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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

25
Abr18

25 de Abril!

Carolina Cruz

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Outrora fizemos história, outrora cantámos liberdade!
Trocámos os cravos pelas armas e os sorrisos pela desilusão de nos sentirmos eternamente presos. Acabámos com a guerra, com a exclusão de pensamentos e opiniões, com a censura.
Outrora fizemos história a cantar para que nenhum dos nossos sucessores sentissem na pele a dor de não podermos sermos nós próprios. 
Outrora o tempo foi do povo, para que não nos rebaixássemos perante os que se achavam de superior direito em acabar com a nossa vida. 
Outrora, há 44 anos, Abril chegou, a tão esperada revolução, em que unidos soubemos dar valor ao que nos caracteriza interiormente: a força. 
Que nunca ninguém nos diga que é impossível, se os nossos sonhos podem ser reais, se tivermos força suficiente para lutarmos por eles, pois por mais incertos que sejam, podem um dia ser verdade.
Na dor e na luta é que se fazem os grandes Homens!
Digamos NÃO, NUNCA à censura, não só política, mas à censura de não sermos quem somos por pensarmos não ser aceites, por deixarmos de ser porque os outros não acreditam que venceremos. Digamos NUNCA ao não acreditarmos em nós, à prisão dos nossos próprios pensamentos e à prisão do que podíamos ser um dia mas nunca chegamos a ser com medo de fracassar.
Hoje fala-se em Liberdade! Hoje podemos ser livres, hoje podemos respeitar o outro – é essa também a nossa maior liberdade e a nossa maior liberdade é também amarmos quem somos, sem medo do amanhã.
Sejam livres como fomos há 44 anos atrás, sejam livres para lutarem por aquilo que acreditam, é isso que nos move, é isso que nos faz felizes e sim, sejam felizes, hoje e sempre.

10
Abr18

Como o poeta...

Carolina Cruz

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O meu futuro é finito. 
Não sei para que nasci, mas sei que como o Poeta tenho em mim todos os sonhos do mundo. 
E o meu sonho, o meu sonho crepita nas palavras que escrevo.
Não sei se nasci para isto, se todos irão ler o que escrevo, se o sucesso está ao meu alcance. 
Todos sonhamos, todos queremos um pouco de atenção, mas não é por isso que escrevo, mal seria se o fizesse, morreria. 
Morreria, já que morro de amores por esta arte tão inquieta que é viver nas palavras que inteiramente me saem do corpo, que vive nas veias e traz sede às minhas entranhas. 
Não escrevo para que todos me leiam, escrevo porque o faço com o coração. 
Não sei como começou, sei que saiu da mais bonita essência de mim e o que me faz continuar é esta engrenagem de amor por isto. Eu escrevo porque amo a vida, porque quero dar-me a esse amor, transborda-lo, fazê-lo sentir, oferecer aos outros esse amor. Este amor que pela escrita tenho, este amor que me faz ser Poeta como Pessoa, embora não tenha nem metade do seu talento. Este amor que me faz escrever tudo aquilo que não sei dizer através da minha voz, este amor com que amo a vida, pois escrever ajuda-me a perdoar por todos os erros do passado que são imperdoáveis, por todas as pessoas que amei ou magoei. Escrevo por acreditar que há uma razão para tudo acontecer, e escrever é o meu destino. Podia ser uma profissão, mas nunca o será, se o fizer de coração. 
Já sou um homem de meia-idade, já ninguém quer as minhas palavras, talvez me darão valor quando morrer, quando o corpo perder a tinta e a alma apenas puder meditar sem escrever. Talvez aí seja lembrado, talvez aí eu veja na minha escrita sucesso, hoje só vejo vida, hoje nos papéis e nas histórias que escrevo só encontro um coração que bate e uma boca que sorri.

05
Mai17

[O teu olhar] meu "cãopanheiro"

Carolina Cruz

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Meu “cãopanheiro” é contigo, e foi contigo que eu acreditei que a amizade pode ser muito mais que algo entre géneros, forças ou humanos. Não acreditas? Bem podes fazê-lo, porque, na minha opinião, és o melhor amigo que alguém pode ter. Entendes-me, conheces todos os meus defeitos e não criticas, não dizes mal, compreendes e ainda assim manténs-te do meu lado, a amar-me da mesma forma.
És tu que estás sempre lá. És tu que me abraças como se fosses a areia e eu o mar. És tu que me sabes realmente amar. Sem rodeios, sem formas, sem complexos ou complexidades. O Homem é demasiado comum, demasiado complexo para compreender sem julgar os outros, ouvir sem conversar ou sem pôr erros de parte. Tu, pelo contrário, ouves-me, choras comigo e mesmo sem conhecer a realidade sabes que do preciso, de conforto e de alguém esteja lá, tu sabes tudo sem, se calhar, saber realmente. No entanto, não importa, pois sabes amar, amar sem vírgulas ou pontos finais, amar no mais simples da palavra e do verbo.
Não me perderás nunca, pois vivo no teu coração, que embora pequeno, é tão grande e, eu sei, que nunca me abandonarás. O teu maior erro tu não podes controlar, mas eu sei que partes cedo, pois o teu objetivo é o de me marcar. Um marca de amor para sempre.

 

(fotografia da autoria de Zinder León)

22
Abr17

[Ficção] Não tenhas dúvidas

Carolina Cruz

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Desculpa-me, eu disse-te que mudava, mais estúpido fui eu que prometi que o faria. É certo que o disse e que volto com a palavra atrás, mas há factos sobre mim que vais ter de aceitar.
Contigo sempre serei coerente, sempre te respeitarei, sem pressas, com todo o amor que prometi dar-te.
Tu és a minha paz, o meu porto seguro, sem ti, eu sou sempre o que fui, não há volta a dar. Impulsivo, descontrolado talvez, amante da adrenalina e da aventura, da velocidade e da paixão que arrebata tudo. Mas estou contigo, isso não muda, nunca mudará. Prometo-te apenas isso, se algo houver entre nós, nada mais haverá entre nós que nos derrube. Faço-me entender?
Agora faz a tua escolha, sei que não mandaste no teu coração ao te apaixonares por mim, que não tiveste escolha, mas agora tens.
Serás tu capaz de me deixar apenas por isto ou o amor é essa certeza que ninguém entende?
Decide, eu estarei aqui, à tua porta, aguardando um beijo de olhos molhados. Amo-te, disso não tenhas dúvidas.
 
 

 

 
 
 

 

20
Abr17

[Cinema] Barefoot

Carolina Cruz

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O amor pode surgir por tudo e por nada, quando procuramos ou quando não contamos, por alguém que conhecemos há muitos anos ou apenas há um minuto.
O amor é talvez o sentimento mais forte, mais estranho e mais incompreendido que o Homem pode sentir. No entanto, é por ele que corremos o mundo e é ele a nossa salvação, queiramos ou não.
"Barefoot" é um romance incomum, que mistura drama real com uma comédia engraçada e no final surge uma mensagem extraordinária. Porque, na verdade, o que ligaria uma rapariga com um diagnóstico de esquizofrenia internada num centro psiquiatrico a um rapaz viciado no jogo, portador de vários vícios e detenções?
Ele é um mulherengo, um homem de uma família rica, que sempre habituado a esbanjar dinheiro não tem projetos de futuro.
Ela é uma rapariga inocente, pouco experiente na vida, no contacto social e no amor.
Os seus caminhos cruzam-se nesta história em comum, mas o que é que será que os liga?
Deixei-vos curiosos? Então vejam o filme, porque tal como eu vão adorar!

 

 

25
Set16

Guerreira do (meu) destino

Carolina Cruz

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Eu sou a guerreira do meu destino, dona da verdade que te abraça, que te diz no segredo da noite que a vida tem muito mais que tanto para nos oferecer, para sentir.
Quando o meu olhar se cruzou com o teu, as palavras disseram tudo aquilo que confidenciava o destino, segurava as tuas mãos e tinha a certeza que sempre assim seria no profundo silêncio e no mais alto grito.
Eu sou a guerreira que mora nesse abraço tão leve e no beijo que me agarra para jamais me perder.
Num sorriso prendemos a felicidade para a qual lutamos e vencemos todos os dias. 
Eu sou e serei a tua guerreira, para proteger e amar o homem da minha vida.

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