Resenha Literária] “Fernão Capelo Gaivota” de Richard Bach

Carolina Cruz

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Há livros que depois de acabar de ler sinto logo vontade de voltar para trás para ler de novo ou então em pequenos momentos parar a leitura para pensar sobre o que acabei de ler. 
Richard Bach encantou-me completamente e o que aconteceu com a minha leitura anterior do autor com o livro “Não há longe nem distância” eu quis voltar a relê-lo pelo facto de ser um clássico que nos deixa a refletir bastante sobre o poder dos sonhos e de sermos nós próprios.
Fernão Capelo Gaivota é, como o seu próprio nome indica, uma gaivota, mas não é qualquer uma, não se resigna apenas àquilo que todas se contentam para viver: voar somente para obter comida. Fernão gosta de voar, gosta de o fazer pelo simples prazer da sua ação. Não quer voar apenas para sobreviver, quer aprender a fazer melhor, a maior velocidade. E será que ele consegue sendo apenas uma gaivota? As gaivotas voam, mas não a altas velocidades. E quem disse que ele era uma gaivota comum? Fernão é diferente e é por sê-lo que é afastado no bando. 
Apesar de todas as adversidades que ele encontrou pelo caminho, nunca deixou de ser quem era nem de acreditar nele próprio, pois o segredo de não desistir é aprender. Para fazer melhor é preciso ser-se ensinado por quem sabe e gostar realmente de aprender. 
Este clássico é uma belíssima fábula que nos ensina a não desistir dos sonhos por mais duros que eles possam ser. Por mais complicado que seja sermos nós próprios não podemos nos cingir ao poder de um grupo ou de quem nos diz que não somos capazes. 
Faz-nos refletir igualmente nas palavras de um ancião que o nosso corpo é feito do nosso pensamento. Se pensarmos negativamente e que não conseguimos, então nunca o iremos conseguir. O pensamento positivo e a confiança mental, ter amor por aquilo que acreditamos é o segredo para seguirmos em frente.
A edição que li tem um capítulo inédito (a quarta parte) que o autor escreveu aquando de todas as outras partes, porém escolheu em 1997 não o publicar e anos mais tarde, nesta edição (de 2013) fazê-lo. 
Na minha opinião (que vale o que vale!) o clássico termina de uma forma maravilhosa que nos faz sonhar e esta quarta parte vem, de certa forma, quebrar o pouco a confiança e força das partes anteriores. A meu ver não acrescenta, tanto que depois de ler essa última parte (acrescentada mais tarde) fui ler o final da terceira e pensei que realmente assim terminaria bem. No entanto, assim escolheu o autor e ela estará disponível para leitura e para que todos possamos ter a nossa opinião sobre a mesma.
À parte disso, este tornou-se um dos meus livros de eleição juntamente com o Principezinho, por isso escusado será dizer que o recomendo a todos!

12
Mar16

2 filmes clássicos

Carolina Cruz

Cidade dos anjos

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O amor é uma semente que se semeia, é uma semente que nasce em qualquer coração que bata! 
Até o mais feio diabo, o mais belo anjo se entrega ao amor, mesmo não sabendo o seu significado ou o seu sentir! 
Eles se apaixonaram perdidamente, no seu jeito de viver diferentes. O destino trocou-lhes as voltas, mas como sempre o destino soube porque o fez, aprenderam naquele instante, de amor eterno, tanto um com o outro.
Ela ensinou-lhe como sentir na pele a vida, e ele ensinou-lhe como encarar de forma leve a morte. 
Dois elos que se ligam neste clássico, nesta cidade dos anjos.

 

O Paciente Inglês

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"O Paciente Inglês", aquele filme que carrega um mistéria num história de amor poderosa, que arrebata o coração mais frio...
As lembranças são o qie temos e o que somos mesmo que a nossa identidade se perca. Porque nós não somos o nosso aspecto, mas a história que contamos, ou aquilo que também escondemos, os amor fidáveis ou pelos quais dariam dariamos a nossa vida. 
Nós somos as nossas cicatrizes eternas, as nossas lutas, também as nossas traições, loucuras que se podem perder num só segundo, porque a vida é a brevidade, é inconstância de quem vive contente por amar um amor infinito.
Nunca tive tão poucas palavras para descrever um filme. Porque este filme é realmente um grande clássico! 

 

04
Set15

[Cinema] "Before Sunrise"; "Before Sunset" e "Before Midght"

Carolina Cruz

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Before Sunrise

O amor é aquilo que nos faz felizes. Não importa há quanto tempo dura ou quanto tempo durará, o que sentimos é tudo o que importa.
Se tudo é efémero, precisamos de arriscar novos desafios, escolhas no momento, que nos criarão memórias para toda a vida. É com todas estas experiências que crescemos, a conhecermo-nos a nós mesmos e aos outros, aqueles que farão parte das lembranças e sobretudo da história do que somos. 
Nada acontece por acaso, ninguém entra na nossa vida porque sim, todos trazem algum ensinamento consigo, que deixam connosco.
Por menos tempo que dure ou por mais passageiro que seja o amor, não significa que ele não existiu, apenas o encontro tinha de acontecer e a separação teve de fazer parte, estava escrito quando amanhecesse. 
Céline e Jesse, dois jovens que cruzaram as suas vidas num comboio, seguiram com destino a uma noite inesquecível que nos fará pensar que as coisas simples são as mais importantes, que conhecer alguém é tão importante para se amar o seu olhar, de coração.

 https://www.youtube.com/watch?v=PgUx_HnDlKo

 

 

Before Sunset

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Não é só o destino que nos faz, nós também temos poder sobre ele, nós também o reinventamos, também encontramos certezas para o concretizar e se certezas não houverem, procuramos acertá-las, ir ao encontro daquilo que procuramos: o amor.
Jessie e Celine neste segundo filme provam que uma só noite pode mudar uma vida por completo, que aquilo que sentimos não é alheio ao resto da nossa vida, do que fazemos ou deixamos de fazer…
Tudo tem razão para acontecer e é a conversar que tudo se entende, as personagens mostram-nos através das suas simples e divertidas conversas que nos fazem viajar, passear e sonhar, acreditando que o amor é tudo aquilo que acontece mesmo que demos ou não por isso. 
Existem sentimentos e momentos que escolhemos, mas outros são-nos inatos e uma paixão é assim correspondida, deixa-nos à parte de tudo, só existindo uma razão: a do sentir.

 

https://www.youtube.com/watch?v=oI3UuneLcyU

 

 

 

Before midnight

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Tudo em nós acontece, seja destino ou não, as coisas estão destinadas a acontecer por amor, por escolhas nossas, por mais que o tempo diga que não, o amor é mais forte do que tudo, mesmo contra tudo e todos (até nós mesmos).
Before midnight é o filme que, a meu ver, nos surpreende mais e nos faz chorar mais, não é o melhor, porque todos o são, mas talvez por causa de tantos problemas da trama, é o mais autêntico, o que mexe com os nossos sentimentos.
Neste filme aprendemos que merecemos quem gosta de nós verdadeiramente, depois de tudo, depois de todos os defeitos e discussões que possamos ter e que nos faça acreditar que quando o amor é verdadeiro, por mais idade que tenhamos, todos os sonhos renascem como se do primeiro dia se tratasse.

 https://www.youtube.com/watch?v=euOJkb0U8vE

 

 

 

Fonte das imagens: Wikipédia

 

 

Filmes simples com paisagens belíssimas, uma viagem cinematográfica para um domingo perfeito.

Quem é que já viu esta trilogia? Qual é a vossa opinião?

Boa sexta-feira!

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