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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

28
Mai19

Num abraço teu

Carolina Cruz

Que o mundo fique virado do avesso, que o vento contrário sopre, que todos os planetas fujam do seu lugar, que o universo deixe de seguir a sua rota, que tudo morra e se perca, mas eu não vou deixar de te amar.
O tempo muda-nos, as condições, a sociedade e o trabalho moldam-nos, esgotam-nos, desencorajam-nos, mas nós e o nosso ninho permanece igual, mais forte, mais unido.
As discussões são maiores, talvez mais feias, mas acabam sempre com um sorriso e um pedido de desculpas. 
Um abraço aquece tudo o que qualquer palavra feia ou fria tenha gelado. 
Somos a criança que não tem medo de errar e de pedir desculpa por tê-lo feito, seremos sempre esses meninos que se alegram por viver, por estarem juntos, não importa quando, não importa onde.
Serás sempre parte de mim e eu de ti, como se a vida decidisse que tinha de ser assim e nós não negamos, nem podemos, pois este amor é forte, tão forte que arriscaria dizer que toca a eternidade.
Pode tudo mudar de rumo, que eu irei sempre encontrar-me num abraço teu.

 

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12
Fev19

Amo-te e vou amar-te sempre.

Carolina Cruz

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Amo-te. 
Amo-te loucamente, como se fosse morrer se não te amasse. 
Amo-te como se precisasse disso para viver e sabes? Acredito que preciso mesmo, como uma sede que me invade. És a minha fonte, o meu oxigénio. 
Já não sei o que seria dos meus dias sem tu lá estares. 
Ouve…
Quem amaria eu? Quem me amaria a mim?
Há pessoas que diriam que é um exagero, que somos gente dependente, que não nos largamos, que até mete nojo. 
Sim, somos inseparáveis, e isso não significa que não tenhamos outra vida além da vida a dois. Somos inseparáveis porque estamos sempre lá um para o outro, porque respeitamos e abraçamos este amor infinito, porque sabemos tudo um do outro e temos desejo de continuar a fazê-lo até dizermos adeus a este mundo. 
E mais… tenho a certeza que virás comigo para qualquer outro universo.
És a minha história. 
O meu melhor amigo, a minha maior certeza. 
A prova disso vive nos pequenos detalhes, nas palavras que não se perdem, nos silêncios que não são constrangedores e na cumplicidade tão bonita, tão inquieta.
Amo-te e não tenho vergonha de dizer que irei precisar de ti para viver. 
Amo-te e não quero saber do que os outros dizem.
Amo-te e vou amar-te sempre.
 
 
 
10
Fev19

No teu sossego

Carolina Cruz

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Apetece-me cantar-te músicas pirosas, rir à gargalhada e chorar até doer a barriga.
Apetece-me encostar a cabeça no teu ombro, e dançar, dançar, dançar. 
Balançar-me no teu corpo, abraçar-te o tronco, beijar-te a testa, acariciar-te o coração e pedir que nunca te afastas, que sejas sempre o meu condão de luz. 
Não me deixes nunca, que eu serei para ti um amor eterno, irei iluminar todos os céus para te ter, serei o brilhar da lua, por mais fases que, tal como ela, tenhamos.
Deixa-me adormecer no teu colo e agradecer por acordar a teu lado. 
É tão bom olhar-te, na tua candura, no teu sossego percebo que aquilo que sinto é a coisa mais bonita que pode existir no mundo, não há como quantificá-lo, como dizer-to. 
Não sei como explicar… 
Beijar-te é fazer-te entender que quero demorar, aqui, para sempre.

18
Out18

[Ficção] No sorriso de um louco

Carolina Cruz

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Num sorriso de um louco, há sempre um amor doce.
Foi exatamente isto que pensei quando o olhei, tinha muito mais que a minha idade, com cabelo grisalho e olhos de bom sonhador. Não havia coração de velho na sua alma e por mais anos que tivesse além de mim o seu sorriso tornara-o jovem. 
Que importa a idade se o amor nos faz sempre retomar a infância e nos faz ser crianças de novo? 
Era isso que importava, mais nada. 
Os meus olhos de rapariga maior de idade apaixonou-se pelos seus, vinte anos mais velhos. 
Foi difícil amá-lo aos olhos da sociedade, mas o amor completa tudo o que a vida tende em separar.
Vivemos toda a vida assim, até a morte nos separar fisicamente, porque os que amamos nunca partem do nosso coração. Ele viveu eternamente comigo.

27
Jun18

Vou sempre te amar!

Carolina Cruz

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A chuva lá fora, a correr pelos beirais.
Fazes insónia no meu corpo com o teu sorriso.
A tempestade inquieta, o frio fora de época e o calor dos nossos corpos nus dentro destas quatro paredes.
Sorris e eu sorrio.
Delicias-me, neste gosto selvagem e intemporal que é estarmos juntos.
Que o nosso amor sempre floresça, mesmo em dias de chuva, porque é nesses dias que ele se sustenta. Não nos dias cinzentos lá fora, mas os da alma, nos dias em que esquecemos quem somos e deixamos que a tempestade nos envolva.
É com a mão no teu peito, admirando a tua nudez, que te imploro para que saibamos sempre ser o sol um do outro e que ele brilhe no nosso olhar
Adormeço no teu colo e agradeço este despertar constante. És a aurora dos meus dias. O meu acordar. 
E enquanto os meus olhos se fecham, dizes-me baixinho:
- Vou sempre te amar!

 

 

 

______________________________

 

Photo by Larissa in "we heart it"

23
Fev18

Obrigada por existires

Carolina Cruz

 

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Quero para sempre essa tua mão na minha, meu amor.
Esse abraço, esse terno abraço que nos une. 
Essa cumplicidade interna e eterna do coração, do corpo e da alma. 
Quero-te plena e simplesmente como dois átomos que se unem, que se entendem e estendem como o mar e a areia. 
Quero-te para sempre, nessa juventude do teu olhar sobre o meu, que não apagará, nem envelhecerá nenhum pequeno pedaço deste amor grandioso. 
Venham as tempestades, as noites mal dormidas, as discussões, porque sei que após todas as intempéries, o nosso amor ainda permanecerá, os nossos corpos terão a mesma intensidade para fazer amor, os lábios para sorrir, a certeza de mão dada com a coração. 
Amo-te e nenhuma imensão de palavras chegará para dizer-te tudo aquilo que sinto, poderia fazer todas as canções, escrever-te cartas de amor, implorar ao vento que te beijasse com a intensidade da minha paixão por ti, que nunca será suficiente, sabes porquê? Porque numa outra vida, além desta nossa vida longa, estivemos unidos, pois a nossa cumplicidade é complexa e bonita demais para ser compreendida.
Obrigada por existires e me amares no mesmo tamanho que o tempo.

23
Dez17

És

Carolina Cruz

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És o som que bate no meu coração.
És o ar que respiro.
O meu jogo da razão.
Venci-me pelo tempo, pela desilusão na verdade.
Tornei-me indiferente, não fria, mas descontente com quem se aproximava por mera paixão. Até ao dia em que te olhei nos olhos e sorri. 
Nunca imaginei que houvesse em mim tamanho amor, nunca fui mulher de sonhar com casamentos, com grandes paixões como as histórias do cinema. 
Não que me queira casar contigo, nada disso, sempre fui decidida quanto aos meus planos. 
Amor, família, eternidade, não precisa de papéis, de contratos assinados que provem aquilo que sentimos. Porque o que sentimos revê-se nos nossos olhos a brilhar, na felicidade do nosso sorriso, da nossa pele que se toca, nos lábios que se beijam como se fosse a primeira vez. 
Casar é um sonho para muitos e eu respeito. Porém, o meu sonho é ter-te por perto, é acreditar que será sempre assim, a intimidade e a cumplicidade que se espelha nos nossos olhos a sorrir. 
Não preciso de cartas de amor para mostrar o que sinto, não preciso de presentes para me mostrares o que sentes, preciso que precises de mim, que ames quem sou, que valorizes o que temos, me beijes e que me respeites. 
O amor não precisa de palavras desmedidas ou festejos de celebrar anos juntos, nada disso, somar está nas pequenas coisas do dia-a-dia. Do beijo de bom dia ao aconchego do lar à noite. De um pequeno “amo-te” em gestos de mão dada, de um abraço apertado…

O amor é o sentimento mais simples quando te tenho do meu lado e isso diz tudo, certo?

17
Jul17

[Ficção] Esses olhos

Carolina Cruz

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Esses olhos. 
Eram os teus olhos rasgados a olhar os meus.
O sorriso a despontar. O sorriso a nascer para toda a vida... esse mesmo sorriso que se quebrou.
Não há mais volta e tu não voltas para mim.
Não há amor como o primeiro? Mentira, não há amor como aquele que nos mata a sede, que nos envolve no peito e nos queima de prazer pelo simples gesto de amar.
Nunca me esqueci de ti.
Não existe um único dia em que não me lembre desse olhar.
Há amores que, por mais anos que vivamos, por mais pessoas que passem por nós, são eternos, pelo facto de nos terem marcado para sempre.
Embora eu ame quem tenho a meu lado, os meus filhos, os meus netos, eu ainda amo as nossas memórias, quem foste para mim, porque a juventude não volta. Volto apenas, todos os dias, a vontade de voltar atrás no tempo.

 

 

23
Mai17

[Ficção] Oh, meu amor!

Carolina Cruz

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Oh, meu amor...
Como o tempo passou!
Já não és mais a menina ladina de tranças, mas esses olhos cor de limão ainda permanecem com o mesmo brilho!
Como o tempo passou por nós...
Erámos meninos e eu vivia no teu coração!
Hoje vives também no meu, num casamento tão bonito.
Não me esqueço nunca como eras rabugenta, como eu me ria com o teu mau feitio. A mulher ciumenta que sempre se preocupou e que, na verdade, sempre amei.
Faltam-me as palavras...
Por ti, tudo quero.
Por ti, tudo fiz, tudo farei.
Por isso morrerei de desgosto ao ver-te partir...
Oh, meu amor...
 

 

17
Mai17

Eternamente

Carolina Cruz

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Percebe uma coisa: É a ti que eu quero, mais ninguém.
Abraçar, beijar, chatear, discutir, abraçar de novo, aparvalhar, amar.
És só tu mais ninguém. É só contigo, mais ninguém.
Não vou amar mais ninguém o resto da minha vida, não vou querer me seduzir por alguém que não tu.
Por isso mesmo quero que entendas que eu não sou uma terra conquistada como faziam os mouros. Não sou uma propriedade tua ou uma medalha que abanas e que julgas que vences.
Eu só te quero a ti, porque nunca me julgaste assim, porque se um dia o fizeres, talvez o meu pensamento mude. Eu quero que sejamos assim o resto da vida, a querer o bem um do outro sem pedir nada em troca.
Eu quero desejar-te e mimar-te para sempre. Também quero que me conquistes todos os dias em que caminhamos lado a lado. Não apenas hoje, mas amanhã também. Não enquanto eu for jovem, bonita e tu um homem atraente e sensual. Não! Eu quero que tu me aceites e me ames aos vinte, quando tudo começou. Aos trinta, quando nos juntarmos numa vida a dois. Aos quarenta, quando for uma mãe por vezes chata ou mandona. Aos cinquenta, quando achar que a vida é uma chatice e me achar que não sou tão bonita como outrora. Aos sessenta e setenta ou quando a morte chegar perto, eu quero que tu sejas vida em mim. Porque eu amar-te-ei de todas essas vezes, em todos os teus recantos, os teus vinte tão bonitos, os teus trinta tão responsáveis, os teus quarenta extremosos e os teus cinquenta a berrar com o futebol. Os teus sessenta e setenta de rugas vincadas e amores-perfeitos.
Amar-nos-emos até quando os nossos corpos não puderem mais, até a nossa alma falar por nós e nos beijar, eternamente.

 

 

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