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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

18
Mai18

Deixei...

Carolina Cruz

Adventure.jpg

 

 

Deixei de ter medo.
Deixei de ligar, desapeguei-me.
Deixei de recear a tua opinião crítica e maldosa, e guardei para mim o que sinto ser bom de se guardar – os valores, a opinião sincera e a boa educação.
Deixei de recear que não me defendesses, que me culpasses por erros qie cometi ou não, ou que fosses pouco franco em valorizar-me ou a amar-me.
Deixei de me apegar com medo de perder, aprendi que deixar alguém livre é permitir que ele possa escolher ficar e escolher ficar é o melhor presente que podemos dar a alguém. Escolher ficar é ter presente no coração que se é amado, que aquela pessoa gosta de quem somos. E isso não basta? Isso não sabe pela vida? Termos poucos amigos não significa, em nada, que somos más pessoas ou antissociais, não, nada disso, significa que partilhamos os momentos com os que nos são verdadeiros.
Já apreciaste a maravilhosa sensação de fechares os olhos e apenas sentir que o tempo passa? Que uma simples canção nos encanta a alma e nos faz sentir bem!
Isso chama-se paz de espírito! E sabe tão bem senti-la.
Essa que nos faz existir e persistir apesar de todas as dores que ela nos possa trazer. 
Tu és tu, és a música que cantas no chuveiro, o riso estridente que não te envergonhas de soltar, és a roupa que escolhes vestir, tu és tu, não importa os outros.
Deixa de ter medo também, desapega-te das memórias feias e das pessoas que não te acrescentam. 
Vive a tua vida e sê tu, sê feliz.

 

 

 

 

_______________________________________________

Fonte da foto: adventure in "we heart it"

14
Nov17

[Ficção] Desapego

Carolina Cruz

 

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Permito, finalmente, ao meu corpo, libertar-me de ti. A mente, a pele, o coração, o olhar, tudo em mim se esqueceu de ti e é tão bom.
Não há nada melhor que sentir esta (tua) ausência sem dor. 
Já não sinto a necessidade de saber como estás, com quem andas, se já me esqueceste, se tens outro alguém.
Olho para ti e não passas de um mero conhecido. 
É tão bom este desapego. Esta porta que se abre. Esta liberdade que sinto em já não sentir rigorosamente nada mais por ti, nem um pingo de raiva.
Sou livre, estou livre para amar, não me mudaste nem um bocado. Não tenho medo do amor, não tenho medo de me entregar. Sei ser, sei estar e sei que, algures e algum dia, alguém estará de coração aberto para me viver e me sentir, por inteiro.

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