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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

16
Mar17

[Ficção] Contigo faz mais sentido

Carolina Cruz

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Perdoe-me quem não entende que só o amor me move. Tentei afastá-lo da minha vida, afastar-te de mim mas queres saber que mais? Não dá mais. Só espero que não seja tarde demais.
Não me importa quantos dedos temos apontados a nós, ou mãos que desaprovam, olhares que desconfiam... Não importa. Se o amor vence tudo, eu quero vencer a teu lado, mesmo que em segredo. Não importa. Eu quero ser o teu Romeu, que tu sejas minha Julieta.
Não importa o futuro, importa o que sinto, o que sentes.
Não quero te dizer que a vida é um conto de fadas ou que no fim acaba tudo bem. Eu não tenho essa certeza, sei que na realidade tudo é mais complicado, mas de uma coisa eu não duvido - que juntos tudo conseguimos e tudo se torna melhor.
Não vamos complicar, vamos sentir, vamos amar como se só hoje existisse.
Vem cá, para junto dos meus braços, vem que eu desejo esse beijo, tanto quanto desejo a vida, que contigo faz mais sentido.

 

26
Fev17

[O teu olhar] Minha Terra bonita!

Carolina Cruz

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Minha terra bonita. Meu respirar fundo. Minha natureza envolvida na certeza de que quando parto, o meu desejo é voltar, e te abraçar para todo o sempre.
Não há vila, como tu, com todo o teu esplendor, que da tua simplicidade te tornaste rainha. Que pela tua serra e encantos te tornas um paraíso de alegria.
Tu sabes e eu sinto que te pertenço, de sangue e coração, nasci no teu ventre e renasço a cada dia em que te vivo.
“Terra de emoções” dizem que és. Eu concordo, pois fazes acontecer, por mérito próprio, pela Terra que constróis, pelas aldeias com que recebes esta gente.
Esta gente, que te mantém, de alma feliz, aquela que te constrói, que de dia para dia, te faz e te torna no lugar (ainda) melhor.
Minha Lousã, de mil encantos.
Somos, por ti, toda uma canção, de que é bom viver aqui e que aqui vivemos de coração.
 
 
 
 
 
(fotografia da autoria de um grande fotógrafo da minha vila, que é meu primo. Visitem a sua página e confirmem este seu talento tão grande: Pedro Sequeira Photography)
 

 (música também da minha terra, cantada por Ramiro Simões)

 

21
Dez16

[Completas-me] com a Marina

Carolina Cruz

É com todo o prazer que hoje trago a simpática Marina, do blog "O olhar da Marina" para comigo contar uma história sobre amor verdadeiro. Espero que gostem do texto tanto como eu gosto da Marina (ainda não visitaram o blog? Tratem disso!).
Aqui vai o nosso texto a duas mãos. 

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“Ele olhou para mim e de repente o meu sorriso desapareceu pois eu notava que aquele olhar estava cheio de perguntas, cheio de sentimentos, ele parou nesse instante analisando o meu rosto e eu virei a cara para ele não perceber, reagindo friamente.
Ele aproximou-se de mim como que em câmara lenta “porque é que não o viste antes assim?! agora tudo está perdido, não vale a pena”, e sem querer uma lágrima escorreu me pelo rosto.
Ele olhando me nos olhos acariciou-me o rosto limpando a lágrima que me caia, eu baixei a cabeça e ele gentilmente pegou no meu queixo com suavidade e aproximando-se de mim beijou-me lentamente os lábios, quase que podia sentir a minha cabeça a explodir de tanta paixão, sentimentos escondidos e reservados que naquele momento
ganharam vida.
O beijo foi cada vez mais ganhando vida, e passou de um beijo lento e suave a um beijo mais desesperado e intenso. Eu correspondia, pois nesse momento ambos descobrimos que apesar de todos os obstáculos, apesar de tantos erros, apesar de a vida por vezes querer que nos afastássemos, nós estávamos completamente apaixonados e nada poderia nos separar naquele momento, porém…” ainda eramos o típico casal “Romeu e Julieta”, ainda que apaixonados e jurando amor eterno, tínhamos de o fazer em segredo, porque se o meu pai descobrisse e o dele estávamos bem lixados, tínhamos de, tal como num filme, morrer por amor.
- Receio perder-te de novo. – Disse-lhe.
- Isso não vai acontecer, não agora, nunca! – Respondeu-me. – Se eu tiver de dizer ao mundo que te amo, nada me poderá impedir de o fazer, nem os nossos pais.
Júlio era indiano, e fugira ao seu casamento prometido pela sua cultura e eu, portuguesa de gema, de uma família endinheirada, devia estar casada com um empresário ou um médico de eleição, mas não, em plenos 34 anos permaneço aqui, a escolher o amor, mesmo depois de todas vezes em que neguei a mim mesma, gostar de alguém como ele. Como ele? O que ele tinha a menos que um médico de sucesso? Talvez dinheiro, mas isso não era nada comparado com as horas de amor a mais que podia ter comigo, do tempo que dispensaria a amar-me e não a ter-me como apenas mais uma medalha na sua vida tão conceituada. Não, mesmo que me dissessem que morreria se escolhesse com ele ficar, eu continuava a querê-lo, sem sombra de dúvidas. Mas eu não iria morrer. Eu iria amar o homem a quem prometi, sem saber outrora, anos da minha vida e, então, sendo amor, amor verdadeiro, essa força sobre-humana, ninguém podia (de)terminá-lo, nem mesmo a morte.
Por isso após recear, recomecei uma nova vida fora da minha zona de conforto, a zona de outrora, porque junto de quem menos julgaram estar junta o meu conforto renasceu e, hoje eu sei ver no amor, o caminho para a felicidade.

 

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22
Out16

[Resenha Literária] Apenas um ano

Carolina Cruz

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Quando só vemos uma face de uma moeda só conseguimos analisar esse lado, o mesmo acontece quando falamos de uma história – se só conhecemos a opinião e a história contada por alguém, não conhecemos o outro lado, nem a razão do outro, neste caso, ter partido.
“Apenas um ano” é a continuação deliciosa de “apenas um dia”, contada pelo Willem, o jovem ator que convidou a tímida Allyson para ir com ele até Paris, palco de uma história de amor surge.
Allyson sempre achou que aquele dia não passara de uma ilusão para ela, que o amor foi passageiro e que talvez fosse uma paixão para deixar uma marca suave sem a elegância de um “para sempre”, mas algo no fim do primeiro livro fá-la mudar de ideias e empurra-a nessa procura incessante por este amor.
Como será que Willem encarou aquele dia? Aquela marca? Aquela troca de sorrisos especiais e diferentes? Será que essa diferença lhe foi indiferente e igual a todas as outras relações? Ou será que mudou a vida dele?
Este livro mostra o seu lado, o lado que não conhecemos, um lado que ficamos a adorar conhecer, com lugares novos onde passear mentalmente, aventuras e desamores para sentir.
Um final de “apenas um dia” que nos faz querer ler mais… Já ouvi dizer que vem aí o terceiro, mas que ainda não chegou a Portugal, estou ansiosa para que chegue.
Li algures e eu sublinho: Gayle Forman é simples nas palavras que escreve, mas prende-nos de forma tão complexa que nos deixa agarrados para todo o sempre às histórias que escreve.
Mais uma vez, aconselho!

 

06
Fev16

O teu beijo

Carolina Cruz

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Ninguém consegue calar minha alma, só o profundo do teu beijo, carregado de uma sinceridade tão nossa.
O teu beijo vive na doçura do teu encanto apaixonado. Olho-te nos olhos, sorrio, sorrimos, nada mais importa, tudo à volta é mágico, o mundo tornou-se, somente, nosso.
É nestes momentos que eu penso que é impossível alguém amar o quanto te amo, repenso e volto a pensar que, só tu, também podes amar assim, com a força que move o coração, que te faz despoletar até mim um segredo, daqueles que existem para se partilhar apenas, comigo.

 

 (Photo: Midnight in Paris movie)

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