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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

30
Nov18

[Filme] Bohemian Rhapsody

Carolina Cruz

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Uma lenda, um homem de sonhos e concretizações, um apaixonado pela vida, pela música, que viveu muito à frente, sempre de cabeça erguida apesar de todas as adversidades que o podiam fazer cair, fazendo até à morte o que mais amava, com todas as suas forças e as que não tinha. Um ícone do rock que jamais nos abandonará, apesar de ter morrido, a sua alma corajosa e genial nunca nos abandonou.
Uma banda que se tornou uma família, não somente para ela, mas para o mundo, que quebrou barreiras, muros, que desafiou e venceu após tantas críticas negativas, que sempre soube o que queria e não se limitou a ser mais uma banda de discografia, mas a ser QUEEN.
Há muito tempo que esperava por este filme, por esta homenagem tão merecida e grandiosa, assim como demorei mil anos para conseguir escrever uma crítica decente para “Bohemian Rhapsody” e acho que não será (nunca) suficiente o que quero dizer, o que merecia ser dito.
Confesso que QUEEN sempre foi a minha banda de eleição, herdei (bem-ditos sejam) dos meus pais, esta paixão por boa música, e o meu pai sempre foi, em especial, “louco” por esta banda e eu “louca” me tornei, por isso escusado será dizer que as expectativas para este filme eram imensas e nenhuma delas, acreditem, saíram furadas!
Sim, é verdade, algumas coisas não são verdadeiras, as datas nem sempre batem certo, mas, fui ver um filme (três vezes – ao cinema – chamem-me maluca que mereço) e não um documentário. A ficção que inseriram na trama foi, a meu ver, essencial para dar rumo a um crescente ritmo que não podia quebrado. Foi, sem dúvida, um jogo cinematográfico, que resultou bem, acho que nós fãs não podemos ficar magoados, porque se quisermos ver a história realmente verdadeira, documentários não faltam no youtube, além disso nenhum facto foi totalmente deturpado que tenha alterado qualquer imagem de Freddie ou de QUEEN. Portanto, vamos lá tecer as verdadeiras críticas que o filme merece!!!
Rami Malek está fabuloso, executa um papel dificílimo de interpretar tendo em conta que claro, Freddie Mercury é inconfundível e incomparável, porém Malek está realmente a sua interpretação perfeita, com tiques, tons e qualidades brilhantes, tanto que ficamos agarrados a dizer “Porra, isto é tão Freddie!” ou “Chiça, mesmo bom”. Se este homem não merece um óscar, não sei quem merece! 
As outras personagens, em especial Brian May, estão estupendamente bem caracterizadas e tão idênticas que quase me fizeram chorar (chamem-me louca outra vez, vá).
E por falar em chorar, não posso deixar de destacar, obviamente, a banda sonora exímia do filme, tão bem alcançada, coordenada e encaixada nos momentos importantes e o LIVE AID, ai o LIVE AID…
Para quem se tivesse uma máquina do tempo escolhesse apenas um momento e esse momento fosse ver QUEEN ao vivo com o Freddie (o meu caso), a recriação do LIVE AID foi um show que não queria que acabasse, um momento inédito de imitação grandiosa, mais uma vez Rami está fantástico e posso dizer-vos que não fiquei indiferente e chorei, chorei tanto, como se estivesse lá. Ao vivo e a cores, senti, mais e mais. Muito!
Não sei definir o que é que este filme me fez sentir, tanto que demorei imenso a conseguir descrevê-lo, foi uma lufada de ar fresco, um “ufa, que peso nos ombros”, um “quero mais, só isto?”, um “porra, que homem, que génio, que grandeza, que força”.
Uma mensagem para nunca nos desligarmos dos nossos sonhos, se estamos certos de que é aquilo que queremos e só queremos assim e “não vamos por aí”, temos de lutar, nunca perder as forças e ir até ao fim, até que possamos dizer “que rasgámos os céus”.
Freddie Mercury sempre quis ser lembrado como um grande génio da música e assim será sempre! Que produção maravilhosa, uma homenagem à sua imagem! Merecida e soberba. Queria tanto dizer mais, mas ficaria aqui milhares de anos… por isso apenas vos digo: vejam! :)

 

 

13
Set18

[Cinema] Sierra Burgess is a Loser

Carolina Cruz

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Netflix, obrigada por existires! 
Mais um filme cliché talvez, mas que adorei imenso, porque tem uma mensagem poderosa!

"Sierra Burgess Is a Loser" é um filme original da Netflix, que nos fala sobre estereótipos, amor e beleza interior.
Um rapaz bonito e interessante quer conhecer a rapariga mais popular da escola e pede-lhe pessoalmente o seu número  só que esta engana-o, dando-lhe outro número que não o dela. De quem será esse número? O que irá acontecer?
Jamey engana-se diariamente e apaixona-se por alguém que julga que conhece, a pessoa com quem troca mensagens é bonita, inteligente, com quem conversa horas a fio sem se cansar, ela é apaixonante... Mas quem será? E quando ele souber a verdade?
Um filme divertido e comovente, que nos fala ao coração sobre a amizade e a forma de ser de cada um, demonstrando-nos que somos importantes à nossa maneira.

Curiosos? É só procurarem na Netflix, que vão adorar!

 

 

07
Jan18

[Cinema] A Bela e o Monstro

Carolina Cruz

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Há imenso tempo que andava para ver este filme, as expectativas eram imensas e o filme estava exatamente como acreditava que estivesse: Brilhante!
"A bela e o monstro" está incrívelmente belo. É fiel à história original, é maravilhosamente bem caracterizado e as imagens são fantásticas.
Pessoalmente, não sou fã de musicais, mas as partes musicais são tão bonitas e divertidas que tornam o filme mais especial. 
Este filme é um verdadeiro brilho no olhar para os mais românticos como eu. 
Nem tudo é o que parece e por vezes aquilo que nos é mais estranho torna-se o mais bonito e mais especial. O amor não é uma questão de beleza exterior ou estatuto, mas algo que vem de dentro, bem dentro do coração. 
Uma história que de forma tão bonita e cheia de fantasia nos fala de amor. 

 

 

04
Jan18

[Cinema] Antes que eu vá

Carolina Cruz

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O hoje é o teu dia mais importante, é no presente que podes mudar a tua vida para sempre ou se isso não for possível, mudar ou melhorar o contacto com os outros, deixar uma mensagem em alguém ou a tua própria mensagem, a opinião que os outros ficam de ti e o mais importante - a tua consciência tranquila e feliz.
"Antes que eu vá" fala-nos de Samantha, uma jovem que tem uma vida "perfeita", mas da pior maneira percebe que a sua vida não é totalmente aquilo que sonhava, embora seja das raparigas mais populares da sua escola. Será que isso é assim tão importante?
O seu dia 12 de fervereiro não será um dia como os outros e pelas priores razões (a sua morte), porém ela tem a oportunidade de mudar tudo para sempre. Conseguirá?
Um filme que não só nos deixa a pensar, como nos prende e nos arrelia, como nos faz soltar gargalhadas ou até chorar.
Vejam, porque embora pesado quanto à sua história, este filme tem um toque de leveza e juventude.
Vão gostar!

 

28
Dez17

Wonder - o livro e o filme!

Carolina Cruz

Wonder! Ai o Wonder, ainda não arranjei palavras para descrever coisa mais maravilhosa, tanto a nível da literatura como cinematográfico, estão ambos espetaculares! Wonderful, mesmo!

 

O livro

 

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Maravilhoso. Grande, mas não massudo, intenso sim, emocionante. 
Vivemos na pele dos personagens pela caracterização maravilhosa que a autora faz e pela primeira pessoa que oferece a cada uma das personagens a sua perspectiva de vida e sentir.
A história delicada e dolorosa de Auggie, um menino normal que nasceu com uma deformação na cara, que enfrenta pela primeira vez uma escola verdadira, torna-se deliciosa, embora Auggie e o leitor tenham de enfrentar terríveis desafios e pessoas maldosas.
Auggie é um miúdo normal, inteligente, super bem-disposto e divertido, mas conseguirá ele convencer os colegas de que o seu rosto não importa? Que se olharem bem no seu interior e o conhecerem inteiramente entenderão que é igual a todas as outras crianças e que é tão bonito e divertido que afinal o seu rosto nem é assim tão difícil de encarar?
Li o livro em duas semanas e tornou-se um dos meus livros de eleição.

 

 

 

 

O filme

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O filme foi, na minha opinião, dos livros que li, das melhores adaptações para cinema.
As personagens são tão emocionantes quanto no livro e a divisão de capítulos por personagens e perspetivas mantém-se, felizmente e incrivelmente bem feito. 
É tocante, não só pela história, mas pelo brilhante papel interpretado pelo tão querido Jacob Tremblay (Jack do filme "Room" de 2015). 
Todo o elenco está espetacular e o desenrolar do filme é tão emocionante quanto o livro (até para quem leu!)

 

 

 

Tanto o livro como o filme, nos apresenta uma mensagem muito importante de que não importa a nossa condição ou aspeto, nós somos aquilo que fazemos, quem somos para com os outros, as nossas ações, as nossas escolhas, as partilhas, os gestos mais gentis, os sorrisos e a amizade. É preciso conhecermos interiormente as pessoas para perceber as razões que têm para agir de determinada forma ou para aprendermos igualmente a não julgarmos os outros pela aparência, porque cada um de nós é um ser especial, um ser que precisa de atenção e de amor. E como diz o nosso valente e "wonder" August Pullman "toda a gente no mundo devia ter direito a uma ovação de pé pelo menos uma vez na vida porque todos nós triunfamos no mundo".

Uma história baseada numa história real e que é também a vida real de muitas crianças, jovens e adultos vítimas de bullying e/ou discriminação.
Uma história que nos toca, nos emociona e nos ensina... e tanto!

Vejam e leiam porque ambos valem a pena :)

15
Nov17

[Cinema] Shelter

Carolina Cruz

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“Shelter” um filme de drama que nos fala sobre a essência do amor.
O amor, esse sentimento que não sabemos definir e que, na verdade, não podemos nem devemos controlar.
Quando há amor, não pode haver vergonha. É preciso amar sem medos, ainda que isso seja contra o que a sociedade dita como correto. 
Não há nada de errado quando se ama alguém com todo o nosso coração, não precisamos de recear assumir que amamos, mesmo quando nem nós mesmos acreditamos ser verdade. ´
A homossexualidade não é uma doença, nem um conceito errado, é amor, ponto final.
“Shelter” fala-nos sobre isto, sobre o amor que Zach sente pelo irmão mais velho do seu melhor amigo e a luta entre o que lhe dizem estar certo e o que sente.
O que será mais importante afinal? O que pensa a família ou o seu amor por Shaun?
Um filme intenso, bonito, com muita qualidade.

 

 

 

 

 

30
Jul17

[Cinema] Amigos, amigos, telemóveis à parte

Carolina Cruz

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O que é que escondemos dos nossos amigos? 
E se, por divertimento, ou jogo, colocássemos os nossos telemóveis em cima da mesa de um jantar de amigos?
Qualquer amigo teu, veria, leria todas as mensagens que recebesses, ouviria em alta voz todas as tuas chamadas.
Como ficaria tudo isso? Como te sentirias? Se algumas coisas que escondes fossem reveladas?
“Amigos, amigos, telemóveis à parte” é um filme italiano que aborda exatamente do que falo, de uma forma bastante divertida.
A história deste filme baseia-se num grupo de amigos que num jantar decidem fazer esse jogo.
Entre risos e gargalhadas, muitas histórias e segredos por revelar serão descobertos.
Será que a união destes amigos será a mesma depois disto? Que riscos acarretará este simples jogo? O que irá prejudicar estes amigos?
Vem saber, vê este filme e ri à gargalhada, porque é realmente muito bom, com muita qualidade.

 

 

 

 

06
Jul17

[Cinema] Beleza Colateral

Carolina Cruz

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Há três coisas que os seres humanos têm em comum: o amor, o tempo e a morte.
O que dirias se pudesses escrever-lhes? Sim, ao amor, ao tempo e à morte…
Como te sentirias se deles obtivesses uma resposta?
Howard entra numa depressão após acontecer algo trágico na sua vida e ao escrever a estas três realidades com uma tamanha desilusão, desistindo de todas elas e implorando à morte que lhe leve a sua vida, é confrontado por elas, sendo que estas lhe chamam à razão.
Porque embora estas três coisas que nos ligam sejam difíceis de definir, assim como é difícil viver e vencer na vida depois de nos irmos abaixo, merecemos uma segunda oportunidade, merecemos dar uma nova oportunidade àquilo que somos, mas será que Howard está disposto a isso?
“Beleza colateral” é um filme com um elenco excecional, incluindo Will Smith, Kate Winslet e Edward Norton. É um filme que demonstra que todos carregamos uma história, com desilusões e erros, mas também com alegrias e com uma tamanha beleza. Não nos podemos desligar dessa beleza colateral que existe em cada uma das nossas vidas.
Um filme bonito e realista. Um filme que todos deveriamos assistir.
 

27
Jun17

[Cinema] Brothers

Carolina Cruz

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Os homens que partem para a guerra, são heróis. Não porque fazem o bem, porque o bem é, neste caso, muito relativo. Mas são heróis porque se sujeitam a morrer pela pátria, pelo seu país, são heróis pela força interior que consomem, que possuem.
No entanto, muitos deles sofrem grandes perdas, tal como as suas famílias. Perdas não significa apenas morte, morremos por dentro quando algo deixa de viver em nós. Neles morre a felicidade, surge a culpa. Vem o medo, a depressão e a desconfiança.
Sam é enviado para o Afeganistão, deixando a sua mulher Grace e as suas duas filhas. Quando é destacado para a guerra, o seu irmão Tommy deixa a prisão. Tommy é odiado pela sua família.
No entanto, tudo muda quando Sam é dado como morto. Tommy, sentindo o peso da responsabilidade, altera a sua forma de viver, prometendo cuidar da mulher e das filhas do seu adorado irmão. É aqui que as questões mais mediáticas deste filme surgem.
Estará Sam realmente morto? O que acontecerá na sua ausência?
O que perdoaríamos após a nossa morte? O que perdoaríamos à nossa mulher, filhas ou irmão? Como regressar? Como viver depois de tudo?
Vejam e tirem todas as dúvidas!

 

 

26
Mai17

[Cinema] Under the tuscan sun

Carolina Cruz

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O amor verdadeiro surgirá.
Até lá, não deprimas, não te lamentes, diverte-te!
Há um mundo lá fora que te quer ver sorrir, milhares de paisagens para disfrutar e pessoas novas para conhecer.
Frances julgava ter um casamento feliz, mas foi traída.
Desacreditou do amor até ao dia em que ao viajar para a Toscana, a terra do maravilhoso pôr-do-sol, percebeu que o amor é um sentimento muito além de uma relação amorosa.
Percebeu também que o amor próprio é o mais importante e que é meio caminho para o sucesso.
Desta forma, Frances compra um velho casarão de uma duquesa antiga. A casa necessita de obras. Ainda assim, Frances recomeçou ali a sua vida.
E é aí que tudo começa a ter graça. Depois de se libertar das tristezas e do medo, a sua vida começa a ter cor.

Um filme com paisagens lindíssimas e com uma mensagem muito importante!
Quem já viu? Tratem disso!
 
 

 

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