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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

03
Dez18

[O teu olhar] O amor

Carolina Cruz

O amor está no lugar mais bonito, onde tudo se esconde. O amor está nas pequenas coisas da vida e do dia-a-dia que poucos sabem valorizar. O amor está no olhar mais profundo, na lágrima limpa e seca com um beijo, está simplesmente no abraço e na partilha de tudo aquilo que nos faz ser. Quem não nos ama por aquilo que somos, nunca nos irá amar. É na simplicidade de aceitar o outro que o amor surge. A paixão fala-nos apenas do corpo, o amor fala-nos sobre a alma, sobre os sonhos, daquilo que vive no nosso íntimo, na profundidade dos nossos medos e também das nossas vontades.
O amor abraça, a paixão não dura se for somente isso, o amor dói mas perdura, sente-se na pele, porque vai além da nossa maturidade, talvez até e por vezes além da nossa sensatez, leva-nos por caminhos que um dia dissemos “não vamos por aí” ou até por caminhos que nunca sonhámos um dia. Porém, é aí que a magia acontece e que muitas pessoas não veem, o partilhar cada emoção a dois é mais bonito que sonhar sozinho, porque o amor também tem o poder de criar sonhos e plantar um sorriso nos nossos rostos.

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Fotografia: Mi Rodrigues

13
Jul18

[O teu olhar] Nunca te esquecerei

Carolina Cruz

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Imploro ao teu coração que não pare. Eu sei que precisas de partir, que ele está fraco, que é um esforço tremendo ainda estares connosco. 
Eu sei que estou a ser pretensioso, egoísta, mas o que será do meu coração quando o teu deixar de bater?
Baterá com dor, com rancor a Deus, por te ter levado consigo. E bate, baterá como sempre, com uma enorme gratidão por te ter conhecido, por te ter pertencido. 
Obrigado, meu amor, por todo o amor que me deste, por todo o apoio que me deste quando só me apetecia chorar, obrigado por seres o meu eterno sorriso. 
Tenho a certeza que o céu ficará mais feliz, mais colorido, as estrelas brilharão com mais intensidade, porque estarás lá, a brilhar também, a mostrar a tua luta, a tua sabedoria, carregada de uma alegria que não deixa ninguém indiferente. 
Porta-te bem, meu amor. 
Serei sempre teu, sempre fiel.
Cuida de ti até ao dia em que poderei ser eu de novo a cuidar do teu coração.
Amo-te, meu amor. 
Nunca te esquecerei. 

_______________________________

Fotografia da autoria de Manu Pereira do blog:
https://existeumolhar.blogs.sapo.pt/

 

 
23
Abr18

[O teu olhar] O meu jardim

Carolina Cruz

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São flores que te dou…
E já que a Primavera teima em não vir, faço, por natureza, Verão no teu coração.
Há Inverno no teu corpo e há muito que os nossos olhos se tocam. Eu sei que me amas, mas o teu feitio vincado é tão inquieto quanto uma noite de Outono.
Não te sei ler, logo eu que adoro códigos secretos. Talvez por isso me tenha apaixonado por ti, sou complicado demais também e detesto equações lógicas, ideias que acontecem porque sim.
Não, está na tua natureza ser complicada, e na minha está a forma audaz de amar essa complicação. Nada na vida é simples e é isso que torna tudo especial.
Por isso, ofereço-te estas flores que plantei para te ver sorrir. O teu sorriso é a coisa mais simples e mais bonita que existe e embora não seja teu hábito, habitua-te, vou fazer-te rir à gargalhada, vais querer ficar até ao fim. 
Porque dentro do meu peito, vou fazer de ti o meu jardim.

 

______________________

 

Fotografia da autoria de Keina Diniz

19
Set17

[O teu olhar] Não me condenem

Carolina Cruz

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Sento-me e sinto-me em paz. 
Não há nada que mais me acalme que a natureza, o seu verde, o seu ar puro, a sua sensatez. 
Ouço os pássaros cantar, os alfaiates a salpicar na água, a aurora a nascer, o dia a anoitecer, e ainda assim, por mais que todos os dias terminassem, eu permanecia aqui, com uma inquietude no peito, uma sensação maravilhosa que é estar de bem comigo, de bem com o mundo. 
Ler torna-nos assim, mais calmos, mais tolerantes a aceitar o que nos rodeia, a mimar a natureza, a amá-la, a compreender os outros, a amarmo-nos a nós mesmos, a viajarmos dentro de nós próprios.
Podemos ir a qualquer lugar sem sair de onde estamos, conhecemos novas personagens, novas histórias de ficção que semelhantes ou não à nossa própria vida, nos dão outro alento, outra esperança, um novo acreditar.
Não sou anti-social ou snob, nada disso, gosto de preservar o que me faz melhor, o conforto de um livro é tudo o que desejo para relaxar e então num banco de jardim, sinto-me completa.
Não me condenem, experimentem fazê-lo.

 

(Fotografia da autoria da Manu, uma fotografa que nos toca com o seu olhar em "Existe um olhar")

07
Jul17

[O teu olhar] Fotografar é...

Carolina Cruz

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“Fotografar” é um verbo tão idêntico ao de “viver”. É não é? Saborear as pequenas coisas, ver o mundo com os nossos olhos, dar ao mundo a perspetiva daquilo com que sonhamos.
Fotografar é exatamente isso, olhar o mundo, ver a beleza nos pequenos prazeres, numa simples flor, numa casa ornamentada tão diferente do que estamos habituados. Fotografar é como viver: explorar, sentir, absorver… E mais! Muito mais…
Fotografar é retirar de nós memórias, de um passado que foi nosso, de uma realidade inquieta que já não nos pertence… Quando fotografamos vemos o mundo com amor, com interior, com delicadeza na alma, uma fotografia é uma identidade, de nós, dos outros, de quem somos, do que nos rodeia.
Viver e fotografar só podem ser verbos infinitamente e intimamente ligados. Assim como o mundo e os nossos olhos, são realidades pura e simplesmente em concordância com o universo.
As memórias e quem somos, o passado e o presente representados numa simples imagem que nos marca para a vida toda.

 

 

 

Fotografia da autoria da Alexandra Duque, uma talentosa blog, que além de tirar fotografias fantásticas, é simpática e muito querida, ainda não conhecem o seu blog Al-duque? É espetacular, visitem! :)

19
Mai17

[O teu olhar] Amar-te é ser feliz

Carolina Cruz

Diana Rodrigues (2).JPG

 

Não sei se mereço esta nossa história de amor. Mas eu sempre sonhei com ela. Tu és um pedaço perfeito do meu sonho feito realidade. Sabes porquê?
Porque eu não preciso de mais ninguém se a tua respiração se mantiver por perto. Se é contigo que parto à aventura. Se é contigo que desabafo. Se és o acalento das minhas desordens.
És o suporte que pedi à alma que move o mundo. Não sei se é Deus ou outra força dinâmica, seja como for agradeço-lhe de coração aberto por te poder receber nos meus braços e amar-te sem medos.
O futuro é nosso, independentemente de como seja.
Ainda assim, eu agradeço ao meu presente, sou-lhe grata, porque te tenho a ti, apertando bem a minha mão. És o meu melhor amigo. A nossa amizade é um mar infinito de certezas e uma bênção. Sei que é para sempre, que serás sempre alguém que jamais partirá. Ficarás mesmo quando a maré alta baixar, mesmo quando todos os barcos do porto encalharem, mesmo que todos os marinheiros partam. Serás sempre o meu farol, a minha luz, o meu pôr-do-sol e a vontade de amanhecer todos os dias.
Obrigada é pouco, amar-te é ser feliz.

 

 

 

Fotografia da autoria de Diana Rodrigues :)

05
Mai17

[O teu olhar] meu "cãopanheiro"

Carolina Cruz

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Meu “cãopanheiro” é contigo, e foi contigo que eu acreditei que a amizade pode ser muito mais que algo entre géneros, forças ou humanos. Não acreditas? Bem podes fazê-lo, porque, na minha opinião, és o melhor amigo que alguém pode ter. Entendes-me, conheces todos os meus defeitos e não criticas, não dizes mal, compreendes e ainda assim manténs-te do meu lado, a amar-me da mesma forma.
És tu que estás sempre lá. És tu que me abraças como se fosses a areia e eu o mar. És tu que me sabes realmente amar. Sem rodeios, sem formas, sem complexos ou complexidades. O Homem é demasiado comum, demasiado complexo para compreender sem julgar os outros, ouvir sem conversar ou sem pôr erros de parte. Tu, pelo contrário, ouves-me, choras comigo e mesmo sem conhecer a realidade sabes que do preciso, de conforto e de alguém esteja lá, tu sabes tudo sem, se calhar, saber realmente. No entanto, não importa, pois sabes amar, amar sem vírgulas ou pontos finais, amar no mais simples da palavra e do verbo.
Não me perderás nunca, pois vivo no teu coração, que embora pequeno, é tão grande e, eu sei, que nunca me abandonarás. O teu maior erro tu não podes controlar, mas eu sei que partes cedo, pois o teu objetivo é o de me marcar. Um marca de amor para sempre.

 

(fotografia da autoria de Zinder León)

02
Mai17

[O teu olhar] À tua procura

Carolina Cruz

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Vim, de propósito, à tua procura. Ao encontro desse abraço, desse sorriso pelo qual morro de saudades. Vim, porque quero. Vim, simplesmente para te ver, para te ter, para lutar por ti. Posso? Deixas? Que eu possa caber no teu abraço onde todos os dias eu via a minha vida amanhecer?
Se não deixares, deixa-me pelo menos encontrar-te. Ver que, se tiveres outro alguém, estás ou não feliz. Por favor, não me proíbas de o fazer, eu não vou impedir-te de viveres a tua vida. Simplesmente eu quero voltar a amar também e ao saber que tu o voltaste a fazer sem pensares em mim, então eu seguirei em frente. Eu sei que é difícil, que talvez esteja a ser egoísta, que não devia voltar ao lugar onde eu fui feliz, contigo. Não devia voltar a onde sei que um dia pertenci e onde talvez não pertenço mais, mas eu quero chegar e partir e saber que tudo fiz para ter de ti o melhor. Posso?
Não te amanhes nessa certeza fugidia, porque agora que voltei, sei que não tens mais ninguém, que ainda pensas em mim, como antes, da mesma forma e no mesmo lugar.
Posso? Podemos? Esse podemos, tornou-se num devemos, e muito, esse abraço.
Por isso sentei-me e esperei que a vida nos trouxesse o pôr-do-sol mais belo para ver no final do nosso dia, por fim, o nosso final feliz.

 

 

(Fotografia da autoria de Rita Fernandes do blog Sugar Candy)

 

 

25
Abr17

[O teu olhar] A minha voz

Carolina Cruz

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É esta a minha voz. É esta a minha vida. Isto é o que sou, em objetos, que são muito mais que simples peças. Dizem tanto de mim, como a minha própria vida. Aqui descrevo e digo de novo – a minha voz.
Eu sou as palavras que escrevo, o meu blog, quem me lê, mulher de tecnologias mas de amor ao papel. Mulher de amor, de muito amor-próprio e felicidade, que me dá o poder de gostar de mim e de quem me rodeia. Sou mulher, mas aprendi a sê-lo de alma e coração quando o meu ser maior de amor nasceu.
Aprendi que ser mulher é muito mais do que simplesmente ser, é amar o mundo, e deixar-se prender ao um novo ser que nasce de si, com todo o seu jeito de perfeição.
Aprendi que sou muito mais do que escrevo, muito mais que dou de mim a conhecer, sou um jeito enigmático que eu própria determino a cada passo que dou, rumo sempre à felicidade, não apenas com esse objetivo mas como um caminho de etapas felizes, porque eu sou aquilo que sonhei ser um dia, por isso sei e sinto que o percurso está a ser percorrido da forma certa, não por acaso, mas sim, porque lutei.
Sei-o e digo-o sem vaidades, mas com alegria, de que posso não ter tudo, mas tenho tudo o que me completa e, tudo o que sou, eu adoro ser.
 

 
* Fotografia da autoria de Ana Azevedo do blog "Anas há muitas"
 

 

21
Abr17

[O teu olhar] Longínquos.

Carolina Cruz

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Vim buscar-te, trazer-te de volta para os meus braços. Posso pedir-te isso só por um segundo?
Todos os minutos da minha vida, na tua ausência, eu perco-me enquanto procuro ir ao teu encontro. Sei que vieste de longe, para me veres chegar um dia. Sei que somos longínquos demais para estarmos perto. No entanto, não é isso que me faz amar-te menos, muito pelo contrário. Há algo na tua ausência, na saudade de ti, que se transforma em magia quando te vejo.
Desculpa, se questionei todas as vezes que achava que não iria resultar este nosso amor à distância, desculpa se te fiz chorar nas despedidas, mas ainda assim te beijo as mesmas lágrimas neste meu regresso.
Sempre que entro naquele comboio, que me leva até aos teus braços, tenho tempo para pensar que, o nosso amor é tão louco como uma viagem, daquelas que fazemos sem rumo. Não importa como começou, nem sequer se terá termo certo. Tal e qual como as linhas férreas que parecem infinitas, tenebrosas, cheia de deslizes, pedras, mas são tão longas e infinitas que nunca ninguém soube se tinham fim, ou se souberam, não acredito que saibam onde termina.
Assim me sinto quando te encontro. Mesmo tendo a morte como certa, acho que no teu beijo viverei para sempre.
 
 

 

(Fotografia da autoria da talentosa Cátia Cardoso)

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