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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

20
Set18

[O teu olhar] A humildade e a lua

Carolina Cruz

Cláudia Fernandes (4).jpg

 

Um dia a lua perguntou-me porque é que eu sorria tanto como o sol. 
Eu corei, disse que admirava as suas estrelas, as que lhe faziam companhia no céu, à noitinha, e ela disse que nada serviam porque brilhavam apenas quando todos os outros seres dormiam, eu falei-lhe de humildade e disse que as valorizava.
Contei-lhe então que o meu sorriso brilhava tanto como o sol, mas que preferia continuar humilde como as estrelas. Que sorria para fazer alguém sorrir, que o que fazia na vida era mais por amor do que para ter sucesso, porque aprendi com alguém que vive no céu, que é uma estrela agora a brilhar, que se tentarmos brilhar como o sol, podemos encadear os outros com a nossa excentricidade, mas se formos humildes como as estrelas um dia os mais belos sonhadores revelarão a nossa beleza.

_________________________

Fotografia da autoria de Claudia Fernandes

15
Mar17

[Música] DAMA

Carolina Cruz

dama.jpg

 

Com um espírito livre na alma e a fazer da alma coração e do coração o sonho, esse mesmo sonho que tem vindo a ser tornado realidade, os DAMA levam aos mais novos, importantes mensagens, sobre a forma positiva de como levar a vida.
Mais centrados no público jovem, não é novidade que os DAMA já conquistaram os mais velhos pela sua simplicidade, sensatez e maturidade que apresentam na sua forma de ser.
São, sem dúvida, um bom exemplo, uma boa influência, não só nas músicas que escrevem mas na forma humilde como traçam a sua carreira.
De forma a incutir bons ideais, os DAMA têm boas músicas de intervenção: "Eu sou o maior" (com o lema de que se conduzir não beba), "Eu não faço questão" (para seguirmos os nossos sonhos, libertando-nos da rotina, pedindo aos jovens que se afastem do comodismo.) e este verão aliaram-se à "Liga Portuguesa contra o Cancro" alertando para os malefícios de apanhar sol nas horas de maior calor e a ausência do protetor solar (com a música "Joni").
Em todas as suas canções há um talento que destaco nestes três jovens músicos - o facto de serem canta-autores e produzirem rimas de forma artística e a forma como jogam com elas.
Porque eu sou da opinião que os DAMA não são uma banda com talento como nenhuma outra. No entanto como eles dizem, de forma bastante humilde, juntos fazem a diferença e juntos fazem magia, tendo esgotado recentemente o Meo Arena, um sonho que trilharam com garra, sem nunca baixarem os braços.
Bem haja a eles, pelo gosto de viver e por esse sonho que tem um nome: música nacional!

 

 

30
Ago16

[Por aí] Miguel Araújo

Carolina Cruz

Não sou de muitas palavras quando alguém que não me é próximo me surpreende pela positiva.
Sei que tenho falado muitas vezes sobre este grande senhor e ainda assim o que quer que diga ainda é pouco.
Porém continuo a valorizar, que é de valorizar, que Miguel Araújo se tornou, nos últimos anos, um fenómeno musical, tudo por mérito próprio.
Embora a sua paixão pela música tenha nascido muito antes de “Os Azeitonas” foi com esta banda que Miguel se deu a conhecer ao público (junto de Marlon, Salsa e Nena), uma banda que sempre será recordada por irem ver os aviões, atarantados, na rua da alegria! “Os Azeitonas” é um dos projetos que Miguel ainda agarra hoje em dia.
No entanto, desde 2012, desafiou-se (e muito bem) num projeto a solo, “Os maridos das outras” fez-se destacar pelas diferentes estações e o “menino” dos aviões logo se tornou um grande êxito.
Além dos dois discos editados a solo, Miguel Araújo tem vindo, a par de tudo isto, escrevendo músicas para Ana Moura (“E tu gostavas de mim”), para António Zambujo (a famosa “Pica do Sete”) e outras canções (como a mais recente “Será Amor?” para o filme “A canção de Lisboa”).
Mais recentemente (como quem diz), papando uns quantos coliseus associou-se a António Zambujo, esgotando salas e salas, consecutivamente, que já vão muito além de vinte. Os “Ujus” tantas vezes confundidos… são uma verdadeira perdição em palco, chegando a todas as idades.
Miguel Araújo é assim um homem dos sete ofícios, um verdadeiro “pináculo da criação”, a quem o cansaço não cessa, porque o seu sonho está a ser concretizado com os pés bem assentes na Terra, composto e feito com o coração.
Ainda que o cansaço se possa fazer sentir, ainda assim se desdobra entre agendas, onde dá o seu melhor sempre, por isso o tenho vindo a intitular de “Capitão fantástico”, porque mesmo que o sucesso o tome nunca lhe sobe à cabeça, a humildade e a simplicidade estão sempre presentes, o que é tão bom de se ver e de se fazer sentir por quem o acarinha e o admira!
É exatamente aí que encaixa a minha admiração, que vai muito além da música, é isso que o torna um ídolo para os mais jovens, mas também para os mais velhos, porque mesmo nessa "vida pacata" e nesse sorriso no rosto, ele muda um pouco o mundo de cada um deixando-o, sem dúvida, mais feliz.

Concluindo, posso dizer alegremente que este ano tive o prazer de o rever desdobrando-me também eu, nas suas duas agendes (a solo, um cheirinho da companhia do Zambujo e Os Azeitonas) na Expofacic, em Cantanhede e na Findagrim, em Maiorca, Figueira da Foz.

Deixo-vos um cheirinho desta loucura que é a boa música e como ela me faz tão bem ao coração.

 

 

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(Expofacic, Cantanhede - 6 de agosto de 2016)

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 (Findagrim - Maiorca, Figueira da Foz, 12 de Agosto de 2016)

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