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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

06
Nov17

Um mundo diferente

Carolina Cruz

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Olho o rosto da pobre menina que não brinca. Inquieta-se sem saber porquê. Dói-me vê-la, sem saber chorar, repugnada ao olhar indiferente por ser diferente. 
Não devia ser assim pois não? A diferença devia ser encarada como algo tão natural como nascer e morrer.
Olha para mim. Eu não sou igual a ti, pois não? Eu sou diferente de ti. Sou diferente e gosto de sê-lo.
Se fôssemos iguais tu não aprenderias comigo, eu não aprenderia contigo, não nos completávamos, seríamos somente isso: iguais. E deixa-me que te diga que seria uma seca. 
Era uma seca se por ventura o mundo fosse todo igual. E se pensássemos todos da mesma forma? Se agissemos todos da mesma maneira? O mundo seria o caos. 
Não é a diferença que é o caos, é a indiferença do teu olhar, que julga a diferença com estranheza, que repugna e discrimina. 
Aquela criança, que vês, no recreio sentada, não é mais nem menos que as outras crianças, é diferente sim, todas o são. Ensina a tua criança a encará-la como igual a todos os colegas, eles fazem escolhas que diferem, não gostam das mesmas coisas. A Catarina não gosta de falar. A Catarina, a menina ali sentada, há-de gostar dos mesmos desenhos animados que as outras crianças, mas comenta-os para si, brinca consigo, porque o seu pensar é diferente, o pensar e o agir, mas isso não define quem ela é. 
A Catarina, a menina que vês naquele canto, tem nome, vai buscá-la, sorri-lhe. Essa menina que vês, também sonha, também gosta de se vestir de azul e olhar o céu, gosta da sua mãe e do pai, mas não gosta que os pais dos outros meninos a olhem porque dizem ser diferente. Ela implora, no seu olhar, para a incluíres, e isso é tão simples. Começa na aceitação, começa aí na tua mente. Porque o mundo todo ele é diferente, por isso aceita e sê consciente, tudo será mais feliz e meninos como a Catarina também.

24
Out17

[Cinema] Gifted

Carolina Cruz

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"Gifted" é um filme maravilhoso, com a presença sempre simpática e emocionante de Chris Evans e com a talentosa McKenna Grace.
Embora a história pareça um pouco massuda ao início, a verdade é que se torna apaixonante e o mais importante é que  conclui com uma mensagem bonita e fundamental para lembrarmos no nosso dia-a-dia.
Mary, é uma menina prodígio, sobredotada, que vive com Frank, até ao dia em que a sua mãe compete pela custódia da neta.
Porém, Mary sabe muito bem o que quer, mas será que isso pesa alguma coisa perante a justiça? Porque quererá a sua avó depois de 6 anos, a sua custódia?
Os adultos gostam de complicar e embora Mary tenha uma mente brilhante e, mesmo pensando como um adulto, ela não deve ser jogada como uma fonte ou trunfo, não deve ser sobrevalorizada ou trabalhar. Criança é criança, deve brincar, sujar-se, apaixonar-se pela vida, fazer amizades... quem terá isso em consideração?
Vejam, sobretudo os pais e educadores, pois é um filme que todos deveríamos explorar e refletir. 

 

 

06
Mai17

[Resenha Literária] A rapariga que roubava livros

Carolina Cruz

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O ser humano, esse ser, pior que qualquer irracional. O Homem, o único, que mata por prazer. Guerras, mortes inocentes e um imperialismo que conta a história que Hitler escreveu. Triste, repugnante, horrorosa. Muitos mais adjetivos podiam descrever o holocausto, mas por mais anos que passem, é impossível.
"A rapariga que roubava livros" é um livro que narra a história de quem viveu nessa época.
Esta trama é narrada por alguém que teve grande destaque na 2° guerra mundial, sobretudo entre os judeus - a morte.
Ela conta a história de Liesel, uma menina a quem roubaram a esperança e que ainda assim nunca deixou de sonhar. Agarrou-se às palavras, aos livros e aos que mais amava e o mundo, ainda que cinzento, tornara-se cor-de-rosa.
A ânsia de roubar um livro era tão forte que cada dia se tornava numa aventura, ao lado do seu amigo Rudy.
Uma história de ficção envolvendo a história mundial, sobre a inocência, o amor, o afeto, a lealdade e a esperança num mundo onde a morte e a crueldade entram a cada instante.

14
Nov16

A criança que brinca na rua

Carolina Cruz

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Eu sou a criança que brinca na rua, aquela que o cansaço não para, em que a ruindade da vida só é apenas aprendizagem.
Cai, levanta-se, voa numa correria sem pressas, com mil sonhos na mão, não de crescer mas sim de permanecer assim cheia de amor e de coragem, pequenina mas enorme por dentro, enchendo o coração de alegria.
Nunca vou deixar que morra essa criança que há em mim, porque sem medos é ela que me faz ir à luta.

28
Ago16

Meu mar.

Carolina Cruz

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Meu mar, toma o rumo que nunca tomaste, arrisca o leme, liberta a raiva que tens dentro de ti e respira liberdade.
Liberdade é o que sinto quando corro para ti num abraço eterno de respeito.
Cresci a teu lado e tu vês como já não sou a criança que a teu lado gritava mas sim a mulher que ousa amar tua vontade.
És imortal e vives com o dom de sentir e tocar os sentidos do Homem, dominando o mundo.
És o desejo que guarda meus desejos, o amigo que vai e que volta sempre ao mesmo lugar, que embala meus sonhos e não me deixa naufragar.

27
Ago16

[Resenha Literária] Principezinho

Carolina Cruz

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É triste, não quando deixamos de ser crianças, ou nos tornamos adultos, triste é quando deixamos de sonhar, de lembrar, de ter criatividade, imaginação, de viver a juventude que há em nós.
Construímos um stress em volta das nossas próprias fatalidades, sim aquelas que nós próprios criamos, sem ver o que está para além das estrelas, o que mais faz sentido na vida: as pequenas coisas que ela nos pode oferecer.
O quê por exemplo? É tão simples, basta pensar naquilo que nos faz felizes: o amor, a amizade, os sonhos, quantas vezes não nos perdemos disso quando nos devíamos perder nelas?
A vida vale a pena quando deixamos que o coração sonhe, que cative outra alma, sem receios, sem medos, sem rodeios, o que nos é fiel e nosso viverá para sempre na nossa essência, basta simplesmente não esquecer…
Vivamos a vida com um olhar de criança, com a magia secreta de um sorriso nos lábios, senão tornar-nos-emos presunçosos, arrogantes, sábios que de sabedoria não teremos nenhuma, se não soubermos cativares a nossa rosa, o nosso amor, o que temos de mais valioso: a vida. E se chorarmos, se sofrermos, então o melhor é sorrir porque nos deixámos cativar, porque valeu a pena… se aos olhos dos outros não se revê, se o mundo não vê o que sentimos, basta explicar-lhe que o “essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração”.

 

É assim que caracterizo o fabuloso livro de “O Principezinho”.

 

23
Jun16

[O teu olhar] Nos olhos verdes de esperança

Carolina Cruz

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Neste reflexo que os meus olhos transbordam jamais irá existir tamanha pequenez, porque olho o mundo como um abraço de criança. Com as suas singularidades, inocências mas saberes e sabores oportunos.
Não, não quero com isto dizer que olho o mundo com imaturidade, mas de forma genuína. Porque afinal não é assim que o petiz pinta o seu lar? De cores coloridas, de sorrisos, de alegria!? É assim que quero pintar a minha vida, nos olhos verdes de esperança e no sabor de ser e saber que é verdade tudo aquilo que sinto de alma e coração.
Em busca vou pelos meus sonhos, lutando afincadamente, é esse espírito, da criança que não morre em mim, que me faz ir à luta, sorrir, renascer a cada dia e viver. Com este olhar que me diz o quanto sou feliz!

 

 

(Fotografia da autoria de Joana Henriques, enviada pela Rita Oliveira. Já conhecem o canal da Rapariga das Sardas? Para quem é fã de moda, reviews, DIY e culinária, então terá todo o gosto em visitar esta página! Podem também visitar o canal!)

01
Jun16

Ser criança é saber amar.

Carolina Cruz

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A vida é um mistério, magoada pela saudade que transborda do peito.
Os sentimentos contraem-me o olhar e salvam-me da pele salgada do teu rosto.
Tenho a esperança pintada de cores vivas tão fortes, tão alegres, mas o passado magoou-me e largou-me da infância erguida num sorriso a salvo de uma luz que me cega.
O futuro é tão cruel e assusta-me imenso, mas quero vivê-lo, quero vivê-lo em pleno contigo!
Hoje creio na realidade, hoje esqueci a saudade e voltei a ser criança, aquela com um sorriso, com um olhar feliz.
Esqueço-me de tudo o que me fez sofrer outrora, a inocência que foi, hoje voltou ao meu rosto, deixou-me um rasto forte e luzidio como se a vida não tivesse um fim.
Corro pela relva fresca, mergulho no fundo do mar, dou rodopios na areia, não sei nem como te amar, isso não importa pois vejo hoje tudo de outra forma, basta fechar os olhos e sonhar.
Quero ver o mundo assim, com esperança. No presente acredito, afinal que ser criança é saber amar.

18
Fev16

A teu lado

Carolina Cruz

Fecho os meus olhos e a minha história permanece num sorriso de criança. Na minha história entras tu e parece que desde sempre, desde cedo que o destino nos cruzou os olhares mas nunca imaginámos no que o futuro nos pudesse trazer em comum.
O meu olhar doce pede todos os dias o teu, e o meu sorriso deseja beijar o teu a cada segundo. 
O mundo mudou desde que o nosso coração passou a ser apenas um, os problemas são minhas forças e minhas fraquezas e parecem fazer sentido para crescer, deste-me alento à minha tristeza e à minhas palavras e em cada vez que quero escrever, só me apetece escrever sobre amor.
É bom sentir o que sinto e o que vivo, sempre, a teu lado.

 

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Photo: Now is Good movie

04
Fev16

Dança e sorri

Carolina Cruz

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A chuva que dança lá fora abençoa-nos, dança e sorri, é uma criança que voa, que brinca, jogando ao corre e foge.
Vamos correr também até ela, como dois miúdos que a saudade pegou de novo para renascer com um sorriso, com uma felicidade infinita e uma gargalhada alegre.
A chuva encontrou-se com o tempo, fez-se destino para mostrar o porquê de tudo, de tantos desencontros para nos juntar no encontro da vida, chamado amor.

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