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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

18
Mai17

Beija-me

Carolina Cruz

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Beija-me.
Hoje, amanhã, todos os dias.
Beija-me de olhos fechados.
Beija-me olhando-me nos olhos e soltando uma gargalhada bem sonora, que mostra o quanto és feliz comigo.
Beija-me como se o mundo fosse desabar e os teus lábios não pudessem nunca mais tocar os meus.
É a ti que me rendo todos os dias.
O nosso beijo conta a nossa história. O passado, o presente e até desejos futuros.
Um beijo nosso é a cumplicidade dos nossos olhos ao encontro do amor.
Vem cá, dá-me só mais um!
Um? Hm, talvez não, talvez mais, talvez pudessemos permanecer aqui.

 

 

14
Abr17

14 # Existirá destino sem os sonhos?

Carolina Cruz

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Ela sorriu.
Ele continuou a desabotoar-lhe a túnica, a desapertar-lhe o soutien, a beijar-lhe os seios.
Ela pregou-lhe firmemente as unhas nas suas costas e despiu-lhe a camisa.
E se alguém aparecesse? E se John telefonasse? Que iria ela dizer? De cada vez que Manuel a puxava para si, ela esquecia todas as dúvidas, todas as questões, a sua mente era um mundo à parte do seu corpo.
Fechava os olhos de cada vez que ele lhe tocava. Abrir os olhos era aperceber-se que não estava a sonhar. Então todo o passado estava ali naquele ato tão sonhado, tão imaginado.
- Era isto que tinhas guardado para mim? – disse ela numa gargalhada.
- O tempo amadureceu os nossos corpos, a saudade que eles tinham, tornou este sabor mais forte. Não é melhor que dar as mãos apenas?
Ela riu de novo. Demais. Ele deu-lhe a mão e prendeu-a para si. A sua forma de o ter para si era tão perfeita que não havia dor naquela intensidade, havia prazer inundado de beijos por todo o corpo, de uma pertença que voltava a existir catorze anos depois, dois corpos nus, uma aventura silenciosa e imprudente, duas pessoas traídas, outras duas que ao consumar o ato eram felizes, quase sem culpa, porque toda a vida haviam pertencido uma à outra, como os seus corpos pareciam encaixar-se de forma tão certa um no outro.
Mas será que o destino comemorava com eles? E o mundo lá fora?

 

(Continua...)

13
Fev17

[Por aí] Rádio Comercial

Carolina Cruz

Hoje é dia mundial da rádio, o dia ideal para eu fazer esta publicação, há tanto tempo prometida!
A Rádio Comercial é a minha rádio de eleição e a justificação pela qual a elejo como a minha predileta ainda demora um pouco. Queres vir comigo e eu esclareço a tua dúvida? Vamos daí.

Ponto 1

Não sei como é possível concentrar tão bons humoristas na mesma estação, e melhor que isso é ter numa só estação de rádio os meus humoristas preferidos, desde sempre. Em especial - O super Ricardo Araújo Pereira - inteligente, astuto, dos melhores comediantes desde que me lembro, sigo o seu trabalho desde os primórdios do "Gato Fedorento".
Destaco o Ricardo, mas admiro, sem dúvida alguma, o Markl, o César Mourão e o Vasco Palmeirim.
Cada um deles tem uma forma diferente e original de fazer humor.
Ricardo é com as personagens criadas em "Mixórdia de temáticas" que nos faz rir até às lágrimas.

César Mourão é o campeão da improvisação e a rubrica "Rebenta a Bolha" é tão boa, faz tanto sucesso, que já saiu uma aplicação, um jogo de telemóvel (extremamente viciante, confesso por experiência própria) e um jogo de tabuleiro. As gargalhadas são infinitas e enquanto rimos pensamos como é que este gajo tem tanta qualidade? É verdade, tem mesmo. Vamos ver um exemplo?

Nuno Markl envolve-se, espetacularmente bem, entre as ilustrações brilhantes, as piadas inteligentes, com memórias de nos fazer viajar... e o Dr. Paixão.

O Vasco Palmeirim é o inquebrável, o homem pequenino de tamanho mas tão enorme em pessoa, em talento, em brilhantes letras e canções...como esta!

Dentro do ponto 1, mencionei quase mil pontos, confere?

 

Ponto 2

Como as rúbricas anteriormente mencionadas, Rádio Comercial tem imenso bom gosto e originalidade nas suas criações, como é o exemplo de "Chichi, Cama.", como ficar indiferente? 

 

Ponto 3

É a Rádio Comercial que mais segue o trabalho de "Os Azeitonas", de Miguel Araújo e, apadrinhou, de certa forma, os coliseus da dupla inesquecível de os "Ujos" (denote-se que foi Markl quem criou este nome para descrevê-los).

 

Ponto 4

E as palavras do dia? Pensam que eu me esqueci das cacófonias? São brilhantes e fazem-nos, mais uma vez, rir à gargalhada!

Estes são apenas 4 pontos de uma infidável lista.
A Rádio Comercial é, sem dúvida alguma, uma equipa fabulosa, que nos desperta e nos anima, de manhã à noite. Com música, com histórias, com gargalhadas e comunicações com o público, que fazem de todos nós (a equipa e quem assiste) uma gigante família!

Obrigada Rádio Comercial, feliz dia mundial da Rádio! 

 

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