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Gesto, Olhar e Sorriso

Palavras que têm vida.

03
Mar19

Música! *

Carolina Cruz

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Já fechaste os olhos, apreciaste uma música e te sentiste num mundo à parte e feliz? 
Quereres repetir uma e outra vez porque não tomaste atenção devida que ela merece?
Há sempre músicas que nos alegram ou que, se ao contrário, nos sentimos tristes, compreendem-nos.
Há sempre aquela melodia que bate certo com a nossa vida e a letra que nos parece conhecer por dentro. 
Há outras músicas que nos fazem dançar, sorrir, querer mais e agradecer a quem as fez.
O que seria da nossa vida sem música?
Conseguirias viver sem ela? 
A música acompanha-me diariamente, nos pequenos detalhes, nas grandes inspirações. Nos momentos em que estou sozinha e nos que me encontro acompanhada. 
Viver sem música é não sentir.
E tu como te sentes?

31
Mai17

Sabes a certeza

Carolina Cruz

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Cheiras a mar, sabes a certeza.
Provar-te é degustar profundamente o teu amor.
É sentir a tua pele ardente, com saber e sabor.
É como criar, esperar, sorrir, ser.
Brinco no teu leito e acalmo a minha alma em pequenos pedaços de prazer.
Sentir-me como parte do teu corpo é poder trincar o sonho e mordê-lo com provocação.
Ser-te fiel é tão certo, tão bom.
Podemos ficar nesta doçura toda a vida?
Embora te saiba seduzir. Embora saiba que o que temos não é tudo, que não é sério, eu quero-te para sempre. É por isso que eu te quero para sempre. És a perfeita metade de mim.
Se sei viver sem ti? Não sei se sei. Prefiro ficar na dúvida. Posso?
Envolve-te nos meus braços. Beija o meu peito e aquece-o por dentro, bem no fundo da minha alma.
Anda. Esqueçamos isso.
Tenho-te neste momento, é tudo o que importa. Tudo o que mais quero.

 

 

29
Mai17

A ti, que me lês

Carolina Cruz

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Vendo bem não é preciso muito, pois não?
Um lugar sossegado, um papel e uma caneta. Rodeada de paz e de sentimentos que me inspiram.
Uma mão cheia de felicidade, um balde cheio de amor, um pingo de saudade e uma pitada de magia.
Sem a chuva nada floresce. Assim sendo, junto-lhe um pouco de amargura e um tanto dos erros que me fizeram crescer. De que vale acreditar e não sofrer?
Se eu não sofresse, se eu não errasse, todas as minhas páginas estariam em branco. A minha inspiração talvez não existisse e então eu não seria ninguém.
Todas as palavras que escrevo são fruto de quem fui e de onde vim. Hoje? Hoje apenas preciso dessa caneta, desse papel, desse lugar para ser feliz.
Sinto que a paz deste mundo só existe aqui, nas palavras que escrevo e naquilo que me dou a conhecer, a mim mesma e a ti, que me lês.

 

 

21
Dez16

[Simplicidades da vida] dias cinzentos

Carolina Cruz

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E o tempo cinzento volta a aparecer… a vida é uma continuidade, tudo faz parte. Deixo-me ficar por casa, olho a janela, a chuva cai lá fora, pego um chá e deleito-me com as palavras de um livro doce que me faz viajar, que me prende e me emociona, faz-me sonhar de novo.
Vou ao recanto de outras vidas, habitando noutras mentes, segurando a imaginação e percebo que afinal os dias mais escuros também têm a sua magia.

02
Dez16

[Simplicidades da vida] Dias de tempestade

Carolina Cruz

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A chuva lá fora que bate forte nos vidros, parece refrescar-me ao mesmo tempo que me aqueço sob os cobertores quentes a ver um filme.
Adoro estes dias de tempestade que parecem acalmar o meu ser, enchendo-me de puro conforto.
É realmente feliz quem diz que dias de sol e de chuva são ambos especiais à sua maneira, porque sabe a verdade e conhece cada pequeno prazer da vida.

25
Out16

[Simplicidades da vida] Um (re)encontro

Carolina Cruz

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Já dizia André Sardet numa música sua que “um encontro ao fim de um tempo é mais doce que viver” e é verdade, é bom reencontrarmo-nos com quem mais gostamos, um velho amigo, um familiar querido.
Ter uma conversa longa sobre tudo o que acontecera na sua ausência e falar, agir como se nenhum tempo tivesse passado entre nós. 
As saudades sentidas mostraram que se solidificaram os nossos sentimentos e a certeza de que é amizade e companheirismo que nos une e, se for assim, não mais tem fim, será para sempre.

 

(Fotografia do filme "Amigos coloridos")

03
Out16

Aproveita a vida

Carolina Cruz

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Aproveita a vida, o amor, a amizade, as coisas simples que ela te poderá oferecer.
Uma tarde de sol, uma boa esplanada, um refresco.
Uma tarde de chuva, um cobertor, um filme.
O que envolve o mundo, o que te envolve, que te rodeia.
Tudo vale a pena, todos os momentos são marcantes e as memórias que ficam eternas se viveres como se não houvesse amanhã, como se todos os dias fossem de sol, sim precisam de ser, dentro de ti, só assim sorrirás sempre, só assim aprenderás a ser feliz.

16
Jul16

[Simplicidades da vida] rir até chorar!

Carolina Cruz

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Não, não! Chega, não dá mais, mas não consigo parar, sinto-me bem e também com falta de ar, mas sabe tão bem soltar uma gargalhada ou rir bem fundo, um ataque de riso sem saber controlar! 
Faz-nos sentir vivos e loucos, daqueles sábios que sabem como levar a vida: vivendo a sorrir!

 

Foto do filme "O amor e outras drogas"

08
Jul16

[Completas-me] Com o Principezinho

Carolina Cruz

Olá meus queridos! Hoje trago-vos o nosso querido e romântico Principezinho para nos trazer uma história sobre os valores morais e materiais, que na minha opinião são os primeiros que realmente merecem a nossa atenção. 
Se concordam, vou adorar o texto feito por nós os dois:

 

"Tiago não dormiu em toda a noite. No dia seguinte era o aniversário do grande amor da vida dele. Tinham-se passado já 10 anos desde que tudo terminou entre os dois mas ele continuava a sentir Sofia bem perto dele. 
Ela continuava no seu coração. Viva e bem real. Todos os dias pensava nela. Acompanhava pela imprensa todos os passos que ela dava. Escrevia-lhe todas as noites num diário. Um diário cheio de cartas de amor que provavelmente ela nunca chegaria a ler, pensava ele.
Viveram uma paixão louca e desmedida. Eram um só. Ela costumava dizer-lhe: “aconteça o que acontecer, o nosso amor é eterno e nunca morrerá”. Dizia-o com aqueles brilhantes olhos castanhos que ele tanto amava. Viviam um para o outro. Partilhavam tudo. Compreendiam-se e entendiam-se como ninguém. Eram felizes os dois e nada mais importava. 
Mas, um dia, a vida que os juntou, também os separou. Ele nunca mais se esqueceu daquele Verão que ela foi passar ao Mónaco com uma amiga. Quando voltou, Sofia veio diferente. Para ela, o amor que Tiago lhe dedicava já não lhe bastava. Ela queria uma mansão com piscina, um carro descapotável, um iate e um marido rico que a amasse. Tudo o que Tiago não tinha, nem era. Tiago apenas tinha amor para lhe dar. Nada mais. 
- Tiago, vou viver para o Mónaco.  – Dissera-lhe Sofia com o coração apertado.
- Para o Mónaco? Gostaste mesmo das férias, não foi, paixão? Mas tu és a pessoa mais importante para mim. Amo Portugal, mas vou contigo. Nunca te deixarei sozinha.
- Não estás a perceber Tiago…eu amo-te…mas nesta altura preciso de mais…preciso de coisas que tu não me podes dar.
As lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Tiago. Mas ele não conseguia desistir do amor da sua vida.
- O que precisas Sofia? Eu dou-te tudo o que tu quiseres. Eu amo-te. Como nunca amei ninguém em toda a minha vida. E sei como te fazer verdadeiramente feliz. 
- Tiago…esquece-me…esquece-nos…guarda o nosso amor num lugar bem especial no teu coração e tenta ser feliz. Eu vou fazer o mesmo. 
Ela partiu para o Mónaco, casou com um homem rico e famoso e nunca mais se viram nem contactaram. 
Passados todos estes anos, ele nunca a esqueceu. Nessa manhã, cansado de andar às voltas na cama, saiu cedo para ir ao café. Ao passar pelo quiosque reparou numa fotografia de família de Sofia numa revista. Pegou na revista e comprou-a. 
Enquanto tomava café não tirou os olhos daquelas fotografias. Sofia sorria e parecia feliz. Mas aquele não era o sorriso que ele conhecia. Havia nele algo de artificial. O seu olhar já não tinha aquele brilho inconfundível de quem está verdadeiramente feliz e apaixonado. Tiago conhecia Sofia como a palma da sua mão e desejou profundamente estar enganado. Amava-a incondicionalmente e desejava que ela fosse verdadeira e profundamente feliz, com ele ou sem ele. 
Mais abaixo leu que na próxima semana Sofia e o marido iriam passar a próxima semana de férias em Lisboa. Tão perto e tão longe um do outro. O coração de Tiago encheu-se de uma emoção muito forte. Não sabia o que fazer nem o que pensar..."

 

principezinho.pngTiago era humilde, sempre fora, o que em tempos atraíra Sofia, hoje enjoava-a. Tinha-se tornado rica e repugnante.
Ele estava a trabalhar num restaurante muito requintado na baixa de Lisboa, era como há muito não tinha sido bem pago, ou pelo menos mais do que outrora.
O seu coração acelerou quando a viu entrar com a sua família, o mesmo olhar permanecia, o corpo que tanto desejara não mudara com os anos, já o feitio e a formação deixaram Tiago em baixo, fazendo-o acreditar que a partir daquele dia ele a iria esquecer para sempre, ela não merecia que ele pensasse demais e ele merecia ser feliz.
Nesse dia, em que se reencontraram, ele soube que ela o tinha reconhecido, ele estava na mesma, mas estava também invisível aos seus olhos que só de mania se pintavam.
As lágrimas molhavam-lhe os olhos.
- Sofia. – Disse inocentemente, tentando cumprimenta-la.
- Bom dia, já escolhemos. – O seu sorriso era cínico, se ela não estava feliz, também não queria mudar ou então era muito boa atriz.
Tiago paralisou, mas não se rebaixou, já tinha sofrido demais por ela. Já bastava.
- Sim, senhora. Um momento.
No final do almoço, nem uma palavra lhe disse, nem uma mensagem após o reconhecer.
No entanto depois de alguns anos, quando Tiago tinha já a sua vida completa e refeita, onde nos olhos de Alice completara os pedaços destruídos do seu coração, recebeu uma mensagem de Sofia. Há muito que não procurava saber dela, evitava ler as revistas ou conhecer notícias sobre si, mas aquela tinha chegado até ele sem pedir.

 

“Querido Tiago, perdoa-me tudo o que fui para ti, melhor dizer tudo o que não fui.
O meu marido traiu-me e hoje vivo numa casa com os meus filhos, mas um vazio completa-me, não foi isto que eu sonhei, não é isto que quero.
Perdoa-me”

 

Tiago leu a mensagem calmamente e naquele momento era ele quem sorria de forma irónica.
- Que foi querido? – Perguntou Alice.
- Nada meu amor. – Disse dando-lhe um beijo na testa.

O amor vive-se nas mais pequenas coisas. O gesto mais pequenino é aquele que ao ser grande bate no peito com força, que nos marca. Não são as coisas que se podem comprar que nos trazem a felicidade. A verdade é que “quem tudo quer, tudo perde”, Sofia não perdeu tudo, mas perdeu o essencial, aquilo que para si poderia ter sido tudo: o amor verdadeiro.

15
Mai16

[Simplicidades da vida] amigos

Carolina Cruz

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Mesmo depois de todas as comunicações, tecnologias e redes sociais do mundo, o melhor mesmo continua a ser uma mesa rodeada de bons amigos, entre gargalhadas, parvoíces e conversas longas. Amigos esses que teremos sempre, independentemente de tudo, estarão lá no bom, no mau e no melhor para te fazer sorrir, para te levantar quando fraquejas e para brindar contigo aos melhores anos da tua vida e da deles. O melhor do mundo são os amigos que temos o prazer de acompanhar e de nos fazerem sentir bem, brindando de bem com a vida.

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