Há uns meses fui desafiada pelo blog The Chocolate (um doce de blog) para falar sobre o livro que mais me marcou, e não podia ter vindo em melhor altura, pois há já algum tempo que andava para ler “Na Margem do Rio Piedra, eu sentei e chorei” de Paulo Coelho, o livro que marcou a minha vida. O livro que me fez começar a ler desmedidamente e que fez com que me prendesse a este amor pelos livros, a esta paixão mágica que é ler.
Este livro de Paulo Coelho marcou-me, porque de certa forma, retrata um pouco da minha forma de levar a vida, de amá-la, de viver com fé, com um olhar bom sobre o mal que por vezes nos pode acontecer.
As suas palavras fazem-me sorrir, parece que conversam comigo, que falam um pouco sobre mim.
Na verdade, fala-nos sobre as pequenas coisas da vida, aquelas que lhe dão sentido: o amor, a luta, a fé em não desistir dos nossos sonhos, no vencer o medo de correr riscos. Porque a vida é isso mesmo, precisamos de viver um dia de cada vez, em harmonia connosco mesmos, com a natureza, com os outros.
Um livro que nos encanta, nos emociona e nos faz abraçar a vida!
Faltam-me as palavras para o definir, por isso deixo-vos um excerto:
“É preciso correr riscos, dizia ele. Só percebemos realmente o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça. (…) quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico. Ele pode estar escondido na altura em que enfiamos a chave na porta, pela manhã, no instante de silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais.
A felicidade às vezes é uma bênção – mas geralmente é uma conquista.
O instante mágico do dia ajuda-nos a mudar, faz-nos ir em busca de nossos sonhos. Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões – mas tudo é passageiro, e não deixa marcas. E, no futuro, podemos olhar para trás com orgulho e fé.
Pobre de quem teve medo de correr os riscos. Porque este talvez não se dececione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir.”
Leiam, vale (muitíssimo) a pena.