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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

05
Mai19

Feliz dia da mãe!

Carolina Cruz

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Há um brilho no seu olhar, conforto no seu abraço e um abraço sempre terno nas suas palavras.
Não sei se a minha mãe é a melhor do mundo, não conheço todas as outras nem os seus caminhos, mas sei que não podia estar mais grata à vida por me ter trazido e colocado no seio deste ser tão puro, tão humano e tão humilde.
No seu verde de esperança e na vida plantada na sua alma, eu encontro sempre uma realidade para existir: a sua força, que me ficou tão inquieta e tão intrínseca na minha forma de ser.
E foi nessa forma de também ela ser, que todos os meus sonhos brotaram e os dela continuam a brotar, pois ela é uma doce razão para acreditar sempre que melhores dias virão.
Obrigada mamã!
 

25
Abr17

[O teu olhar] A minha voz

Carolina Cruz

Anas há muitas!.jpg

 

É esta a minha voz. É esta a minha vida. Isto é o que sou, em objetos, que são muito mais que simples peças. Dizem tanto de mim, como a minha própria vida. Aqui descrevo e digo de novo – a minha voz.
Eu sou as palavras que escrevo, o meu blog, quem me lê, mulher de tecnologias mas de amor ao papel. Mulher de amor, de muito amor-próprio e felicidade, que me dá o poder de gostar de mim e de quem me rodeia. Sou mulher, mas aprendi a sê-lo de alma e coração quando o meu ser maior de amor nasceu.
Aprendi que ser mulher é muito mais do que simplesmente ser, é amar o mundo, e deixar-se prender ao um novo ser que nasce de si, com todo o seu jeito de perfeição.
Aprendi que sou muito mais do que escrevo, muito mais que dou de mim a conhecer, sou um jeito enigmático que eu própria determino a cada passo que dou, rumo sempre à felicidade, não apenas com esse objetivo mas como um caminho de etapas felizes, porque eu sou aquilo que sonhei ser um dia, por isso sei e sinto que o percurso está a ser percorrido da forma certa, não por acaso, mas sim, porque lutei.
Sei-o e digo-o sem vaidades, mas com alegria, de que posso não ter tudo, mas tenho tudo o que me completa e, tudo o que sou, eu adoro ser.
 

 
* Fotografia da autoria de Ana Azevedo do blog "Anas há muitas"
 

 

10
Ago16

[Completas-me ] com Andreia Morais

Carolina Cruz

Hoje abri as gavetas da casa encantada da Andreia e consegui (estou muito contente por isso!) que ela partilhasse connosco as suas palavras (mais uma vez fantásticas!), vamos lá lê-las:

 

«Quando entrei desesperada pelo quarto do hospital, guiada pelo barulho das máquinas, senti um baque forte no peito, como se me estivessem a arrancar o coração a frio. Senti o meu corpo a gelar, as pernas a ceder de nervos e as lágrimas a inundarem-me o rosto. O teu coração parara de bater, de vez, apesar de tantas vezes ter pedido para que não o permitisses, e a linha presente na máquina que se encontrava ao pé da tua cama era contínua e fazia um barulho insuportável, que me arrancava mais um pedaço de mim.
Morri por dentro como tu acabaras de morrer, mas a grande diferença é que eu ainda estava de pé e saudável, só precisava de recuperar do choque, já tu acabavas de partir para um lugar de onde não sei morada para te escrever, de onde não terei noticias tuas e onde não te poderei ir visitar, pelo menos por agora. Só me resta esperar que te transformes numa pequena e brilhante estrela, que te posiciones no céu em frente à minha casa e que olhes por mim, pois eu cuidarei de ti da única forma que ainda consigo: amando-te para sempre!

No último ano, a minha vida foi uma autêntica correria…»

 

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Tornei-me na mulher que eu sei que terás todo o orgulho. Fui atrás de todos os sonhos que ficaram pendurados desde que adoeceste. Escrevi sobre ti, falei sobre nós. Dei cor às palavras dos teus momentos mais cinzentos, dei sorrisos à tua dor e uma mensagem especial dando outro sentido a tudo o que acontecera contigo.
Dei a volta ao mundo, para dar esperança a todas as crianças que também perderam a coragem de viver, tu foste forte até ao fim do teu fim, até a cada segundo dessa tua breve vida.
Quero que o meu filho viva no coração de cada mãe que ajudo, de cada jovem que dou esperança. Eu posso não te ter aqui, mas trago-te sempre no meu regaço, onde escrevo o teu amor no meu peito. Sempre foste meu, sempre serás. Não morreste, morremos, mas ainda sobrevivo, com esta força que arranjei para respirar.
Se pudesse morreria contigo, em vez de ti, mas hoje sei que não é possível fazê-lo, que Deus quis tornar-te num anjo e eu o teu mensageiro.
Amo-te, na doçura de um abraço eterno, meu amor maior.

01
Mai16

[Ficção] O seu amor de mãe.

Carolina Cruz

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Abandonada e só, com uma criança nos braços. Podia culpá-lo, podia culpar-se, podia culpá-la a ela a por ser concebida.
No entanto, Adriana procurou não se lamentar, nada podia ser feito naquele momento, já tinha acontecido e a decisão estava tomada.
Amaria aquela criança como se ama o mundo, como gostaria que o pai do seu filho a tivesse amado.
Sabia que ouviria comentários inoportunos, baixos, de pouco valor, mas tinha a certeza que não a afetariam.
Soube desde o primeiro minuto que tudo faria para ser a melhor mãe do mundo.
As noites mal dormidas e as dores, meses mais tarde, valeram a pena, pois após abrir os olhos tinha o mundo e o medo nas suas mãos, no entanto junto deles vinha o melhor sentimento do universo: o amor, o maior de todos. Aquele que não conhecera até então.
Desde aquele instante soube que era para sempre, que nada mudaria o seu amor de mãe.

 

[Fotografia do filme "Love, Rosie"]

 

03
Mai15

Para a melhor mãe do mundo

Carolina Cruz

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A inocência traz consigo o seu próprio brilho.
Danço, num passo longo, num encanto perfeito.
Como queria por momentos voltar a ser criança, ter uma esperança pintada de cores vivas fortes, onde cada passo era encaminhado num só sentido, o teu sentido, que me trespassava o coração.
Quero viver cada recordação como uma força encantada, porque é duro ser-se crescido, e olhar o mundo com olhos de ver, um olhar mais compreensivo, mais capaz de abrir novos horizontes e seguir em frente.
Apesar de por vezes gostar tanto de me tornar tão autónoma, tão capaz, nunca saem da minha memória segundos em que me abraçavas tão fortemente como se eu fugisse, quando me guiavas pela tua mão e ia onde o destino o quisesse.
Contigo a guiar-me sentia-me tão confiante, tão segura e num longo abraço dado, acreditava que o nosso mundo não tinha fim.
E não tem, não teve, nem nunca terá, o que teve fim foi a minha inocência, que desde cedo aprendeu a partir com o jeito cruel da vida.
Esse jeito que tu e eu, nós, superámos vezes sem fim, mesmo sem dar conta, sem perceber o verdadeiro sentido de tudo aquilo.
O verdadeiro sentido de um abraço longo, de um embaraçar de cabelos até adormecer, num sorriso feliz por viver, num choro constante descontente por saber que perdeu o verdadeiro sentimento de uma criança.
Foi-se a inocência, mas permaneceu a esperança.
Quero eternamente esse caminho teu, na minha vida, na minha lembrança!

Melhor Mãe do Mundo…

 

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