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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

11
Dez18

Liberta-te!

Carolina Cruz

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Diz adeus a quem nada te diz. Se essa pessoa não te quer bem, se não te acrescenta, afasta-te.
Afasta-te de quem polui a tua mente, de quem só desdenha, de quem só fere, de quem diz que não és capaz.
Diz adeus às pessoas a mais na tua vida. Há um tempo que é tão precioso e tu ainda teimas em passá-lo a massacrar-te com essa gente. 
Liberta-te, mostra que és indiferente. E ser indiferente não é mostrar que és superior, mas que estás educadamente nas tintas para o que os outros pensam de ti ou acham da tua vida.
Ninguém tem nada a ver com as tuas coisas, as tuas escolhas, apenas aquelas pessoas às quais essas escolhas dizem respeito ou a quem tu queres contar. 
Não tens de te justificar, não tens de procurar argumentos para gente que só gosta de ter os outros na boca para dizer mal. 
Só há nelas falta de amor. Prova que tu és diferente e que isso é maravilhoso!
 
 
 
 
 
 
 
 
25
Abr18

25 de Abril!

Carolina Cruz

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Outrora fizemos história, outrora cantámos liberdade!
Trocámos os cravos pelas armas e os sorrisos pela desilusão de nos sentirmos eternamente presos. Acabámos com a guerra, com a exclusão de pensamentos e opiniões, com a censura.
Outrora fizemos história a cantar para que nenhum dos nossos sucessores sentissem na pele a dor de não podermos sermos nós próprios. 
Outrora o tempo foi do povo, para que não nos rebaixássemos perante os que se achavam de superior direito em acabar com a nossa vida. 
Outrora, há 44 anos, Abril chegou, a tão esperada revolução, em que unidos soubemos dar valor ao que nos caracteriza interiormente: a força. 
Que nunca ninguém nos diga que é impossível, se os nossos sonhos podem ser reais, se tivermos força suficiente para lutarmos por eles, pois por mais incertos que sejam, podem um dia ser verdade.
Na dor e na luta é que se fazem os grandes Homens!
Digamos NÃO, NUNCA à censura, não só política, mas à censura de não sermos quem somos por pensarmos não ser aceites, por deixarmos de ser porque os outros não acreditam que venceremos. Digamos NUNCA ao não acreditarmos em nós, à prisão dos nossos próprios pensamentos e à prisão do que podíamos ser um dia mas nunca chegamos a ser com medo de fracassar.
Hoje fala-se em Liberdade! Hoje podemos ser livres, hoje podemos respeitar o outro – é essa também a nossa maior liberdade e a nossa maior liberdade é também amarmos quem somos, sem medo do amanhã.
Sejam livres como fomos há 44 anos atrás, sejam livres para lutarem por aquilo que acreditam, é isso que nos move, é isso que nos faz felizes e sim, sejam felizes, hoje e sempre.

19
Set17

[O teu olhar] Não me condenem

Carolina Cruz

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Sento-me e sinto-me em paz. 
Não há nada que mais me acalme que a natureza, o seu verde, o seu ar puro, a sua sensatez. 
Ouço os pássaros cantar, os alfaiates a salpicar na água, a aurora a nascer, o dia a anoitecer, e ainda assim, por mais que todos os dias terminassem, eu permanecia aqui, com uma inquietude no peito, uma sensação maravilhosa que é estar de bem comigo, de bem com o mundo. 
Ler torna-nos assim, mais calmos, mais tolerantes a aceitar o que nos rodeia, a mimar a natureza, a amá-la, a compreender os outros, a amarmo-nos a nós mesmos, a viajarmos dentro de nós próprios.
Podemos ir a qualquer lugar sem sair de onde estamos, conhecemos novas personagens, novas histórias de ficção que semelhantes ou não à nossa própria vida, nos dão outro alento, outra esperança, um novo acreditar.
Não sou anti-social ou snob, nada disso, gosto de preservar o que me faz melhor, o conforto de um livro é tudo o que desejo para relaxar e então num banco de jardim, sinto-me completa.
Não me condenem, experimentem fazê-lo.

 

(Fotografia da autoria da Manu, uma fotografa que nos toca com o seu olhar em "Existe um olhar")

21
Ago17

Abre os braços!

Carolina Cruz

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Deixa de lado a raiva, o ódio, a tristeza por alguém que te ignora, que não gosta de ti ou que sintas que te abandonou.
Olha para quem tens à tua volta, tenho a certeza de que te amam e estão ao teu lado para o que der e vier. É a esses que tens de dar valor, amor.
Liberta-te.
Deixa-te levar pelos sentimentos mais leves, mais verdadeiros.
Se não te libertares dessa dor nunca irás amar ternamente, um amor tão completamente, porque o teu pensar ainda está magoado com quem te magoou.
Se esse alguém te abandonou é porque não gosta de ti e, podes acreditar, que mesmo não sendo a favor de vinganças, o teu sorriso é a melhor.
Anda lá, liberta esse mente, liberta esse coração de quem não o merece, abre os braços, corre, dança.
Abre os braços e ama!

11
Fev17

[Cinema] 2 filmes sobre coragem

Carolina Cruz

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“Mary & Martha” é um filme genuíno que nos fala diretamente para o coração.
O que não fazemos por um filho? Quantos mundos mudam quando uma mãe luta pela vida de um filho? E se forem duas? E se uníssemos corações para lutar contra uma doença que mata milhares de crianças, filhas de alguém?
Mary e Martha, protagonistas deste filme e protagonistas também de uma coragem e corações enormes, têm algo em comum, algo que as liga, que as ligará para sempre numa amizade eterna.
São as suas tristezas que as unem as tornam mais fortes.
Um filme que nos vai fazer viajar às mais bonitas paisagens de África e acreditar que dentro de toda a maldade ainda existem pessoas que querem mudar o mundo para melhor.

 

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Aprender do início ao fim. Mentalmente, pessoal e profissionalmente. Nem sempre somos o ser humano para o qual nos educaram, nem sempre somos o que sonharam que fossemos. Muitas vezes somos uma verdadeira desilusão, para nós, para os outros. A vida é uma constante, de aprendizagem, de mudança, de ensinamentos.
Se não somos quem queremos, então porque não irmos à busca?
Após a morte da sua mãe, de um complicado divórcio, de tantos vícios e erros quase imperdoáveis, Cheryl (Reese Witherspoon) decide fazer um trilho de mais de mil milhas pela costa do Pacífico, em busca da paz de espírito, do seu próprio perdão e da mudança e já dizia Platão que “a paz do coração é o paraíso dos homens”.
Com paisagens lindíssimas, vivendo cada minuto como se fosse nosso, “livre” é um filme que todos deveriam ver…
Vale mesmo a pena ser assistido!

 

 

10
Fev17

COME ON!

Carolina Cruz

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Desafia os teus sentidos. Aprimora os teus sabores. Sorri. Grita. Colabora com o mundo. Corre riscos. De que te vale viveres se não fores um bom vivã? Se não aproveitares o que nela há de melhor?
A vida vivida a sério está fora da tua zona de conforto, está na hora em que arriscas ter medo, em que contornas obstáculos e sacodes a poeira do teu caminho.
E esse caminho pode não ser o mais fácil, mas é por isso o melhor, aquele que te fará contar histórias de um sábio valente porque se não tiveres medo então não é coragem.
E se não viveres com coragem, mas sim com medo do amanhã, nunca serás feliz.
O segredo é viver o aqui e o agora, sem deixar que a vida passe por ti enquanto vês os programas de um domingo à tarde ou a novela da noite. Não. A vida é cada pedra no caminho em que tropeças, em que vês o nascer do dia sobre a estrada que percorres, é arriscar mudar de rumo, amar uma rosa e picares-te nos seus espinhos. É abrires fronteiras ao mundo, deixar que sejas tu a contar cada pedaço da tua história de vida, não os outros, nem precisares tu de falar desses outros.
Porque a vida é para viver ao minuto, porque ela passa e é num segundo.
Por isso, COME ON!

 

 

31
Jan17

[O teu olhar] Voar de alegria

Carolina Cruz

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Ainda que não possa voar, tudo o que sinto apraz esse sonho. Porque ainda que não seja verdade que esteja realmente a voar sinto que o meu coração está no mundo, a minha alma em liberdade.
Voando assim, desta maneira, em que fecho os olhos e conquisto o meu desejo, sinto que toda a ficção se torna verdadeira e os meus sonhos são palpáveis.
Olhando ao fundo o infinito, tudo o que eu sou, feita de medos, receios e adversidades, desvanece. Sou eu, feita de inquietude, de alegria, de felicidade e de sorrisos grandes. Sou eu, feita de futuro, aqui e agora, livre de tudo o que não quero ser, sou e deixo-me o meu melhor.
Sou como um pássaro, pois ser ser humano dói demais, então deixo-me ser o que eu quiser, que ninguém me venha impedi-lo, que eu abra os olhos e pelo menos, sob o meu pensamento, o mundo se tenha tornado num bom lugar para se viver. Tenho de acreditar, de ter fé e voar, nesse voo de desejos e certezas de que a maior liberdade que eu posso ter é sentir, sentir-me e por fim sorrir e, chorar, sim chorar de tristeza, para depois por fim chorar de alegria, não há nada mais livre, nenhum sentimento mais leve que limpar a nossa consciência de ansiedades e deixarmo-nos ir, enfim, ao sabor do vento.
E no fim, por fim, sentimos que é bom, é realmente bom viver!
E por isso, eu voo e deixo-me voar, voar de alegria.

 

 

(Fotografia da autoria de Melanie Correia, uma fotografa cheia de talento! Confiram-no na sua página de fotografia)

21
Jan17

[O teu olhar] Paz de espírito

Carolina Cruz

Tudo o que eu quero neste momento é paz, paz de um lugar tranquilo. Sinceramente não necessito de mais nada, valores materiais, beleza exterior, ou apetite. Apetece-me sim, deitar-me sobre toda a minha paz e dizer-me de consciência tranquila.
Pergunto-me porque é que o ser humano deseja tantas coisas quando o que devia desejar era o bem da sua mãe natureza, porque assim era desejar também o bem a si próprio, não é verdade?
Deito-me sobre a minha paz, porque neste mundo cruel e egoísta onde vivo, eu posso crer na minha consciência tranquila. Não sou mais nem menos humilde por pensar assim, apenas creio que há algo que posso dar ao sonhar, ao escrever, ao deitar-me sobre a natureza, respeitando-a, respirando-a.
Apesar de todas as coisas más que existem, eu ainda acredito que o melhor ainda está por vir. Se posso estar a ser inocente? Talvez, mas sonhar nunca fez mal a ninguém, desde que não caia sobre a brisa que me anoitece. Eu sei que nem tudo é belo no mundo, por isso é que me deito aqui, porque ainda há algo que me faz acordar todos os dias e desejar esta paz: o (bom) coração de alguém.

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(Fotografia da autoria da Daniela Coelho, do blog "Once upon Time")

18
Jan17

[Completas-me] com a Simple Girl

Carolina Cruz

A Simple Girl é uma rapariga extraordinária, fala-nos de sentimentos que nos enchem de vida, e como ela tem dito e revê-se no seu nome, o seu blog é uma simplicidade de desabafos, mas tal como ela eu venero a simplicidade das coisas, e tal como ela acredito que é isso que nos faz felizes. O texto que ela partilha connosco hoje expressa um amor que nunca morre: a amizade. Foi um texto que adorei tanto e que completei de forma tão certa, que nem parece escrito a duas mãos. Querem conferir?

 

"A vida nunca é como queremos ou como planeamos, e aquilo que mais queremos só vai acontecer quando menos esperarmos. Mas às vezes também nos acontecem coisas que não esperávamos e que mais valia não terem acontecido. E uma delas foi o sentimento que criei por ti. Não falo da amizade, que é verdadeira entre nós e em que só nós sabemos como lidar um com o outro. Falo sim desse sentimento que nos faz suspirar, ter borboletas na barriga, que nos assola o coração e que se chama “amor”. Não estava nos meus planos nem muito menos esperava que alguém entrasse na minha vida como tu o fizeste: de repente e apanhando-me completamente desprevenida.
Há coisas que não conseguimos entender e há coisas que não conseguimos explicar. E uma dessas coisas é o amor que sinto por ti, que apareceu do nada, sem eu querer e sem estar minimamente preparada. Ninguém sabe o quanto sofri sozinha ao esconder este sentimento de toda a gente. E porquê? Porque não consigo entender porque é que me apaixonei por ti sabendo de antemão que nunca passaríamos de amizade, porque não consigo explicar o quanto gosto de ti sabendo que não posso gostar desta forma, não além de amigo. Não consigo explicar a ninguém (e não tinha que o fazer) nem entender o como e o porquê de termos a intimidade e a cumplicidade que temos. Nem a mim própria consigo explicar como é que tudo isto aconteceu, como me deixei apaixonar por ti sabendo que isso não podia acontecer.
Mas é sabido que “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” e graças a esse amigo de todas as horas, o tempo, consegui começar a desapegar-me de ti. Não de uma forma total, mas aos poucos, com calma e gradualmente. Tu que entravas sempre pelo meu pensamento quando não devias agora já não entras tantas vezes. Tu que fazias o meu coração acelerar cada vez que te via, que me aproximava de ti, ou quando simplesmente recebia uma mensagem tua, agora já não o fazes tantas vezes como antes. Talvez tudo isto se deva mesmo ao tempo que cura tudo, ou à distância que nos separa fisicamente pois diz o ditado que "o que os olhos não veem, o coração não sente".
Quando me disseste que não sentias o mesmo que eu, podia ter ficado profundamente afectada. Mas não. Claro que fiquei triste por uns momentos, mas depois recuperei porque independentemente disso tens cumprido a promessa que me fizeste e nada mudou na nossa amizade. Segui em frente e apesar de tudo estou-te muito agradecida por..."

 

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Acreditares que posso seguir em frente, contigo a meu lado. Que embora não seja tua namorada, possa continuar ser a tua melhor amiga.
Eu sei e sei bem, que o tempo curou tudo, mas não sei se é apenas acomodação ao saber o que sentes por mim, porque, na verdade, eu questionei-me muitas vezes se a indiferença do meu pensamento em ti esmorecerá quando tu encontrares alguém e se o fizeres antes de mim.
Há uma parte de mim que dirá que ficarei feliz por ti, que vou querer conhecê-la, que quero que ela te faça muito feliz, porque bem mereces. No entanto, a outra parte, essa parte que o meu coração omite, talvez terá ciúmes, talvez quererá estar no lugar dessa rapariga, talvez chore, talvez sorria para esconder essa mesma tristeza.
Até lá não quero pensar, nem em ti, nem em ninguém, quero esperar que o tempo, esse mesmo que me tem curado, me faça encontrar alguém que possa retribuir esse amor que sentira (que talvez ainda sinta), aquele que nos faz levantar de manhã e agradecer não existir mais ninguém. Talvez quem sabe o destino não nos troque as voltas e nos diga que fomos feitos um para o outro, e se assim for estará escrito, se não for não tinha de acontecer. Disso não tenho certezas, porque só há uma certeza que tenho na vida, ter-te é a minha condição de liberdade e em ter-te, ainda que nesta cumplicidade de apenas amigos, eu sou feliz. Tenho a certeza que essa felicidade nunca terminará, que a nossa amizade será para sempre, venha o que vier.

09
Jan17

[Simplicidades da vida] conduzir com música

Carolina Cruz

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Deixo-me ir, juntando a mim a liberdade.
É verdade que conduzir pode ser algo tremendamente secante e se forem muitos quilómetros pior ainda.
No entanto, ao deixar que a música me controle e faça de mim (como faz tantas vezes) uma pessoa feliz, então tudo se torna, na verdade – prazeroso.
Ao cantar, sinto que posso dar a volta ao mundo, enquanto todas as memórias do que sou e do que me faz ser de espírito livre me deixam pensar e refletir que se fizermos tudo sem queixas com vontade de sentir o que realmente importa e sermos jovens eternamente, então a vida torna-se um lugar melhor.
E o mundo passa a ter um nome: a liberdade de sentir.

 

 

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