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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

05
Mai19

Feliz dia da mãe!

Carolina Cruz

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Há um brilho no seu olhar, conforto no seu abraço e um abraço sempre terno nas suas palavras.
Não sei se a minha mãe é a melhor do mundo, não conheço todas as outras nem os seus caminhos, mas sei que não podia estar mais grata à vida por me ter trazido e colocado no seio deste ser tão puro, tão humano e tão humilde.
No seu verde de esperança e na vida plantada na sua alma, eu encontro sempre uma realidade para existir: a sua força, que me ficou tão inquieta e tão intrínseca na minha forma de ser.
E foi nessa forma de também ela ser, que todos os meus sonhos brotaram e os dela continuam a brotar, pois ela é uma doce razão para acreditar sempre que melhores dias virão.
Obrigada mamã!
 

19
Set18

No teu abraço

Carolina Cruz

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Deixa-me demorar no teu abraço, deixa-me morar dentro dele, deixa-me fazer do teu abraço a minha casa, do teu amor a minha mais bela arte. Com o teu sorriso pintas o meu mundo de forma (tão) mais bonita, que não existe espaço no meu peito para tamanha gratidão.
Demora-te em mim, sorri-me que eu adoro ver-te sorrir, mesmo quando o mundo não quer, quando a vida conspira em deitar-te a baixo… Estou aqui, sorri, sorri-me, abraça-me, que tudo ganha cor.
Sei de cor cada traço teu e cada feito do teu corpo, do teu feitio e mau génio, mau humor, gosto de ti mesmo quando não me sorris, quando choras, quando amuas mas queres por dentro soltar uma gargalhada. 
És tão difícil, tão bonita, tão certa e tão pura, fazes-me ver o mundo de um outro prisma, fazes-me gostar da vida, de viver, aprisionas todos os meus medos e leva-los para longe.
Amo-te e quero amar-te todos os dias da minha vida. 
Abraçar-te até sentir-te tremer de frio porque a pele não aquece mais.
Abraçar-te até os nossos braços não terem mais força para nos apertarmos.
Quero morrer velhinho no teu abraço. Porque nele renasci, vivi, quero lá perder-me e partir.
Abraça-me, não demores, abraça-me já, que o tempo é tão curto.
 

 

18
Set18

Poder te amar.

Carolina Cruz

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Entro de mansinho no quarto, pé ante pé e sorrio, dormes como um anjo, não existe tristeza no teu rosto, no teu dormir e sonhar há a ingenuidade de uma criança.
Já não durmo há algumas horas, o meu corpo teima em acordar cedo mesmo sem ser preciso, mas volto à cama para te olhar demoradamente, para me aperceber que embora a vida me empurre contra a maré, tem uma magia diferente por te poder olhartodos os dias de forma inocente, com um beijo que nos faz sentir de novo infantis, arrepio-me, solto um riso baixinho de tão grande significado. 
"Bom dia", digo-te ao acordares! Permaneço aqui neste amor longo e desejo que todos os dias possam ser assim, com esta paixão de manhã à noite e ao acordar, porque o que me mantém sã é poder te amar.

07
Abr18

[Ficção] Viver no teu olhar.

Carolina Cruz

Aninho-me sobre o teu peito. Deixo-me escorregar pelo teu regaço. Apodero-me da dor e do conforto. Escorre-me sangue nas entranhas, sangro só de pensar neste amor que por mim tens, nessa tua forma cega como tentas colar cada pedaço do meu coração partido. 
Como podes amar-me assim? Mesmo quando no meu desejo mora outra mulher?
Ao pé da tua grandeza, sinto-me pequenino. Sim, mesmo com este tamanho de homem seguro, desfaço-me perante o teu amor.
Os teus olhos conseguem conter todos os sonhos e o mundo inteiro. Aos poucos o meu mundo também vai desbravando vontades, neste sentir tão plenamente. E acredito, acredito solenemente, que poderei ver no teu coração o meu caminho, o que preciso para ser feliz.
Gostava de acreditar nisso, gostava mesmo...
Contigo sinto-me bem, contigo estou em paz, sinto-me, sou inteiro, mesmo que ainda desfeito.
Eu acredito. 
Quero acreditar que nos teus olhos eu receberei o mundo.
Por favor, ama-me para sempre.
Nunca desistas de amar. 
Não sei o que sinto, mas estou aqui.
Ama-me, que eu quero amar-te de volta.
Espera. Que eu esperarei a vida inteira, para viver no teu olhar.

 

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Foto by Evelyn in "We heart it"

19
Set17

[O teu olhar] Não me condenem

Carolina Cruz

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Sento-me e sinto-me em paz. 
Não há nada que mais me acalme que a natureza, o seu verde, o seu ar puro, a sua sensatez. 
Ouço os pássaros cantar, os alfaiates a salpicar na água, a aurora a nascer, o dia a anoitecer, e ainda assim, por mais que todos os dias terminassem, eu permanecia aqui, com uma inquietude no peito, uma sensação maravilhosa que é estar de bem comigo, de bem com o mundo. 
Ler torna-nos assim, mais calmos, mais tolerantes a aceitar o que nos rodeia, a mimar a natureza, a amá-la, a compreender os outros, a amarmo-nos a nós mesmos, a viajarmos dentro de nós próprios.
Podemos ir a qualquer lugar sem sair de onde estamos, conhecemos novas personagens, novas histórias de ficção que semelhantes ou não à nossa própria vida, nos dão outro alento, outra esperança, um novo acreditar.
Não sou anti-social ou snob, nada disso, gosto de preservar o que me faz melhor, o conforto de um livro é tudo o que desejo para relaxar e então num banco de jardim, sinto-me completa.
Não me condenem, experimentem fazê-lo.

 

(Fotografia da autoria da Manu, uma fotografa que nos toca com o seu olhar em "Existe um olhar")

14
Mai17

Tu bastas-me.

Carolina Cruz

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Pipocas (um balde cheio), uma série e milhares de sorrisos. Basta-me.
Tu bastas-me.
O teu carinho, o teu conforto, o teu sorriso e o teu amor.
Esse amor que não cessa, esse amor que se constrói a cada dia.
Por isso, no calor da noite, eu só quero que me aconchegues.
Contigo, posso até virar rotina, desde que os nossos beijos sejam sempre iguais, cheios de pedaços gigantes de cumplicidade.
Contigo, tu e eu, para sempre. Até sermos velhinhos.
Tu e a bola, eu e um livro. Mas no fim da noite, ai o fim da noite!
Pipocas (um balde cheio), uma série e milhares de sorrisos!
O que vier depois disso será segredo, será nosso, será amor. Amor para viver, não para mostrar ao mundo. Eu e tu, para sempre. Até sermos velhinhos. Até não conseguirmos amar mais, porque os braços cessam e porque o corpo pesa.
Virá a morte, mas não o esquecimento. Virá a morte, mas não o término. Porque este “para sempre”, vai muito além da eternidade.
Eu e tu, para sempre. Basta-me.

 

 

 

02
Dez16

[Simplicidades da vida] Dias de tempestade

Carolina Cruz

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A chuva lá fora que bate forte nos vidros, parece refrescar-me ao mesmo tempo que me aqueço sob os cobertores quentes a ver um filme.
Adoro estes dias de tempestade que parecem acalmar o meu ser, enchendo-me de puro conforto.
É realmente feliz quem diz que dias de sol e de chuva são ambos especiais à sua maneira, porque sabe a verdade e conhece cada pequeno prazer da vida.

28
Nov16

Pudesse o mundo ser feito de amor.

Carolina Cruz

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Realmente o amor pode ser tudo, liberta-nos de tudo o que possa causar desconforto. No entanto, também pode ser dor, chatear, fazer ciúmes, fazer sentir que a vida está nas nossas mãos.
Na verdade o amor pode ser tantas outras coisas de tão variadas maneiras e com tão variadas pessoas: pais, amigos, companheiros, avós ou até, incrivelmente, por alguém que nem conheces mas querias conhecer.
O que sentes quando dás um abraço apertado? É conforto, é amor que grita baixinho, escondido. A amizade é amor. Quanto não sabe bem abraçar a nossa mãe que nos conforta quando o amor é a palavra dor? Dá-nos amor que compensa, que se conserva pela eternidade, é amor imortal, ou pelo menos devia sê-lo. Existem amores que não o são e trocam-nos as voltas ao destino e vestem a pele de qualquer outro sentimento até outro chegar.
Amar é ser-se fiel, leal, seja com quem for. O amor que sentimos pelo namorado é aquele que nos faz sonhar, que nos faz agarrar a vida e lutar por um futuro a seu lado.
Amar um irmão é ter medo de crescer e ao mesmo tempo ter o sonho de acompanhar uma vida construindo a sua.
Amar os amigos é dizer-se arriscado, procurando todos os dias a aventura de ser capaz de ser um ser próprio e viver partilhando.
Amar os avós é partilhar histórias e conviver com respeito assim como amar os nossos pais é saber que também já tiveram a nossa idade.
O amor é tanta coisa mas a verdade é que nos une, se o mundo se construísse nesta base os sorrisos eram bem maiores.
Pudesse o mundo ser feito de amor. 

24
Out16

Nosso futuro (comum)

Carolina Cruz

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A tua fala acalenta-me e acalma-me sempre que o meu mundo parece cair sob o fim.
Não preciso de mais nada senão de um abraço e de um beijo teus para aquecer todas as expectativas que tenho para o meu futuro, que parece cada vez mais impossível de se acreditar.
Despontaste em mim um ser mais forte, que sabe falar quando quer mas que ainda deixa soltar as lágrimas triste de não estar certa, mas tudo tem sentido, que ao teu lado tem um valor ainda maior.
Amadurecemos juntos e juntos construímos o nosso futuro (comum).

 

 

 

Fotografia do filme "If I stay"

30
Set16

Dança(mos) ao luar.

Carolina Cruz

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Dançamos ao luar. Sei que esta dança jamais terá um fim.
Olho os teus olhos e o teu sorriso nasce tão radiante quanto o sol de manhã.
Sei que me amas muito mais que tanto, o teu olhar expressa-o, reflete-se e une-se ao meu.
Somos metades que o luar uniu num mar infinito de verdades e certezas!
Ama-me, supera-me e sê feliz comigo, e então eu encontrarei para sempre o conforto para a minha felicidade, onde viverá também a tua. A nossa felicidade.

 

[Fotografia do filme "O diário da nossa paixão"]

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