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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

20
Jul17

Porque é que não acreditas?

Carolina Cruz

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Porquê? Porque é que não acreditas que é o amor que nos move? 
Sem ele nada faz sentido. A vida não tem sentido. 
O que achas que é mais importante que o amor? O dinheiro? Esquece isso. 
Enquanto pensares assim, podes conhecer todos os recantos do mundo, todos os mais belos, os mais caros, os lugares que muitos invejam, mas eu não. 
O meu lugar preferido é num abraço, é no peito de alguém que amo, no coração daqueles que tenho por perto e que me querem tão bem quanto lhes quero a eles. 
Se sou pobre? Não, nada disso. Sou grata, rica nas pequenas coisas que são muito mais importantes que tudo aquilo que se possa comprar. 
Quem muito tem e vê “amor” no dinheiro, não tem nada. Tem um vazio no lugar da alma. 
Não digo que o dinheiro não seja importante, claro que sim. 
Mas eu… Eu prefiro ser simples, prefiro amar o amor e poder estar com quem gosta de mim. Porque não pode ser simples assim para toda a gente? 
O mundo seria um lugar melhor.

 

 

20
Abr17

[Cinema] Barefoot

Carolina Cruz

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O amor pode surgir por tudo e por nada, quando procuramos ou quando não contamos, por alguém que conhecemos há muitos anos ou apenas há um minuto.
O amor é talvez o sentimento mais forte, mais estranho e mais incompreendido que o Homem pode sentir. No entanto, é por ele que corremos o mundo e é ele a nossa salvação, queiramos ou não.
"Barefoot" é um romance incomum, que mistura drama real com uma comédia engraçada e no final surge uma mensagem extraordinária. Porque, na verdade, o que ligaria uma rapariga com um diagnóstico de esquizofrenia internada num centro psiquiatrico a um rapaz viciado no jogo, portador de vários vícios e detenções?
Ele é um mulherengo, um homem de uma família rica, que sempre habituado a esbanjar dinheiro não tem projetos de futuro.
Ela é uma rapariga inocente, pouco experiente na vida, no contacto social e no amor.
Os seus caminhos cruzam-se nesta história em comum, mas o que é que será que os liga?
Deixei-vos curiosos? Então vejam o filme, porque tal como eu vão adorar!

 

 

05
Fev17

[Cinema] Longe da multidão

Carolina Cruz

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Há filmes que são tão empolgantes que nós queremos que nunca terminem. É o caso do filme "Longe da multidão".
É realmente bom, sem dúvida nenhuma. É um filme amarra até à alma menos romântica.
E porque é que digo isto? Porque "Longe da multidão" mostra-nos que até a alma mais independente se deixa levar pelo amor.
Nem sempre sabemos lê-lo ou interpretá-lo, erramos, escorregamos na infidelidade, mas no fundo passamos a conhecer o amor melhor que ninguém, quando caimos nos braços que nos protegem. Porque o dinheiro comprar tudo mas jamais um amor verdadeiro.

 

 

28
Set16

[Completas-me] com Vânia de "A duquesa e o gato"

Carolina Cruz

Hoje trago-vos mais um "completas-me"! Confessem lá, já tinham saudades, não já? Também eu! 
Quem nos presenteia com um texto romântico e muito bonito é a nossa querida e simpática Vânia, do blog "A duquesa e o gato" quem consegue resistir a este fantástico blog? E hoje... às suas palavras? Espero que gostem! Aqui vai:

 

"Maria tinha 20 anos. Dona de uns belos e longos cabelos negros e de uns olhos cor de mel. Era tímida mas ao mesmo tempo adorava conhecer pessoas e locais. Tinha saído de uma relação conturbada e quis refugiar-se nos amigos. 
Numa das saídas à noite com o seu grupo, Maria conheceu-o.
Cláudio era moreno, com olhos verdes e lábios finos. Sorria com os olhos e isso encantava-a. 
Foi nessa mesma noite que ele, timidamente, por debaixo da mesa, lhe deu a mão. Trocaram o primeiro beijo quando se despediram nessa mesma noite quente de Primavera.  Maria sentiu pela primeira vez o que realmente eram as ''borboletas na barriga''. Estava apaixonada!
A partir desse dia, Maria e Cláudio nunca mais se largaram... Todos os dias eram diferentes, todos os dias ele a surpreendia. Viveram um conto de fadas durante um ano até que, sem qualquer aviso, Maria recebe uma mensagem de Cláudio. Ele acabara com a relação, dizendo estar apaixonado por outra.
Maria ficou devastada. Soube mais tarde, por amigos, que o seu pai o proibira de namorar com ela por não ser rica.
Durante anos sempre pensou que um dia receberia a sua visita em casa a pedir-lhe perdão ou uma simples mensagem. Tal não aconteceu e Maria decidiu que precisava de seguir em frente. 
Passaram 10 anos e ambos tinham seguido as suas vidas. Encontraram-se numa saída à noite, num bar com karaoke. Os seus olhos cor de mel cruzaram-se mais uma vez com os seus olhos verdes…"

 

todos os dias - paulo sousa.jpg

 

Maria queria correr até ele, era o que dizia o seu coração que há 10 anos não queria mais ninguém, aquela relação marcara-a para sempre, como era possível esquecer?
Era verdade que os seus olhos se tinham cruzado com a mesma intensidade de outrora, que espelhavam o mesmo amor, ou o mesmo encanto que conheceram da primeira vez que se cruzaram.
No entanto, Maria era orgulhosa, Cláudio teimoso. Ela estava mais bonita que há dez anos, os anos pareciam não passar por ela, ele estava calvo, mas igualmente sensual.
Caramba, seria assim tão difícil deixar que o destino acontecesse, agora que ambos não tinham ninguém que condenasse o seu destino?
Alguém tinha de dar o braço a torcer, amores como este, verdadeiro, como o deles, acontecia uma vez na vida, porque é que tinha de ser imperfeito ou impossível?
Maria saiu do bar, lavada em lágrimas, não era assim tão forte para aguentar tal encontro cruzado.
Limpava o rosto, quando começou a tocar “Home” de Simply Red, a música que os ligava a cada segundo de melodia, todos os minutos que viveram pareciam eternos, até mesmo nos anos que viveram afastados. Cláudio queria, naquele segundo, recuperar um por um:

 

“Maria, eu sei que andas por aí. Por favor ouve-me.”

 

Era a sua voz, não mudara nem um timbre que fosse. Maria correra para dentro do bar, como que num ato de desespero.
Os seus olhos voltaram a cruzar-se e tantos segredos queriam contar um ao outro. Ele continuou, sem qualquer receio na voz:

 

“Sei que nenhum louco no seu mais perfeito momento de delírio o faria, mas eu vou fazê-lo, antes que seja tarde demais. Levei dez anos a tentar esquecer-te, não consegui, era o tempo a dizer que o destino ainda faria cruzar nossos caminhos, e eu não posso deixar que nos voltemos a afastar.

Casa comigo. Não aceito um não.”

 

Maria petrificou, chorou como quem abraça o tempo e o abraçou-o como se conhecesse o infinito, o amor não morreu, o amor verdadeiro sempre vence. Hoje, Maria e Cláudio ainda permanecem juntos. Eu acredito no amor para sempre. Eles também.

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