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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

10
Mar19

Parceria com JB Comércio Global 2019

Carolina Cruz

Olá a todos! :)
Como vocês sabem, sobretudo os que me seguem há mais tempo, tanto aqui como nas outras redes sociais, que sou uma pessoa que abraça a infância, mantendo sempre a criança que há em mim bem viva! Por isso, esta nova parceria com a JB Comércio Global, fazia todo o sentido, logo eu que, embora que não tenha muiiito jeitinho, adoro trabalhos manuais. Porém, sou animadora socioeducativa, trabalho com crianças e as ofertas desta parceria podem um dia também fazer jeito nessa área!

Então vamos lá dar a conhecer o que recebi!

photo_2019-03-10_12-52-41.jpg

* Dois livros da marca Panini - "Milla Maghilla" um livro pop-up delicioso, e um livro de atividades "O livro Faz-tudo 2".
* Uma caixinha de amostra da marca Primo com os seguintes materiais:
- 1 frasco de Guache
- 1 frasco de Cola Vinílica
- 1 boião de pintura a dedos
- 1 Plasticina 
- 1 tubo de guache
- 2 lápis de cera
- 1 lápis de cera jumbo
- 1 triângulo de cera mágico
- 2 marcadores de pintura
- 1 marcador de pintura jumbo
- 2 lápis de pastel
- 2 lápis de pastel Maxi

 

 

Digam lá que não dá imenso jeito para uso pessoal ou brincadeira com as crianças?
Saibam mais sobre estas marcas em:
Marca "Primo" - https://www.jbnet.pt/produtos/marca/primo
Marca “Panini” - https://www.jbnet.pt/produtos/marca/panini

Sobre a loja do Comércio Global:
 https://www.jbnet.pt/quem-somos/saiba-mais-sobre-nos

 

Obrigada mais uma vez por esta parceria!
Bom domingo :)

10
Jul18

[Resenha Literária - Chiado Editora] O homem que me fizeste ser

Carolina Cruz

250x.jpg

 

 

 

Já há alguns anos que sigo o trabalho fantástico do André Sousa no seu blog “Pedacinhos de mim para ti”.
O André tem uma escrita suave, mas muito intensa e neste livro não é exceção.
“O homem que me fizeste ser” é um diário de um homem que ama, de um homem que escreve diariamente o seu amor, a sua paixão eterna.
Um homem sem medo de dizer o que sente, sem medo de amar plenamente, de sentir, de chorar. 
Retrata a sua dor, a saudade, o amor, o desejo carnal, o prazer, a juventude e um envelhecer nos braços de quem se ama. 
Um livro encantador que nos faz pensar que nunca devemos deixar de dizer o que sentimos e que a vida e o amor são a nossa existência, essenciais à nossa vida.
Aconselho vivamente a leitura deste livro!

24
Jan18

[Completas-me] com Sofia Alves Cardoso

Carolina Cruz

Bom dia, queridos sorrisos. Hoje tenho um prazer imenso de apresentar o "completas-me" com uma pessoa que admiro muito, não só pela sua escrita, mas como pessoa. Adoro a Sofia e vocês também vão adorar, basta acederem à sua página: Sofia Alves Cardoso
O nosso texto, feito a duas mãos, foi mesmo desafiante, espero que gostem: 
 

"Pela enésima vez, relato a minha história. Dissimulo que a chaga não dói e que sou a mais forte das mulheres. O doutor sabe. É um homem de estudos, não obstante eu não confiar em homens há já muito tempo, mas o doutor sabe do que precisa e se eu tiver de rasgar o meu peito e dissolver a minha essência, fá-lo-ei. É assim que vocês fazem as coisas, não é? Reavivando memórias que gostaríamos de manter trancadas a sete chaves. Mas é o seu emprego doutor, eu entendo isso. Não se culpe. Por muitos anos fui uma mulher tola. Mas o meu tempo não é o do doutor. O senhor é uma pessoa formada, com estudos, e conhecedor de leis. Eu não era, nem sou, uma pessoa de muitos conhecimentos e a minha vida foi voltada para a obediência. Eu não era mais que um cãozinho adestrado. Emília, vai ali. Emília, não faças isso. Emília, vais apanhar uma tareia se não fizeres aquilo. O que acha, doutor? Não tenho razão? A questão é o hábito. Novamente, tal como um cãozinho adestrado a minha vida era uma rotina de obediência cega e muda. Porque, naquele tempo doutor, o conhecimento era uma arma mortífera e só os homens tinham acesso, mas isso o senhor sabe. E eu lia muito, na calada da noite, depois do meu pai ter feito o servicinho dele comigo e com as minhas irmãs. E sabia que tudo estava tão errado… A minha irmã mais velha morreu quando eu tinha catorze anos. Ela tinha dezanove. Arranjou um namoradito que o meu pai tratou de assassinar na noite de 13 de Maio, porque, dizia ele, que nós éramos dele. A minha irmã foi enterrada no dia 15 de Maio desse mesmo ano. Juntamente com a sua infância roubada. E eu e a minha irmã Casimira vivemos com a sua fúria mais uns quantos anos até que decidimos contar o que se passava. Doutor, você sabe que naquele tempo não tínhamos o mesmo conhecimento como agora e, por isso, decidimos que na confissão iríamos relatar o que se tinha sucedido. Mas sabe o que recebemos? Uma alta gargalhada que ecoou em toda a igreja. Era impossível que o nosso pai, um devoto cristão que pagava os seus deveres atempadamente, fosse capaz de tal, acusando-nos ainda de almas tolas e devassas cujo perdão deveria ser solicitado junto do Altíssimo. Diga-me, doutor, onde reina a hipocrisia?"

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O meu pai, poderoso homem de simpatia, renegado aparentemente aos desígnios de Deus, desde a morte da nossa mãe, não passou de um completo monstro que matei com as minhas próprias mãos e embora tenha sido em legítima defesa todo a minha alma se remói e se mata desde esse fim de tarde de sol, em que mais uma vez e sem pedir autorização, o meu corpo foi usado e penetrado, com as suas mãos sujas, pela mesma carne e esperma que me fizera nascer, sinceramente preferia nem ter existido. Para não se ser nada, para que é que vale a pena existir? 
Fomos mulheres e nem mulheres fomos, a minha irmã mais velha morreu com um filho no ventre, um filho seu, um irmão nosso... Diga-me, olhe-me nos olhos, veja a sua transparência, o seu vazio, o nada que sou. O que ganhava eu, que sempre amei o meu pai além de todo o ódio, vir dizer em praça pública que ele era o estrume da nossa existência? 
Não há nada mais doloroso do que viver e não se ser nada. E creio que dentro do meu desespero por não nada ser, eu consegui ser o suficiente, amar-me o suficiente, para acabar primeiro com o meu pai do que comigo. 
Agora que posso confiar no doutor. Agora que contei mais uma vez a minha história. Depois de 25 anos a viver na miséria, a ser um pedaço de carne morta ao serviço promíscuo do meu progenitor, eu quero partir, quero ter a força de seguir em frente, de começar se possível uma nova vida. Sei que será difícil nestes meses em que não me posso ausentar do país, mas onde fui todos estes anos? O que vivi? Nada, existi, por isso viver será um começo, enquanto suspiro e sinto o vento no meu rosto. Amanhã virá, e eu acredito que será melhor. O corpo vai demoradamente aos poucos abandonando a dor e nascerá o sorriso que nunca conheci. 
Acredita em mim, doutor?

 

Photo by Teree in we heart it

19
Set17

[O teu olhar] Não me condenem

Carolina Cruz

Manu pereira.JPG

 

Sento-me e sinto-me em paz. 
Não há nada que mais me acalme que a natureza, o seu verde, o seu ar puro, a sua sensatez. 
Ouço os pássaros cantar, os alfaiates a salpicar na água, a aurora a nascer, o dia a anoitecer, e ainda assim, por mais que todos os dias terminassem, eu permanecia aqui, com uma inquietude no peito, uma sensação maravilhosa que é estar de bem comigo, de bem com o mundo. 
Ler torna-nos assim, mais calmos, mais tolerantes a aceitar o que nos rodeia, a mimar a natureza, a amá-la, a compreender os outros, a amarmo-nos a nós mesmos, a viajarmos dentro de nós próprios.
Podemos ir a qualquer lugar sem sair de onde estamos, conhecemos novas personagens, novas histórias de ficção que semelhantes ou não à nossa própria vida, nos dão outro alento, outra esperança, um novo acreditar.
Não sou anti-social ou snob, nada disso, gosto de preservar o que me faz melhor, o conforto de um livro é tudo o que desejo para relaxar e então num banco de jardim, sinto-me completa.
Não me condenem, experimentem fazê-lo.

 

(Fotografia da autoria da Manu, uma fotografa que nos toca com o seu olhar em "Existe um olhar")

16
Set17

[O teu olhar] Deixa-me ser o teu jardim

Carolina Cruz

Ana Ribeiro.jpg

 

Minha flor deixa-me ser o teu jardim, a tua primavera, o teu sol.
Nunca hei-de aprisionar-te ou colher-te, sei que o mundo pode ser cruel e eu quero proteger-te, mas sem controlo demasiado.
Vou conquistar-te e demorar-me nessa conquista, vou cativar-te como o Principezinho fez com a sua rosa. Concedes-me assim tamanho tesouro? O da tua amizade? 
Minha flor, a amizade é o nosso amor mais delicado,é o sentimento mais precioso da vida, é a base de tudo, sem amigos nada somos, nem uma verdadeira relação amorosa poderemos viver.
Por isso, peço-te que aceites, ninguém pode ter ou ser um amigo se não estiver disponível para dar o melhor de si, não se pode ser pela metade. Se se é amigo, tem de se ser complemente. Não há meias laranjas, não gosto de nada que não seja por inteiro.
A amizade sem compromisso, sem reciprocidade, é uma flor que murcha e eu quero que o mundo floresça, seja feliz. 
Quero-te do meu lado, mas se me concederes esse gosto, esse prazer que é tão simples, que é o de gostarmos de alguém.

 

Fotografia de Ana Ribeiro do blog "EscreViver", autora do seu mais recente livro "Ao Teu Lado

07
Jul17

[O teu olhar] Fotografar é...

Carolina Cruz

Alexandra Duque (6).JPG

 

“Fotografar” é um verbo tão idêntico ao de “viver”. É não é? Saborear as pequenas coisas, ver o mundo com os nossos olhos, dar ao mundo a perspetiva daquilo com que sonhamos.
Fotografar é exatamente isso, olhar o mundo, ver a beleza nos pequenos prazeres, numa simples flor, numa casa ornamentada tão diferente do que estamos habituados. Fotografar é como viver: explorar, sentir, absorver… E mais! Muito mais…
Fotografar é retirar de nós memórias, de um passado que foi nosso, de uma realidade inquieta que já não nos pertence… Quando fotografamos vemos o mundo com amor, com interior, com delicadeza na alma, uma fotografia é uma identidade, de nós, dos outros, de quem somos, do que nos rodeia.
Viver e fotografar só podem ser verbos infinitamente e intimamente ligados. Assim como o mundo e os nossos olhos, são realidades pura e simplesmente em concordância com o universo.
As memórias e quem somos, o passado e o presente representados numa simples imagem que nos marca para a vida toda.

 

 

 

Fotografia da autoria da Alexandra Duque, uma talentosa blog, que além de tirar fotografias fantásticas, é simpática e muito querida, ainda não conhecem o seu blog Al-duque? É espetacular, visitem! :)

02
Mai17

[O teu olhar] À tua procura

Carolina Cruz

Sugar Candy - Rita Fernandes.jpg

 

Vim, de propósito, à tua procura. Ao encontro desse abraço, desse sorriso pelo qual morro de saudades. Vim, porque quero. Vim, simplesmente para te ver, para te ter, para lutar por ti. Posso? Deixas? Que eu possa caber no teu abraço onde todos os dias eu via a minha vida amanhecer?
Se não deixares, deixa-me pelo menos encontrar-te. Ver que, se tiveres outro alguém, estás ou não feliz. Por favor, não me proíbas de o fazer, eu não vou impedir-te de viveres a tua vida. Simplesmente eu quero voltar a amar também e ao saber que tu o voltaste a fazer sem pensares em mim, então eu seguirei em frente. Eu sei que é difícil, que talvez esteja a ser egoísta, que não devia voltar ao lugar onde eu fui feliz, contigo. Não devia voltar a onde sei que um dia pertenci e onde talvez não pertenço mais, mas eu quero chegar e partir e saber que tudo fiz para ter de ti o melhor. Posso?
Não te amanhes nessa certeza fugidia, porque agora que voltei, sei que não tens mais ninguém, que ainda pensas em mim, como antes, da mesma forma e no mesmo lugar.
Posso? Podemos? Esse podemos, tornou-se num devemos, e muito, esse abraço.
Por isso sentei-me e esperei que a vida nos trouxesse o pôr-do-sol mais belo para ver no final do nosso dia, por fim, o nosso final feliz.

 

 

(Fotografia da autoria de Rita Fernandes do blog Sugar Candy)

 

 

13
Fev17

[O teu olhar] Ó lua.

Carolina Cruz

Vitoria Antunes histórias irreais.jpg

(fotografia da autoria da Vitória Antunes dos blogs "Histórias irreais" e "Séries, filmes e afins")

 

Ó lua que me vens de perto beijar pede ao meu amor para sonhar.
Sonhar enamorado comigo, no seu jeito mais puro de dormir e de amar. Como se de um anjo se tratasse, anjo esse que vive de milagres em mim, não me falha, alimenta-me e seduz-me, na sua forma mais simples de ser.
Então assim me enamoro também, nesse tempo que tudo cura, sob as estrelas que o teu luar ilumina. Há muito que começamos a olhar-te com olhos de amor, mas nem por isso deixamos de nos enamorar, pois o coração é um músculo que precisa de se alimentar de sabores com certeza, de condimentos que nos tornam e nos fazem sentir no mais puro de nós. Essa angústia que me amedrontava pede-me agora que deixe a minha alma ser feliz, pede-me para derreter todo o medo nos braços do meu amado sol e assim eu serei a sua lua que com ele se irá deitar, mas todos os dias o beijarei ao primeiro brilho do dia a raiar.

 

 

21
Dez16

[Completas-me] com a Marina

Carolina Cruz

É com todo o prazer que hoje trago a simpática Marina, do blog "O olhar da Marina" para comigo contar uma história sobre amor verdadeiro. Espero que gostem do texto tanto como eu gosto da Marina (ainda não visitaram o blog? Tratem disso!).
Aqui vai o nosso texto a duas mãos. 

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“Ele olhou para mim e de repente o meu sorriso desapareceu pois eu notava que aquele olhar estava cheio de perguntas, cheio de sentimentos, ele parou nesse instante analisando o meu rosto e eu virei a cara para ele não perceber, reagindo friamente.
Ele aproximou-se de mim como que em câmara lenta “porque é que não o viste antes assim?! agora tudo está perdido, não vale a pena”, e sem querer uma lágrima escorreu me pelo rosto.
Ele olhando me nos olhos acariciou-me o rosto limpando a lágrima que me caia, eu baixei a cabeça e ele gentilmente pegou no meu queixo com suavidade e aproximando-se de mim beijou-me lentamente os lábios, quase que podia sentir a minha cabeça a explodir de tanta paixão, sentimentos escondidos e reservados que naquele momento
ganharam vida.
O beijo foi cada vez mais ganhando vida, e passou de um beijo lento e suave a um beijo mais desesperado e intenso. Eu correspondia, pois nesse momento ambos descobrimos que apesar de todos os obstáculos, apesar de tantos erros, apesar de a vida por vezes querer que nos afastássemos, nós estávamos completamente apaixonados e nada poderia nos separar naquele momento, porém…” ainda eramos o típico casal “Romeu e Julieta”, ainda que apaixonados e jurando amor eterno, tínhamos de o fazer em segredo, porque se o meu pai descobrisse e o dele estávamos bem lixados, tínhamos de, tal como num filme, morrer por amor.
- Receio perder-te de novo. – Disse-lhe.
- Isso não vai acontecer, não agora, nunca! – Respondeu-me. – Se eu tiver de dizer ao mundo que te amo, nada me poderá impedir de o fazer, nem os nossos pais.
Júlio era indiano, e fugira ao seu casamento prometido pela sua cultura e eu, portuguesa de gema, de uma família endinheirada, devia estar casada com um empresário ou um médico de eleição, mas não, em plenos 34 anos permaneço aqui, a escolher o amor, mesmo depois de todas vezes em que neguei a mim mesma, gostar de alguém como ele. Como ele? O que ele tinha a menos que um médico de sucesso? Talvez dinheiro, mas isso não era nada comparado com as horas de amor a mais que podia ter comigo, do tempo que dispensaria a amar-me e não a ter-me como apenas mais uma medalha na sua vida tão conceituada. Não, mesmo que me dissessem que morreria se escolhesse com ele ficar, eu continuava a querê-lo, sem sombra de dúvidas. Mas eu não iria morrer. Eu iria amar o homem a quem prometi, sem saber outrora, anos da minha vida e, então, sendo amor, amor verdadeiro, essa força sobre-humana, ninguém podia (de)terminá-lo, nem mesmo a morte.
Por isso após recear, recomecei uma nova vida fora da minha zona de conforto, a zona de outrora, porque junto de quem menos julgaram estar junta o meu conforto renasceu e, hoje eu sei ver no amor, o caminho para a felicidade.

 

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02
Dez16

[O teu olhar] Dezembro está de volta

Carolina Cruz

João Pires.jpg

 

Dezembro está de volta.
Vem carregado com o seu frio característico e a sua neve que mesmo arrefecendo as mãos, aquece o coração com brincadeiras em família.
Dezembro está de volta. Já? É verdade, parece que foi ontem que 2016 estava a começar e agora pouco falta para terminar.
O tempo voa, o tempo é uma constante rapidez, ontem ainda era Agosto, hoje embrulhamo-nos nas mantinhas, no consumismo natalício e na sua magia das pequenas coisas.
O Inverno virá com o seu chocolate quente, com os presentes variados e a neve que cai no beiral fazendo com que desejemos que os nossos sonhos maiores se concretizem, e que o novo ano venha com saúde e mais felicidade, aproveitando cada segundo desta vida que passa na rapidez de um piscar de olhos.
Por isso vamos ser felizes em Dezembro, vamos ser felizes no ano inteiro que virá.

 

(Fotografia do simpático João Pires, do blog "anjo da esquina", visitem porque o João tem muitas histórias para contar neste olhar e noutros muito bonitos) 

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