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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

29
Jan18

[Resenha Literária] "Há pesadelos que nos fazem acordar" de Joana Veríssimo

Carolina Cruz

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"Há pesadelos que nos fazem acordar" é o primeiro livro (de muitos, espero!) de Joana Veríssimo.
Quem segue a Joana sabe que a sua escrita é de uma simplicidade mágica e poética, logo este livro não é excepção!
A Joana fala-nos sobre sentimentos que todos nós presenciamos diaramente, a perda, o amor, o desamor, pedras no caminho. É nesta simplicidade deste viver tão intenso que cabe a minha admiração pela escrita da Joana. Lê-la é dar sentido a cada pedacinho maravilhoso das nossas vidas, até as coisas menos positivas fazem sentido. 
Porque quando se escreve com a alma e o coração é a engrenagem da vida e da escrita, o resultado só podia ser este: fantástico.
Leiam, porque vale mesmo a pena. 
Até lá, sigam a Joana nas redes sociais (facebook e instagram)

13
Jan18

[Resenha Literária] O rio de Esmeralda

Carolina Cruz

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Muito há para dizer sobre este livro, porém poucas palavras conseguem surgir após findar esta leitura tão prazerosa.
José Rodrigues leva-nos à magia da vida de Esmeralda, do seu rio, do seu passado e do velho amor que depois de vinte anos ainda guarda no coração e também na alma.
Depois de jurar não voltar à terra que a viu nascer, por razões dolorosas, Esmeralda arrisca em reviver a sua aldeia, as pessoas queridas e um querido e eterno amigo: António - a primeira paixão, o seu primeiro amor. 
Um reencontro que irá trazer-lhe não só memórias antigas como um fervilhar de sentimentos que nunca deixaram de existir em si. 
De uma forma apaixonante e encantadora, mas crua e realista, José Rodrigues conta uma história de amor simples, mas deliciosamente complexa, pela sua escrita de natureza emotiva de quem claramente vive o que escreve. 
Acompanhado pela fotografia de Sara Augusto, esta viagem é o lugar onde queremos permanecer o tempo todo até não restar mais nenhum pingo de palavras. 
Uma história que nos faz sorrir e chorar e sobretudo viajar e acreditar que a vida é um rio de momentos felizes, independentemente de todo o mal que nos possa acontecer!

Espreitem o livro no site da coolbooks e tal como eu deixem que "O rio de Esmeralda" deperte um Verão nas vossas almas!

26
Nov17

[Resenha Literária] Fomos instantes e Mais do que instantes

Carolina Cruz

"Fomos instantes" é o primeiro livro de Débora Macedo Afonso. É um romance bonito, de fácil leitura e que nos deixa constantemente em plena ansiedade de querer saber mais. 
Fala-nos sobre Vitória, uma jovem estudante que se apaixona por Guilherme, com quem vive o seu primeiro amor. 
Porém Guilherme é inconstante e muitas vezes parece não saber o que quer, mas o amor que sentem um pelo outro, vai sempre levá-los ao encontro das sensações mais intensas e também mais bonitas.
Mas vencerá este amor? Apesar de todas as diferenças, distâncias e adversidades?
A curiosidade adoça-se a cada momento de leitura, foi isso que me agarrou a este livro: o suspense e a leveza.
"Fomos instantes" não termina por aqui e Débora oferece-nos um pouco mais de si e das suas personagens marcantes no seu segundo livro "Mais do que instantes".

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Em "Mais do que instantes" as personagens demonstram mudanças importantes no decorrer da sua história de amor. Irão eles perceber que muito os une ou muito os separa? 
Este livro começa de uma forma festiva: um casamento. De forma bonita, feliz. Porém não desvenda com quem Vitória acabou por casar. Será o seu tão amado Guilherme ou as suas vidas acabarão por se separar? 
Vitória vive neste livro o seu maior sonho: a representação e o teatro.
Reagirá bem Guilherme às suas escolhas de vida? Demonstrará mais apoio e menos atitudes inconstantes?
Neste livro o suspense e a simplicidade continuam a pautar o discurso e a escrita da autora. 

Dois livros que são bons instantes de leitura! 
 

18
Set17

[Resenha literária] Tudo, tudo... e nós

Carolina Cruz

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“Tudo, tudo e nós” é um livro simples, mas tremendamente “encantador e poético” como definiu o The New York Times. 
Quando digo simples, quero dizer de fácil leitura. 
A sua leitura fácil caracteriza-se pelas descrições maravilhosas, inocentes e inteligentes
de Maddy, uma rapariga que vive isolada do mundo, por estar doente e que tratada pela mãe, que faz tudo por ela.
Porém, o seu pequeno mundo muda quando Olly, o novo vizinho aparece na sua vida e é impossível que Maddy não se apaixone. 
O que fará ela pelo seu primeiro amor?
Como seriamos nós se vivêssemos fechados numa bolha? Sem conhecermos o que nos rodeia? Viver no meio dos livros é bom, amar a nossa mãe também, mas nós também precisamos de conhecer novos rostos, fazer novos amigos, novas aventuras, será que a doença de Maddy o permite? 
“Tudo, tudo e nós” é um livro tremendamente mágico, que nos fala sobre o amor. Esse amor que nos move, que comanda as nossas ações, “o amor mata”, “o amor enlouquece”, mas à conclusão que chegamos com este livro e com a vida, é que independemente de como a vida nos seja oferecida é, ainda assim, bom amar!
E eu amei este livro!

 

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27
Ago17

[Resenha Literária] Fazes-me falta

Carolina Cruz

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Só me apetece dizer isto: Que livro brilhante de Inês Pedrosa!
Pois é, mas não posso ficar-me apenas por estas palavras, porque tenho mesmo de falar-vos sobre este livro que nos dá tanto que pensar, sobretudo o seguinte...
O ser humano vive tão agitadamente, leva a vida a um ritmo tão acelerado que não paramos para pensar.
A vida muda, as circunstâncias mudam, temos atitudes que nos mudam, que mudam os outros perante nós, nasce ciúme onde não notamos, afastamo-nos das pessoas que amavamos, criamos amores platónicos, discutimos com o verdadeiro amor da nossa vida, mas só quando a morte nos bate à porta, às vezes de forma imprevísivel tomamos conta de tudo isso.
Após a morte de alguém querido, o que somos? Que memórias ficam? Quantas palavras por dizer?
Momentos por viver, gargalhadas por soltar.
Quem somos nós depois da nossa morte? O que resta de nós? O que fica?
"Fazes-me falta" é um livro "contada em duas vezes" - uma mulher que acaba de morrer e uma amigo seu que a vê partir.
Neste livro, estes velhos amigos que permanecem-no após qualquer distância, até a da morte, desvendam o que vai nos seus corações, a desilusão, a amizade, os remorsos, a perda, a falta e o amor, desvendado assim todas as questões feitas anteriormente.
Um livro com uma escrita incrível, simples e tão brilhantemente complexa, com jogos de palavras sentimentos literariamente belos.
Um verdadeiro tesoure este livro!
16
Ago17

[Resenha Literária] Eu dou-te o sol

Carolina Cruz

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"Eu dou-te o sol" é um livro para jovens adultos, considerado o melhor do género em 2014. 
Quem o ler vai perceber porquê. 
É um livro leve, bonito e que nos deixa a refletir.
Contando a história de dois irmãos gémeos (Noah e Jude) com um elo de ligação bastante forte que se quebra após a morte da mãe, este livro leva-nos ao encontro do amor e do perdão. 
É verdade que não podemos escolher a nossafamília, mas podemos escolher como vivenciar com ela. 
Noah e Jude depois de ultrapassarem milhares de rumos e experiências diferentes vão entender que há milhares de outras coisas que ainda os liga. 
Porém, será que tudo se irá manter depois de tantas mentiras e segredos revelados? 
Leiam, vale mesmo a pena!
 
 

 

12
Jul17

[Resenha Literária] Reflexos da lua

Carolina Cruz

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Coloquem na vossa lista este livro para ler: “Reflexos da lua” de Adelaide Miranda.
É um livro intenso, bonito, que nos fala sobre o amor, que nos mostra que todos nós somos merecedores de um romance como nos filmes, mesmo quando não acreditamos que é possível.
A lua é a “personagem principal” e a culpada deste romance tórrido e maravilhoso que nos relata a Adelaide. Porém… ainda que haja amor, há um suspense que nos agarra à história…
O que farias se o teu namorado aprisionasse o teu amor e a tua relação entre quatro paredes, com medo de assumir-te perante a sua empresa, porque tem um cargo importante? 
Há uma grande diferença de idades entre este casal, mas será isso razão para não assumirmos o que sentimos? 
O amor verdadeiro vence todas as barreiras, mas será que o amor é suficiente perante a distância, o medo e o poder económico e social? 
Leiam, que vale mesmo a pena!

30
Jun17

[Resenha Literária] 20 danças

Carolina Cruz

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“20 danças” é, sem dúvida alguma, um livro juvenil bastante original, diferente, ousado e divertido.
Como o título indica são 20 danças, 20 contos escritos por 20 autores diferentes. Entre eles John Green, autor de que sou fã e que me levou a comprar o livro.
Uma vez que este não é um livro comum, com uma história seguida, mas sim, com vários contos, histórias e escritas diferentes, é difícil fazer-lhe uma crítica geral, ou dar uma cotação que seja justa.
Quero com isto dizer que, destas vinte danças, adorei umas, amei outras, não percebi o sentido de algumas e odiei umas quantas. Mas sinceramente, diverti-me a lê-lo, pois fez-me recordar os tempos do secundário, os amores perdidos, os amores platónicos, os primeiros beijos, as primeiras bebedeiras, os amigos que ficam para sempre e aqueles que mais tarde nem iremos sequer ligar para dar os parabéns.
O baile de finalistas é o final de muitos anos para contar e ao mesmo tempo um começo de um futuro mais adulto, mais responsável. O baile de finalistas coloca um fim aos tempos que dizem ser os melhores da nossa vida.
Como já disse este é um livro para jovens, tem contos para todos os gostos, uns são de fantasia, outros falam de amor, família, bebedeiras, amizade, erros e idiotices, aborda a homossexualidade e assuntos sérios também.
Tenho pena que nem todos os contos tenham sido traduzidos para português, porque o livro original tem 21 contos.
Leiam e formem a vossa opinião, acho que apesar de tudo vão gostar de o ler.
Até porque o autor que me fez trazer o livro para casa tem, na minha opinião, um conto dos mais divertidos, senão o melhor. É com John Green que o livro termina!

03
Jun17

[Resenha Literária] Nos braços do Vagabundo

Carolina Cruz

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O amor cura, mas também dói. O amor fere mas é o primeiro passo para o tratamento da alma.
Quando perdemos alguém nunca julgamos que essa pessoa leva consigo o nosso mundo, sentimo-nos vazios, moribundos, doentes, procurando um destino fatal.
Estas palavras e pensamentos reveem-se no papel de Sofia, a protagonista deste livro – “Nos braços do vagabundo” de Letícia Brito.
Sofia é uma jovem carismática, no entanto a perda do seu verdadeiro amor irá consumi-la, desejando até a sua própria morte. Sofia adquire depois de perder o seu Francisco, uma depressão pós traumática, pois antes já havia perdido o pai e afeiçoando-se ao seu primeiro amor viu nele um escape e uma cura para a ferida incurável que é a morte de um pai. Ora, perdendo Francisco, Sofia perdera o rumo, e é aqui que o enredo valente desta história brilhante começa.
Letícia (a autora) consegue ter o tato fantástico de saber como se pôr na pele de Sofia, faz-nos sentir de forma intensa o que a sua personagem sente. Porque embora esta seja uma rapariga cheia de sonhos, o passado infeliz, de bullying, de um amor perdido, fere-a mais do que qualquer ponto positivo: um novo amor, um trabalho de sonho.
Este é um livro que nos ensina muito, que tem o objetivo de marcar e de levar à consciência de cada um que o lê que ainda há muito por fazer quando questionamos ou falamos de doenças do foro psicológico, a nossa sociedade ainda está muito aquém, ainda os chama de loucos, ainda acha que não existe razão para tamanha tristeza, que não passam de lamentações. Mas não, as doenças como estas são delicadas, precisam de cuidados, de serem lidas, de terem atenção por parte de todos os nós.
Leiam este livro porque vale mesmo a pena, tem uma mensagem importante e marca, marca mesmo.

20
Mai17

[Resenha Literária] Por treze razões

Carolina Cruz

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Hannah Baker é uma rapariga bonita, popular, mas não pelas melhores razões, muitos dos seus amigos não a respeitam, à excepção de Clay.
No entanto, Clay descobre que pode ter errado com Hannah. Tem uma vontade imensa de voltar atrás para lhe pedir desculpa, mas o problema é esse, não pode, Hannah Baker está morta.
Suicidou-se e tem treze razões que justificam a sua escolha.
Hannah antes de escolher o seu destino, gravou essas mesmas razões para mostrar como se sentira.
Como reagirá Clay? Será um dos implicados na sua morte?
O livro que inspirou a série tão badalada do Netflix, um livro que não me apegou no ínicio, mas do qual, não quis largar a partir do meio.
Uma história de suspense e de amor diferente. Uma história crua e, para muitos, pode ser mesmo pesada!
Já leram? Ou renderam-se logo à série?
 

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