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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

03
Jan17

Carta ao namorado da minha melhor amiga.

Carolina Cruz

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(Fotografia do filme "viver depois de ti")

 

Por favor.
Não me interpretes mal, peço-te. Não quero ser eu a má da fita por parecer ciumenta e parecer que a quero só para mim. Nem por isso, não tenho nada contra ti, a não ser que lhe partas o coração.
Por favor, peço-te. Não o faças. Ela é a minha melhor amiga, a melhor de todas, merece o mundo, o melhor. Por favor, não a magoes, e se um dia o fizeres porque aconteceu simplesmente e não resultou, porque apenas não era para ser, mostra-lhe que estás disposto a ser o melhor amigo que alguém pode ter.
Não a traias, trairás também quem te rodeia, acredita. Vais arrepender-te de a perderes por algo tão mesquinho, vais perceber que ela é o melhor que tens, não procures errar ou perder, para o perceber.
Não a mudes, não o queiras fazer, jamais, por favor, ela tem defeitos, e ela sabe defini-los na perfeição, não queiras que ela deixe de os conhecer e conhece-los tu, ama-os. Os seus defeitos são também parte dela, tanto quanto as virtudes. Cuida deles, tanto quanto dela.
Não me leves a mal, mas a bem, só quero avisar-te de que tens o melhor, não o percas.
Cuida, preserva-a, não encontrarás como ela, ama, com todo o coração.
Obrigada.

 

 

  

14
Dez16

[Ficção] A minha infância passou

Carolina Cruz

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Gostava que sentisses quando os meus olhos brilham, mas nunca o soubeste, pouco te importaste e a culpa será sempre para quem reconhece o seu brilhar.
Existe mágoa por saber que por mais vezes que te abrace e te diga o quanto representas, não servirá, estarás sempre ausente.
Os meus olhos miram em segredo, em sensações e sonhos transformados, facilmente rodados.
Sentes que não cresci, porque não reparaste no meu crescimento, mas acontece que mudo constantemente todos os dias.
Fechaste tantas vezes os olhos quando a minha infância passou, em bons e maus momentos, o que me tornou no que sou hoje, sou eu, aquilo que fui e aquilo que serei e embora seja o que tu não sintas, eu quero acreditar que um dia de outra forma o será. E que nesse dia me apertes num longo abraço e faças as pazes contigo mesmo e só depois com o mundo.

27
Ago16

[Resenha Literária] Principezinho

Carolina Cruz

12.jpg

 

É triste, não quando deixamos de ser crianças, ou nos tornamos adultos, triste é quando deixamos de sonhar, de lembrar, de ter criatividade, imaginação, de viver a juventude que há em nós.
Construímos um stress em volta das nossas próprias fatalidades, sim aquelas que nós próprios criamos, sem ver o que está para além das estrelas, o que mais faz sentido na vida: as pequenas coisas que ela nos pode oferecer.
O quê por exemplo? É tão simples, basta pensar naquilo que nos faz felizes: o amor, a amizade, os sonhos, quantas vezes não nos perdemos disso quando nos devíamos perder nelas?
A vida vale a pena quando deixamos que o coração sonhe, que cative outra alma, sem receios, sem medos, sem rodeios, o que nos é fiel e nosso viverá para sempre na nossa essência, basta simplesmente não esquecer…
Vivamos a vida com um olhar de criança, com a magia secreta de um sorriso nos lábios, senão tornar-nos-emos presunçosos, arrogantes, sábios que de sabedoria não teremos nenhuma, se não soubermos cativares a nossa rosa, o nosso amor, o que temos de mais valioso: a vida. E se chorarmos, se sofrermos, então o melhor é sorrir porque nos deixámos cativar, porque valeu a pena… se aos olhos dos outros não se revê, se o mundo não vê o que sentimos, basta explicar-lhe que o “essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração”.

 

É assim que caracterizo o fabuloso livro de “O Principezinho”.

 

09
Set15

[O teu olhar] As doces laranjeiras

Carolina Cruz

10. Amélia Ferreira.jpg

 

As doces laranjeiras do meu quintal crescem com vida. Por baixo delas vivi sonhos, cresci e aprendi que a vida é mais bela que a gente julga e que o passar dos anos torna tudo mais especial e sabedor.
Ao olha-las recordo a minha infância e um sorriso de nostalgia envolve-me em lágrimas felizes.
Como é bom recordar aquele tempo em que o maior problema era não poder ir brincar no jardim.
Estas laranjeiras são um pouco de mim, são as raízes do que sou e a força de continuar... a sorrir!

 

(Foto de Amélia Ferreira, envia também a tua!)

27
Abr15

[Tag] A minha infância

Carolina Cruz

bakauniverso blogspot com.jpg

(Fonte da imagem: bakauniverso.blogspot.com)

 

Hoje apresento mais uma tag, desta vez foi a querida Little Miss C que me nomeou! E o assunto, eu adoro: é a infância. Querem saber mais um pouco da criança que fui? Aqui vai!

 

  1. Um filme da minha infância:

O Rei Leão.

 

  1. Uma série da minha infância:

O Super Pai, adorava, e quando comecei a ter a TVI foi uma tremenda alegria!

 

  1. A música da minha infância:

Uma só? Vou responder umas quantas: Emília – Big big world (Quem se lembra?), Bryan Adams e Mel C – When you’re gone, Hands On Approach – My Wonder Moon… E outras mas estas são as principais!

 

  1. Uma brincadeira da minha infância:

Tinha uma rádio que gravava através de cassetes! Adorava brincar às barbies, tenho uma coleção enorme de amiguinhas da Shelly (lembram-se?!), são uma ternura! 

 

  1. Um amigo da infância:

Inês

 

  1. Um momento especial da minha infância:

Quando recebi uma bateria de brincar que tanto queria, depois de ser operada ao coração com sete anos, há coisas que não se esquecem e são o reflexo do que hoje somos, esta fase da minha vida moldou-me e de certa forma, acredito que hoje muito do que sou, a isso se deve.

 

  1. Um sonho da minha infância:

Ser cantora! (Para bem dos vossos ouvidos… o sonho mudou!!!)

 

  1. E as 7 queridas bloggers que nomeio são:

 

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