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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

12
Mai17

[Ficção] Tu não me dás amor

Carolina Cruz

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Tu não me dás amor.
Mudaste e partiste como se o teu corpo tivesse morrido, mas quem partiu foi a tua alma.
Não dá mais amar-te. Não dá mais te querer sem me quereres a mim.
Amar não é mentir, omitir, ou esquecer todo o bem que fiz por ti, tudo aquilo que deixei de fazer por mim, para fazer para ti.
Quando todos não te entendiam e não te estendiam os braços, eu estava cá. Ainda assim foste ingrata, esqueceste o passado antes mesmo de eu o fazer. Pediste-me um tempo e não arriscaste magoar-me dizendo que era comum, que era alma do destino a nossa separação. O tanas! Tu simplesmente não quiseste tentar conquistar-me. Não mereces a minha amizade, muito menos isto, todo o amor que sinto por ti.
Magoo-me de todas as vezes que voltas a dizer-me que estás aí para mim, que vens e que ficas, mas sem ficares. Que corriges os teus erros, quando acabas por me culpar por todos eles.
É inquieta essa tua forma de ser, mas se tivesses querido, acontecia... E o nosso rumo mudava. Porém, só nos resta o tempo, esse engano onde sempre voltamos a cair.

 

 

30
Mar17

[Cinema] The light between oceans

Carolina Cruz

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“The light between oceans” é, como tenho vindo a dizer, um filme incrível, forte, soberbo.
Fala com a nossa consciência e a sua moral é simples, num filme tão intenso e complexo.
A verdade é que existem erros que mudam toda a história de uma vida, os erros principais desta trama mudam o rumo da vida de meia dúzia de pessoas, todas elas, claramente ligadas entre si.
Erros esses que são tidos como imperdoáveis, mas é aqui que podemos falar sobre a moral deste filme e também sobre o perdão.
Jamais conseguiremos viver em paz e com um sorriso, felizes connosco mesmos sem nos perdoarmos a nós mesmos e aos outros.
Este é um filme não só de reflexão, mas que nos deixa intrigados – afinal, podemos nós fazemos juízos de valor perante o sofrimento de alguém?
Uma história dramática, de amor intenso, que entrou diretamente para o meu top de filmes.
Vejam, na minha opinião vale realmente a pena.

 

 

26
Out16

[Cinema] Leo

Carolina Cruz

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O que fazes com o teu passado é tu que escolhes, mas essa escolha pode ser determinante na tua vida e na vida dos outros.
Por vezes um erro grave de um momento pode durar uma vida inteira, em sentimentos de culpa, frustração e dor que nos consomem e nos fazem julgar os que estão à nossa volta, repugna-los, interpretá-los mal, acusá-los, pois a culpa só em nós é que pode viver, mas quando não se transborda em lágrimas, a raiva surge.
Por vezes duvidamos de quem mais amamos e a vida surpreende-nos, mostra-nos que podemos ser melhores do que aquilo que fomos, mas o passado esse não podemos mudar, mas podemos escrevê-lo para ser explicado, compreendido, arrumado.
Leo escreveu quem era, sem rodeios, sem medos, pois o seu silêncio foi a sua defesa e o seu escape. No entanto todo o mal que sentiu, aquele que nunca disse, o que sempre omitiu em voz, escreveu-o, tornando-o alguém mais forte.
“Leo” é um filme pouco conhecido, mas que eu me atrevo a dizer que é dos melhores filmes de suspense e drama que vi até então, porque nos apega e nos entristece como se na história entrássemos. Entristecer não é no mau sentido, é no sentido em que nos prova ser uma boa produção.

Vejam, vale a pena.

 

 

21
Abr16

Ao perder-te só ganhei

Carolina Cruz

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Em toda a parte corres em busca de alguém como eu.
Por irremediável culpa te sentes preso.
Entregaste à paixão e quando abres os teus olhos a vontade que tens é de chorar, porque não sou eu que lá estou a teu lado.
Quem já não chora, sou eu.
Desde que desejaste partir para outros braços que em vão te tocaram, aprendi que a ti só te tenho de mostrar o meu sorriso, aquele que em tempos foi uma máscara e hoje é uma certeza de que eu nada perdi e que ao perder-te só ganhei. Tu nem por isso.

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