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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

23
Mar17

[Cinema] Capítulo 27

Carolina Cruz

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“Capítulo 27” tem uma história delicada, uma história que marcou o mundo, uma história que é verdadeira e fala sobre a morte de uma lenda – John Lennon.
A imagem que este filme passa para quem o vê, na minha opinião, é impressionante. Vê-se realmente bem a entrega de Jared Leto ao papel mais complicado da trama (papel principal) na pele de Mark Chapman (o assassino de Lennon).
Mark é um homem que se dizia fã da banda tão aclamada na qual John Lennon pertencia (The Beatles, nem é preciso dizer). Apresentou-se muitas vezes à porta dele para poder conhecê-lo, era o seu sonho. Até ao dia em que ao ler assuntos íntimos que Lennon confessara numa entrevista incutiu para si mesmo, que o homem dito o rei da paz e da harmonia, mais a sua Yoko, não passava de uma fraude e horas após conseguir o seu disco autografado, Mark pôs fim à vida de uma lenda.
Muitas pessoas diziam que o seu assassino o matara para ter a sua vida ligada para sempre à do cantor, há quem diga que foi para tê-lo para si. No entanto, Mark confessou na vida real, que achava que ao matar Lennon se tornaria alguém, dizia que ouvia vozes que o faziam o cumprir o seu ato, encarnando Holden (um jovem revoltado) do livro “O apanhador no campo de centeio”.
Hoje em dia Mark continua preso, embora tenha pedido várias vezes libertação, todas foram negadas, sendo que a sua sentença será avaliada novamente para o ano (2018).
Quanto a Jared Leto, um ator incrivelmente camaleónico, confessou que este filme mexeu bastante com o seu íntimo e com a sua autoestima. São visíveis as parecenças com o assassino, tendo Jared engordado 18 quilos para encarnar a personagem, 18 quilos que o mesmo dizia ser uma vergonha, que lhe provocou vários problemas durante as gravações.
Vejam este filme intenso e perturbador que conta a história do homem que chocou o mundo, que pôs fim à vida do ídolo de milhares de pessoas, um homem crente na paz que teve um destino infeliz e precoce.

 

 

25
Fev17

[Cinema] 2 filmes para adultos

Carolina Cruz

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"White Bird in a Blizzard" é um filme poderoso que nos agarra do ínicio ao fim, deixando-nos todo o tempo envoltos de mistérios e ansiedade.
É um thriller com um toque de erotismo, romantismo, paixão e suspense... muito suspense!
Shailene Woodley tem neste filme um papel delicado, arrojado, sensual, quem gosta desta atriz não pode deixar de ver este papel de destaque... pois podem perder este papel de destaque... podem esquecer o olhar mais doce e inocente da menina de "A culpa é das estrelas", esta personagem de Shailene é totalmente diferente.
Além de destacar o seu papel, destaco a trama deste filme que nos faz desconfiar de tudo e de todos, sem prever um minuto que seja o final do mesmo.
Afianl quem terá culpa no desaparecimento da arrogante mãe de Kat? Tudo pode ser um passo em falso mas qual será afinal a razão da sua partida? Não perquem este fantástico filme.

 

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“A dor é universal… mas a esperança também”.
Somos pessoas no mundo. Todos vivemos debaixo do mesmo céu, embora todos tenhamos caminhos e sonhos diferentes.
No entanto, somos seres humanos, e em cada canto desse universo há sentimentos e emoções que nos ligam – o amor, a carência, o desânimo, o medo, a tristeza, o erro, a dor e a esperança.
Sim, todos nós temos o direito de errar, por vezes erramos por medo, por amor, por nos sentirmos sós, porque perdemos alguém, por traumas, por desalento.
“Babel” é um filme que nos demonstra tudo isso. É um filme que retrata muito bem o nosso mundo e as pessoas que nele vivem. Retrata o mundo de cada um e a desumanidade do submundo.
Contando uma série de acontecimentos que acorre por causa de um incidente trágico em Marrocos, ligando quatro grupo de pessoas de diferentes culturas, “Babel” leva-nos a refletir sobre as nossas atitudes e quando isso nos liga ou nos afasta dos outros.
Um filme forte, poderoso, com uma poderosa mensagem.

 

 

 

19
Jan17

[Ficção] Este amor.

Carolina Cruz

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Este amor que nos move, nos comove, que é uma bala contra todos aqueles que nos viram as costas.
Uma certeza, uma conspiração cúmplice e tão errada. Mas que importa? Até onde vamos? Até onde podemos consumir o amor? Sem que uma vala nos una num crime perfeito e sem palavras?
Ainda que seja errado, eu estou certa de que este é um sentimento infinito que nos queima o coração e nos arremata o peito, implora e inflama por uma paixão para toda a vida.
Não me importa o que dizem os outros, os idiotas ou até os amigos. Eu quero ser a tua Julieta, viver para ti e por ti morrer.

 

 

05
Jan17

[Séries] Castle

Carolina Cruz

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Já não é novidade nenhuma que adoro a série "Castle", a questão talvez seja "porquê?"
A verdade é que o meu género de série favorito sempre foi crime, mas Castle tem ainda mais pontos fortes a seu favor para que eu a escolha.
Castle é escritor de livros de crime, mais um ponto a seu favor: a escrita que eu adoro!
Esta série é também romântica, nem todas as séries de crime o são, esta é maravilhosa nesse ponto.
E nesse ponto também engloba o suspense pois este amor é um amor ódio que vai dar muito que falar ao longo dos episódios, assim como cada caso que é desvendado traz consigo mistério.
No entanto, entre toda a desgraça Castle consegue ser um comediante nato, a sua juventude de eterna criança faz-nos soltar enormes gargalhadas.

Castle é sem dúvida a série que me faz agarrar ao ecrã e me faz fazer maratonas.
Eu que sempre me descrevi como pouco seguidora de séries, Castle é exceção, Castle roubou-me a atenção.

E vocês, gostam?

 

 

14
Nov16

[Cinema] Now you see me

Carolina Cruz

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(fonte da foto: hdwallpaperbackgrounds.net)

"Now you see me" é um filme imperdível, que nos agarra do início ao fim.
A história do mesmo retrata a procura incessante do FBI por uma equipa de ilusionistas que rouba bancos durante as suas atuações.
Através da sua magia vão enganando as autoridades como se de truques básicos se tratasse, mas ninguém imagina o mistério que se sobrepõe às suas constantes fugas e crimes de furto.
São estes mistérios que nos prendem e nos fazem querer ver mais...

E agora já podes, pois o segundo filme já estreou há já alguns meses, em breve farei também a sua crítica!

 

 

09
Nov16

[Cinema] Mystic River

Carolina Cruz

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“Mystic River” de Clint Eastwood apresenta-nos uma história brutal com grandes atores, como Sean Penn.
Se gostas de filmes policiais, de mistério e suspense, “Mystic River” é ideal para ti.
Um filme que nos chama a atenção logo de início e que sustem a nossa respiração até ao final: mas quem será que fez tal atrocidade a uma jovem de 19 anos? Mil suspeitos aparecem na trama e te aparecem na mente, mas a história dá uma reviravolta impressionante, dá voltas e voltas e baralha-te, prende-te.
A revolta de tragédias, a luta de um pai e a história de três amigos após tantos anos.
Confuso? Tudo se torna claro se o vires!

 

15
Jun16

[Completas-me] Com Chic'Ana

Carolina Cruz

Tenho hoje o prazer de apresentar a Chic'Ana no meu blog, com um texto que me deu uma enorme "pica" continuar... Acho que juntas fizemos um trabalho perfeito. 
Espero que estejam a gostar tanto desta rúbrica quanto eu! Espero igualmente que gostem deste texto poderoso que escrevemos a meias, confiram lá:

 

A história de Susana

 

"Estávamos num bonito dia de Outono, Susana era feliz! Feliz com o emprego que tinha, feliz com a bonita família à qual pertencia: dois irmãos mais novos, e uns pais que eram o seu verdadeiro pilar e inspiração. Mal sabia ela que a sua felicidade estava prestes a aumentar, porque Marco, o seu namorado de há dois anos, preparava-se para fazer o tão aguardado pedido de casamento. Combinou tudo com a família de Susana e preparou-lhe uma surpresa enorme.
Susana, radiante, respondeu-lhe que sim, amava-o do fundo do coração, respeitava-o e acima de tudo, sabia que era este o seu destino. Fizeram todos os preparativos para o grande dia, e passados 8 meses estavam casados. Marido e mulher!
Tiveram uma lua-de-mel de sonho e os primeiros dois meses foram realmente maravilhosos. Até que a empresa de Marco encerra a filial em Portugal e muda-se para Angola. Marco, que adorava a sua profissão, nem ponderou ficar no país. Preparou malas e bagagens, rumou a Angola e deixou somente uma nota a Susana, com uma explicação e um bilhete de avião para ela.
Susana ficou em êxtase, sempre quisera ir a Angola, tratou de toda a documentação necessária, e passados 15 dias juntava-se ao seu marido.
Mal chegou foi recebida de braços abertos pelo seu companheiro. Foi encaminhada para uma vivenda de dois pisos e aconselhada a não sair de casa, porque os empresários estavam sobre fogo cerrado.
Marco saía pela manhã cedo e voltava já Susana se encontrava a dormir. A cada dia que passava, Susana encontrava uma alteração na casa: nos primeiros dias eram portas trancadas, limitando cada vez mais a sua área de circulação. Mas confiava cegamente em Marco, e pensava que era para a sua própria segurança. Nos dias seguintes, já havia janelas entaipadas mal distinguindo quando era dia ou noite. Foi-lhe retirada toda e qualquer tecnologia, dependendo de Marco para conversar e até para a alimentar…"

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Dia após dia, o medo apoderava-se dela, desconhecendo já o homem que com ela vivia, Angola era perigosa… dizia-lhe ele, sempre suado, mas havia algo mais. Susana desconfiava de algo mas dizer-lhe algo era também temer a própria morte.
Até que um dia Marco não jantara, Susana adormecera cedo, acordando mais tarde com uns barulhos estranhos no pátio ao qual não tinha acesso. Silenciosamente conseguiu fazer um buraco na “cortina de ferro” como ela lhe chamava. Apercebeu-se então que os barulhos que ouvira eram gemidos perpetuados e intensos de prazer, Marco penetrava sem dor desmedida de trair, uma rapariga nova, atraente, notava-se que a bebedeira era a razão de encantamento, mas não uma desculpa. Aquilo durava há mais tempo, desde que ela vivia ali, talvez a jovem rapariga nem soubesse da sua existência, pois a escrava mantinha-se ali fechada, prisioneira. Embasbacou, o corpo cedeu, chorou, a vida que sonhara acabara num pesadelo e o que ela não imaginava era que a vida dela acabaria ali nas horas em que chorava.
Angola era realmente um mundo que a beleza das telenovelas não mostrava, ali era matar ou morrer e só um corpo forte aguentava toda a pressão, não foi o que acontecera com Marco, que também perdera tudo, até o discernimento.
Ao ouvi-la chorar, entrou de rompante pela casa dentro, berrando em desatino.
- Não me faças calar-te.
- O que se passa contigo Marco? O que é feito do homem que eu amava?
Ele pegou-lhe pela cintura e quando ela pensava que um pedido de desculpas surgiria, mesmo sem perdão da parte dela, a rigidez da sua face não mudou, piorou.
- Queres o mesmo? Que te faça o mesmo? – Beijando-a de forma repugnante ainda com o sabor da outra mulher. – Ela não sabe de nós, nunca saberá.
- Porquê tanto amor antes e tanto ódio agora? O que te fez enlouquecer?
Ele insistia que ela precisava de descontrair, com um momento intenso como há tanto ele evitava, mas agora com um olhar longínquo, forçando-a.
Susana gritou o mais alto que pôde, que as suas cordas vocais permitiram, mas a asfixia calou o que restava de todas as palavras que nunca mais disse.
- Matei a minha mulher. – Gritou Marco, à porta, chorando, após cometer o tão terrível crime.
O amor à empresa sempre fora maior, Susana é que nunca percebera realmente, a depressão pós traumática depois de tanta mudança só veio mostrá-lo, o que Marco fez com Susana foi uma defesa para ter poder sobre alguém, o traí-la foi o motivo para ela o deixar de amar pois ela não o merecia e se não o merecia, também não merecia viver.
Foi a declaração do seu advogado perante o tribunal, inconsequente ou premeditado, uma morte terminou a história de uma jovem mulher com mil sonhos por viver.
Uma de tantas. Não deixes que esta história um dia seja tua.
Por favor, não te cales agora, antes que to façam para sempre.

22
Abr16

Não há finais felizes

Carolina Cruz

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Espalhadas pelo chão, fotografias do seu casamento trazem à memória de Susana todas as memórias felizes que ela não permite que sejam novamente sentidas. Com raiva usa uma faca, corta uma por uma, pela metade. Precisa de vingar o seu marido e toda essa felicidade que jamais se permitirá sentir.
Com o seu ar fingido e sensual dirige-se ao pub mais próximo enamorando o primeiro homem que a atrai, travam conversa plena, até que o convite para algo mais íntimo surge.
Oferece a si mesma o direito ao prazer, mas depois de uma noite longa, o seu parceiro sexual é violentamente por ela incendiado.
Fazia isso consecutivamente todas as sextas-feiras, o crime fazia-a sentir-se em paz, sentia que vingava o marido falecido num incêndio de fogo posto. Susana adquiriu uma psicose pós-traumática e depois de presa nunca mostrou arrependimento, só saudade.
No crime nunca há finais felizes, para ninguém.

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